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segunda-feira, março 17, 2014

Revista Seara Nova - Bolha imobiliária em Portugal: realidade ou ficção

Atenção às negociações em curso entre Jorge Coelho e Miguel Relvas-António Arnaut protagonizadas pelos bonecos Seguro e Coelho laranja


"De acordo com alguns especialistas do imobiliário, o excedente de fogos existente, parando a construção de novos fogos, daria para as necessidades previsíveis até 2050."
Este artigo de Fernando Sequeira, publicado em 2011 pela Seara Nova, sobre a bolha imobiliária portuguesa é mais oportuno que nunca — sobretudo quando o cretino lóbi do cimento arregala de novo as órbitas ao ouvir o tilintar dos próximos fundos comunitários e o cozinhado que Jorge Coelho está a preparar desde que tomou conta do Tó Zé inseguro!
“Quando afirmam que em Portugal não há nenhuma bolha imobiliária, tomando por base a evolução do preço da habitação, escoram-se no facto de haver países, como a Irlanda, em que tomando para índice 100 o ano de 1996, este índice atingiu o valor de 300 em 2006 (256 em 2011), em Espanha atingiu o valor de 280 em 2007 (256 em 2011), em Itália atingiu o valor de 177, que estabilizou entre 2005 e 2009, e em Portugal atingiu o valor de 154 em 2009.

Mesmo assim, em Portugal, o preço cresceu 54 % em 13 anos, ou seja, um crescimento de 4,15 % ao ano, valor muito superior ao crescimento do Iìndice de Preços no Consumidor (IPC) nesse período.

Todavia, a mensagem que o pensamento dominante verdadeiramente pretende fazer passar, é que não há nenhuma questão imobiliária, não há nenhum problema no imobiliário em Portugal.”

[...]

“... com referência a Março de 2011, após a publicação da versão definitiva do Census 2011. De acordo com o Census de 2001, estavam vagos 10,8 % dos alojamentos existentes à data, ou seja, cerca de 522 milhares de fogos. Não nos esqueçamos contudo, que desde essa data até 2009 (inclusivé), foram construídos, pelo menos mais 740 mil fogos.

De acordo com alguns especialistas do imobiliário, o excedente de fogos existente, parando a construção de novos fogos, daria para as necessidades previsíveis até 2050.”

Revista Seara Nova - Nacional - Bolha imobiliária em Portugal: realidade ou ficção

quinta-feira, novembro 08, 2012

Totó inSeguro acordou

António José Seguro acordou!
Imagem: WHKITG

A dita Esquerda só tem um passo seguro a dar: exigir uma distribuição mais justa da austeridade, como aliás a Troika propõe, e insiste que seja levada a cabo!

Seguro prepara socialistas para a queda prematura do Governo

Económico, Márcia Galrão
07/11/12 00:05

Comissão Política pressionou líder para que o PS apresente propostas concretas.

A reunião da Comissão Política do PS da última segunda-feira serviu para António José Seguro deixar duas mensagens: é preciso preparar o partido para a hipótese cada vez mais alargada de a legislatura não chegar ao fim e assumir perante os portugueses que muitas das coisas que lhes têm sido retiradas não poderão ser restituídas mesmo que os socialistas assumam o poder.

Segundo várias fontes presentes na reunião, o secretário-geral do PS reconheceu que a situação do país tem mudado muito nos últimos meses e que, se quando foi eleito pensou que estaria na oposição até 2015, o "alarmismo social" e a fase crítica que o país vive sugere que essa ideia seja "revista". No entanto, Seguro também terá dito que não sabe se o PS já está preparado para fazer esta análise.

Numa reunião muito participada, com muitas intervenções das várias alas do partido, terá ainda sido unânime a pressão para que o PS assuma propostas concretas na praça pública e tome a dianteira do debate inevitável que tem que ser feito de renegociação da dívida e do próprio memorando de entendimento com a ‘troika'.

A partir do momento em que António José Seguro aceitou retomar o diálogo institucional com o Governo, os socialistas consideram que é preciso ser agora consequente e participar activamente nas próximas avaliações da ‘troika' com propostas concretas. Da ala mais à direita, coube a Ricardo Gonçalves pressionar a direcção nacional para sugerir reformas profundas, tal como tem sido assumido por vozes como Manuela Ferreira Leite ou Miguel Cadilhe. Do lado oposto, Pedro Nuno Santos considerou que o PS tem que liderar o debate de renegociação do memorando e dizer o que propõe que se altere. Resumindo: as duas alas pediram uma "clarificação", como assumiu fonte presente na reunião ao Diário Económico. [...]

Apesar de questionado sobre o conteúdo da carta que o primeiro-ministro lhe enviou, Seguro manteve firme a decisão de não revelar o seu teor. Quanto às pressões de que foi alvo, lembrou que este não é o momento de olhar para o PS, mas para o país, e que é preciso manter um relacionamento institucional sério com o Governo.

Fonte socialista adiantou, ainda, que grande parte da intervenção do líder foi dedicada à situação do país, com exemplos de situações dramáticas de famílias e de empresas nacionais - casos de todo o país que disse chegarem ao seu conhecimento diariamente.

Quem andou a comprar dívida portuguesa não foi a Alemanha, foi a banca portuguesa e a Caixa (que se sobre endividaram junto do BCE, e a quem deixaram umas cautelas de risco elevado), assim como —pasme-se— o principal fundo de pensões do estado... português!

Desafio, pois, o PS do inseguro Seguro, o PCP do megafone Jerónimo, e o Bloco do reciclado Mao, a desfazerem este nó! Quem pagará a reestruturação que defendem para a gigantesca dívida pública portuguesa? Se a dita dívida está em boa parte sentada ao colo dos bancos indígenas à beira da falência, do banco público, igualmente insolvente, e do fundo de pensões do tal estado social, cuja liquidez dá para oito meses, a quem servirão as vossas desmioladas alternativas ao memorando da Troika assinado pelos três partidos do arco da desgovernação?

Se quiserem não pagar, ou pagar menos, já sabem quem ficará com o calote ao colo, não é? E então?

A Autoeuropa, a SAP e a Simens são algumas das empresas que funcionam bem em Portugal há décadas, ao contrário de tudo o que vem dos piratas do PS, dos piratas do PSD, dos piratas do BES, da Mota-Engil, do Grupo Mello e do resto da corja de imbecis e de ladrões que levaram o país à bancarrota e insistem em roubar o que resta.

Usar a Alemanha, a tia Merkel, e a Troika, como bodes expiatórios da pirataria local é mais uma prova de demência de uma parte dos indígenas da Tugolândia, que assim bem merece a má sorte que lhes caiu em cima.

Há uns séculos atrás a mesma corja de então expulsou sucessiva e alegremente os judeus, culpando-os da bancarrota do país. Expulsou os Jesuítas da Lusitânia do oeste e do Brasil. E, algumas décadas depois, extinguiu as ordens religiosas, para depois vender a pataco conventos e igrejas, cujas pedras foram usadas para fazer muros, casotas e tanques de água, deixando à vista até hoje cicatrizes escandalosas na paisagem de ruínas de pedra que abunda pelo país. Em todos estes casos citados o objetivo foi o mesmo: obter liquidez para tapar as finanças públicas arruinadas. Os criminosos de então são os mesmos de hoje: a corja dos rendeiros e dos burros com poder a soldo dos primeiros.

Ou seja, expulsámos, sucessivamente, gente que sabia fazer dinheiro, mas sobretudo gente culta e que sabia pensar. Ficaram, já então, a maltratar este pobre país, os burros do poder, os cretinos assessores, os rendeiros de sempre e os putos e putas da corte. A comandar ficaram e estão, lançando milho à populaça estupidamente agradecida — como galinhas.

Uma vez mais, a mesma corja de burros dominantes, incultos e criminosos, lança o povo contra os credores, no preciso momento em que estes enviam o dinheiro que paga mensalmente os vencimentos da função pública, dos governantes, e os lucros usurários dos banqueiros e dos rendeiros protegidos desta cloaca da Europa.

Há porém uma diferença: desta vez, não conseguirão expropriar os credores externos. Apenas podem roubar a Previdência Social e rebentar de vez com o estado social — o que têm estado a fazer nas costas dos eleitores.

E assim, não pagar é assunto muito sério também, cujo preço só poderá ser o fim deste imprestável regime, desta democracia populista, desta partidocracia sem concerto nem conserto, de mais uma cleptocracia disfarçada.

Espero bem que, desta vez, esta bancarrota arruíne boa parte da corja que matou, uma vez mais, Portugal. Os portugueses pobres e remediados estão a ser arruinados diariamente, pelo que nada têm que temer da ruína dos ricos que assaltam o país cantando e rindo.

terça-feira, julho 31, 2012

Brasil: TAV: Trem de Alta Velocidade

A Alta Velocidade ferroviária é um dos novos paradigmas de desenvolvimento sustentável

O “Trem de Alta Velocidade não tem apenas importância do ponto de vista da logística de passageiros” — é uma vantagem tecnológica de quem a aplica e desenvolve, estúpido!

Vale a pena ler o oportuno artigo do antigo secretário de Política Nacional de Transportes brasileiro, José Augusto Valente, sobre “Os frágeis argumentos contra o trem de alta velocidade brasileiro (TAV)”. E já agora medite-se no caso pioneiro de Espanha a este propósito: tem a segunda maior rede de Alta Velocidade ferroviária do mundo, logo depois da China, ganhou recentemente à França o concurso para ligar Meca e Medina (450 Km) por comboio AV, e está em todas as corridas onde se preveja construir linhas de TGV, AVE, TAV, HSR, ou como lhe queiram chamar, menos Altas Prestações — pois de prestações já bastam as que somos forçados a pagar pela obscena dívida acumulada, cortesia dos falidos ladrões e dos populistas que tomaram de assalto a democracia portuguesa.

En 2014 podrían iniciarse las obras para que en 2020 pueda entrar en servicio el primer tren de alta velocidad

Tras la constitución de ETAV (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade), el Gobierno Federal de Brasil se propone lanzar antes de fin de año una licitación internacional para contratar a la empresa o consorcio que elaborará el proyecto de ingeniería de la primera línea de alta velocidad del país.Así, la elaboración del proyecto de la línea que enlazará Río de Janeiro, Sao Paulo y Campinas, 511 kilómetros para un tiempo de viaje máximo de 99 minutos entre Río y Sao Paulo, saldrá a licitación con un plazo de ejecución de alrededor de un año, y ETAV prevé que se presenten empresas brasileñas en consorcio con ingenierías extranjeras. Via Libre, 11 jul 2012.

Alta Velocidade liga São Paulo ao Rio de Janeiro (511Km) em 99 minutos

Será que em Portugal haverá força suficiente para travar de uma vez por todas a máfia do novo aeroporto da Ota em Alcochete? Que diz o Cavaquinho sobre isto? E o Passos de Coelho? E o beato Seguro? Afinal a quem devem obediência estas criaturas: aos eleitores, à racionalidade mais vulgar, ou aos salgados e melros desta praia à beira-mar plantada?

Já repararam no preço do petróleo? Ainda não ouviram dizer que o petróleo barato, e portanto o festim do crescimento indolor, acabou? Os aviões, tal como os TIR, autocarros e automóveis particulares não se movem a vapor de água. Que o diga o gaúcho da TAP, que o diga o rendeiro-mor das autoestradas. Até o corticeiro da GALP aprenderá depressa que o futuro está na mercearia de proximidade. Eu prevejo que, mais cedo ou mais tarde, e certamente antes de 2020, o preço do petróleo será regulado à escala europeia, ou mesmo mundial, o consumo racionado, e as margens de lucro severamente penalizadas.

Espanha será o protagonista de um dos principais consórcios concorrentes ao Trem de Alta Velocidade brasileiro. Por sua vez o Brasil, como escreve José Augusto Valente, “dominando a tecnologia dos trens de alta velocidade, será referência mundial em projeto, construção e manutenção das vias permanentes, como na fabricação de equipamentos para a indústria dos trens de alta velocidade. É disso que se trata e não de uma obra ferroviária, como alguns querem fazer crer.”

Portugal andou a dormir na Ota. Depois de destruir a Sorefame —hoje não temos quem faça uma chapa para os nossos comboios—, e depois de levar a canadiana Bombardier a deixar o país (não foi cherne Barroso?), as nossas brilhantes mentes políticas, económicas e financeiras apostaram tudo no novo-riquismo automóvel e aéreo. O resultado está a vista: só a TAP tem um endividamento e compromissos que chegam aos seis mil milhões de euros — ou seja, tanto como todo o valor previsto das privatizações anunciadas.

No Irão e na China os criminosos económicos já começaram a pagar pelas suas malfeitorias, e de que maneira! Nos EUA, no Reino Unido e na Suíça também, mas a procissão ainda vai no adro....

segunda-feira, setembro 12, 2011

Portugal dos Pequenitos

Genealogia

Ando a redescobrir o Porto e Cinfaes, mais precisamente, o antigo concelho de Ferreiros de Tendais, perto de Aregos, onde me prende um galho genealogico que comecei a estudar, lendo cartas, contratos e testamentos desde 1870. Nao deixa de ser extraordinario o pouco que os galaico-lusitanos mudaram desde entao!

Nao se trata de uma critica, mas da confirmacao de uma tese conservadora q alimento ha algum tempo: o nosso atraso, ou a resistencia a certas corridas progressistas, tem-nos defendido da extincao. Por exemplo, o facto de dezenas, se nao mesmo centenas de milhar de portugueses ainda terem um bocado de terra seu, faz de todos nos um pais bem mais rico do que, por exemplo, os Estados Unidos, ou a Inglaterra. Quanto mais desesperada for a crise energetica mais claramente perceberemos este detalhe de sobrevivencia!


Observacoes de um turista acidental pela cidade do Porto

Na realidade nao sou turista, mas retornado intermitente. Estou a apaixonar-me de novo por esta cidade.

Notas de passeio: pobreza a cada esquina, mas ainda assim dignidade e estoicismo em cada loja, passeio, e pastelaria. Os ricos e novos ricos empobrecidos continuam na mesma, como quando eu estudava Portugues com Oscar Lopes no agora liceu Rodrigues de Freitas: hoje levam os caes a cagar os passeios sem cuidar de apanhar os presentes (supoem que como andam sempre de carro, nunca chegarao a pisar a merda). Desconhecem passadeiras para peoes, e continuam a deliciar-se com os seus "brutos carros". Andar na rua, para todos, do mais pobre ao mais rico, continua a exigir aparencia. As raparigas nao me deixam as orbitas em paz. Come-se divinalmente por 7 euros - eu disse divinalmente! E a cidade, bom a cidade tem uma verdadeira estrutura urbana (provavelmente a unica em todo o pais), quer dizer, ossatura de urbe, o contrario de Lisboa, onde temos a Baixa, os bairros historicos encavalitados ao longo da margem do Tejo, a margem do proprio Tejo, e depois, tudo o resto, incluindo as avenidas novas (excepto Alvalade) sao suburbios ou, na melhor das hipoteses, arredores (como Cascais e a praia onde vivo). As ruas do Porto sao a perder de vista, planas para andar, habitadas, movimentadas, promiscuas, comerciais, conviviais, atenciosas, onde conviver se mistura como aquilo que faz das cidades o contrario das aldeias e dos suburbios. As pessoas do Porto, salvo quando vao enfiadas nos brutos carros, sao de uma simpatia surpreendente para quem, como eu, apesar dos pais e avos nortenhos, se habituou ha decadas a uma cidade mais dura e heterogenea: Lisboa. Nao coloco uma cidade contra a outra. Vivo ambas como grandes dadivas da minha vida.


Abaixo de Braga

O Jota Seguro veio a Braga dizer nada. Que outra coisa poderiamos esperar de mais um cu pelado da politica partidocrata que temos? O Mario Soares, coitado, deve ter sentido o muro da historia tombar sobre os seus pergaminhos. Afinal foi obreiro de que coisa? Da queda da ditadura, nao foi concerteza. Da democracia populista e corrupta que temos, foi certamente um dos responsaveis. Nem a sua fundacao se safa, pobre diabo!


Lobi da Ota em Alcochete nao desiste 

O Sol diz q Portugal se prepara para perder toda a sua credibilidade negocial e diplomatica perante Madrid e Bruxelas, deitando a perder centenas de milhoes de euros de investimentos ja realizados, outros tantos prometidos, e sobretudo a palavra dada em tres cimeiras ibericas.

Tudo isto por causa do lobi do embuste da Ota em Alcochete, de dois lideres partidarios q so no TGV dizem n poder falhar as imbecis promessas eleitorais que dizem ter feito, e da total desorientacao q a cada dia q passa devora os "politicos" do actual governo. Espero bem q os independentes n caiam na tentacao de ceder a ponto de nao poderem, nem exigir, nem corrigir, nem sair com dignidade do governo. Salazar, quando foi ministro das financas tb encontrou entao uns abranhos e uns abrunhos da mesma laia. Mandou-os bugiar e regressou a Coimbra. Depois, sabemos o q aconteceu. No caso vertente, se os independentes falharem, teremos duas hipoteses: a Troika passa a escrever a agenda do Conselho de Ministros, tout court, ou entao, fa-lo-ao directamente Bruxelas e Frankfurt. Dizer q uma ligacao ferroviaria para pessoas e mercadorias entre as duas capitais da peninsula iberica (+ de 10 milhoes de pessoas) seria uma ruina, ou coisa pouca, ou demasiado cara, alem dum insulto a nossa inteligencia, seria a prova cabal de q a corrupcao do Bloco Central estaria viva e bem viva (apesar do voto penitente do sacristao Seguro), e que, por uma vez, teria conseguido ludibriar a Troika, Bruxelas, Madrid, e todos nos, com a prestimosa colaboracao da desmiolada e indigente merdia lusitana.

Merdia lusitana significa o estado terminal a que chegou a falida, desmioalada e cada vez mais dispensavel imprensa escrita e audiovisual que temos. Toda ela se dobra, saliva e prostitui com quem lhe paga o servicinho de propaganda. Mandaram-na berrar, gesticular, denunciar, perseguir o "TGV" (uma quimera de que desconhecem absolutamente a origem e a natureza), e ela obedece. Mandaram-na escrever lencois e biblias sobre a solidez e o avanco tecnologico inultrapassavel da nossa banca, e assim fizeram. Pagaram-lhe para nao abrirem o bico sobre a TAP, o roubo da agua e a monumental burla das barragens, e como se constata, nao sai um pio sequer daquela honestidade toda, daquela sensibilidade cada vez mais efeminada e o seu putativo sacrossanto direito de investigar e contar a verdade. Desque quando tal acontece? Ou melhor, desde quando tal deixou de acontecder. Cherchez la putain!


O roubo da agua (1) e o embuste das barragens

O cabotino Mexia e a corja da Endesa e da Iberdrola querem atar os Portugueses durante 75 anos (75!) a um Plano Nacional de Barragens que vai custar mais de 16 mil milhoes de euros, para um ganho energetico igual a zero! Repito: zero!! Com este dinheiro fariamos toda a nova rede feroviaria portuguesa de bitola europeia, uma das poucas saidas economicas para um pais periferico quando o petroleo der o berro, ou for tao caro q nenhum TIR circulara pelas entao falidas, abandonadas, esburacadas, deserticas e re-nacionalizadas autoestradas portuguesas. Mais: a ligacao ferroviaria prevista entre o Poceirao (Pinhal Novo) e o Caia custara menos do que a Caixa Geral de Depositos emprestou ao Joe Berardo para jogar e perder no casino do BCP. Alguem teve ja a paciencia de explicar estas verdades aos senhores da Troika?

Post scriptum: as faltas de acentos e o texto corrido sao frutos de tres semanas de viagens. Quando regressar ao poiso habitual, volto a escrever com ortografia correcta e mais cudiado!

NOTAS
  1. As araras da Esquerda clamam contra a privatizacao da Aguas de Portugal, confundindo a arvore com a floresta. O real problema chama-se Lei da Agua e o que a dita transfere em materia de exploracao privada dos recursos hidricos nacionais, do dominio publico, para o dominio privado... da EDP, da Iberdrola e da Endesa!!! Talvez o novo sacristao do PS, a quem auguro uma passagem curta pelo secretariado cor-de-rosa, se possa indignar com isto, depois de estudar o dossie, claro! Que tal To Ze, comecares por aqui a tua cruzada contra a grande corrupcao?

ULTIMA ACTUALIZACAO: 12 set 2011, 22:58