Mostrar mensagens com a etiqueta comunidades rurais. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta comunidades rurais. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, maio 12, 2014

Defendam as vossas quintas



Cuidado com o CDS e a senhora Cristas


Os pequenos países devem apostar na agricultura familiar e comunitária, e evitar a voragem financeira predadora das agro-indústrias. Mas para atingir este objetivo é preciso confrontar sobre esta matéria, direta e regularmente, a corja partidária: PS, PSD e CDS-PP.

Área urbanizada do planeta triplicou em 14 anos
Público, 05/05/2014 - 13:21

A superfície terrestre voltou a ser catalogada depois de um levantamento feito em 2000. Catorze anos depois, a versão actualizada é a mais detalhada de sempre sobre a forma como está distribuído o planeta. Conclusão: a área com construção humana triplicou e ocupa agora 0,6% da Terra, enquanto as zonas de cultivo e as cobertas por árvores diminuíram.

A base de dados Global Land Cover SHARE, divulgada pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) das Nações Unidas, reuniu informação sobre toda a superfície terrestre recolhida através de imagens por satélite e da harmonização de definições e padrões internacionalmente aceites para a classificação da superfície terrestre. Até aqui, este processo era complexo, já que eram utilizados dados de países e organizações recolhidos através de processos com diferentes critérios de selecção de informação.

Regressar à aldeia?

Muitos portugueses que trocaram o campo pela cidade,
  • estão deprimidos, sem dinheiro para comprar medicamentos, pagar a água e a luz;
  • a maioria veio do campo no final dos anos 50 e início dos anos 60 julgando que iriam viver muito melhor na cidade;
  • deixaram as suas terras onde não passavam fome, nem tinham contas para pagar todos os meses, e vieram viver em barracas nos arredores do Porto e Lisboa;
  • muitos deles receberam casas municipais,  mas passaram a pagar renda alguns anos depois, rendas, taxas e consumos que hoje não conseguem suportar;
  • a maioria tem, porém, vergonha de voltar à terra de onde acham que nunca deveriam ter saído;
  • e o pior é que agora não têm dinheiro para recuperar as suas antigas casas (onde não pagavam qualquer renda), campos e leiras, e pesa sobre eles a ameaça da senhora Cristas, do CDS, e dos especuladores do costume, para quem, depois da bolha da construção civil ter rebentado, a próxima vítima é a propriedade rústica 'abandonada'.
Uma saída limpa, neste caso, seria criar uma linha de crédito bonificado para ajudar a recuperar as pequenas propriedades rústicas. Esta linha de recuperação económica do campo deveria ser acompanhada de um programa de educação ecológica e formação/certificação profissional, cujo orçamento deveria financiado por uma fração dos muitos milhares de milhões de euros da formação que vão para o lixo, mas enchem os bolsos partidariamente assistidos de quem pode aproveitar-se dos programas desmiolados, e sobretudo capturados por interesses poderosos, da Comissão Europeia.

Atualizado: 12-05-2013 13:49 WET