segunda-feira, outubro 27, 2014

China’s Navy Is Already Challenging the US in Asia | The Diplomat

China: um osso cada vez mais duro de roer

À medida que os Estados Unidos caminham para a falência financeira, e sobretudo moral, a sua capacidade de exercer as prerrogativas imperiais diminui dia a dia. O seu poder de tiro é avassalador, mas numa guerra balística nuclear, já sabemos, não há vencedores. Pode destruir países indefesos com sucessivos bombardeamentos aéreos e guerras vicariantes (proxy wars), e gerar com estas chachinas assimétricas por si engendradas (o célebre 'terrorismo'), mas não tem conseguido ocupar nenhum novo metro quadrado de terra ou mar em parte alguma do planeta. Estranho, não é?

Quando é que os americanos estudam o Tratado de Tordesilhas, e percebem de uma vez por todas que, às vezes, é melhor dividir para partilhar, do que dividir para reinar?

China’s Navy Is Already Challenging the US in Asia | The Diplomat

1 comentário:

Quarentão disse...

Chiça, ainda bem que não foram os americanos a "desafiar" a marinha de guerra da China ou, já agora, de qualquer outro país com governantes igualmente caridosos para com o seu povo... pois seriam logo acusados, no mínimo, de atitudes imperialistas com vista ao domínio global através do poderio militar!!!

Livraram-se de uma bela acusação... estes americanos!


Foram só os chineses... e como foram só os chineses a desafiar (o que é afinal um desafio?)... a desafiar a marinha de guerra de outro país (coisa sem qualquer importância ainda para mais sendo o outro país os EUA), então está tudo bem! E os americanos até merecem, não é assim caro António Maria?


Dir-se-ia até ainda mais: tudo absolutamente normal e a atitude em nada é alarmante pois os bem intencionados líderes chineses estão apenas a restabelecer o equilíbrio mundial de poder (coisa sempre tão bem vista por quem pensa ainda não ter que chegue e quer mais) entre o ocidente e o oriente (não importa se de preferência a tender mais para o oriente, para eles) pelo que tão benevolentes líderes estão apenas no seu direito de fazer valer pela força a renovada importância económica da China nomeadamente através dos seus navios de guerra desafiando militarmente todos os que considerem estarem a atravessar-se no muito ambicionado caminho para uma nova grandiosidade a fazer lembrar a de outras dinastias séculos atrás.


São apenas ambições dos magnânimos líderes chineses portanto está tudo bem, descansemos... naturalmente!