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quarta-feira, maio 04, 2011

Bin Laden ou Geronimo?

Chamar a Bin Laden, Geronimo, revela bem o estado de decadência da América

Geronimo, chefe Apache derrotado e humilhado pelo invasor europeu.

In 2009, Ramsey Clark filed a lawsuit on behalf of people claiming to be Geronimo's descendants, against, among others, Barack Obama, Robert Gates, and Skull and Bones, asking for the return of Geronimo's bones — in Wikipedia.

O grande guerreiro apache Geronimo foi derrotado pelas tropas americanas ao fim de dezenas de anos de guerra contra o invasor europeu. Preso, julgado e afastado para sempre das suas terras, num processo de humilhação imparável que viria a culminar na sua conversão em atracção de espectáculos e feiras, esta figura lendária da história americana foi agora usada como nome de código de Osama Bin Laden, no âmbito da anunciada operação de captura do líder saudita da Al-Qaida.

O militar que supostamente atingiu no coração e na testa o antigo guerrilheiro saudita e notório terrorista, destruindo-lhe o crânio, terá gritado "Geronimo!" — ao que se terá supostamente seguido uma ovação de Obama e do seu círculo próximo na Casa Branca, como se estivessem a ver um filme de cowboys e índios.


Das duas uma: ou estão a ver televisão, ou participando num crime de guerra e invasão de território soberano

As explicações oficiais sobre a operação que terá levado à segunda morte de Bin Laden (pois, segundo Benazir Bhutto, este já teria sido assassinado anos antes) parecem tudo menos convincentes.

A primeira imagem passada para a imprensa americana e largamente publicada era um grosseiro trabalho e Photoshop. A segunda imagem, que publicamos abaixo, é mais uma falsificação caricata. Aguardam-se novas provas substanciais do êxito da grande caça ao homem que já estava morto!

O relato diz que Bin Laden foi atingido na cabeça por um militar de elite da US Navy conhecida por SEAL. Na cabeça?! Desde quando é que se atinge na cabeça um alvo de caça tão precioso? As duas primeiras fraudes publicadas mostram, de facto, simulações gráficas desastradas de orifícios de entradas de balas. No entanto, depois de ver denunciadas estas falsificações grosseiras, o governo americano pôs a circular outra história: o tiro na cabeça teria sido, afinal, devastador, tendo arrancado metade do crânio do terrorista. Daí a hesitação em exibir o troféu de caça. Hummm.... Queremos ver a nova foto-montagem!

Se a primeira foto-falsificação (post anterior) parece retirada dum sítio de pornografia violenta, esta veio certamente dum salão de efeitos especiais para filmes de série B

Voltando a Geronimo. Como refere Elaine Meinel Supkis em Operation Geronimo: Get That Skull, há algo de verdadeiramente soturno e umbilical na correlação estabelecida entre o guerrilheiro muçulmano Osama Bin Laden e o guerrilheiro apache Geronimo.

A caveira e alguns ossos do antigo chefe índio terão sido roubados da sua sepultura por membros de uma associação académica sinistra, da universidade de Yale, chamada Skull and Bones. Um dos presumíveis autores deste roubo foi o antigo estudante de Yale e mais tarde banqueiro de Wall Street, Prescott Sheldon Bush, pai de George H. W. Bush (ex-presidente dos EUA) e avô de George W. Bush (ex-presidente dos EUA).

Para completar esta intriga é preciso recordar que o pai de George W. Bush foi sócio do pai de Bin Laden em negócios relacionados com petróleo, construção civil e armamento. Bin Laden, por sua vez, liderou a guerra da CIA contra a invasão soviética do Afeganistão, até ao momento em que cortou relações com a monarquia corrupta e ditatorial da Arábia Saudita, e declarou guerra à América.

Será que alguém pediu a cabeça de Bin Laden para a colocar ao lado do crânio e ossadas roubados da tumba do lendário chefe apache?

Eu inclino-me para a hipótese menos “gore” — a de estarmos na presença de mais um enorme embuste do decadente império americano e de um crime de guerra executado ao mais alto nível político, e em directo da Casa Branca!

ÚLTIMA HORA (04-05-2011 10:17): as interrogações na imprensa de referência já começaram (ler este artigo do Guardian)