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segunda-feira, julho 04, 2016

O ilhéu ferroviário português



Europa não alimenta burros a Pão de Ló


A linha Aveiro-Mangualde é a primeira baixa no plano de investimentos ferroviários que o Governo apresentou em Fevereiro. Segundo adiantou o Público, o projecto, no valor de 675,3 milhões de euros, candidatou-se a uma verba de 404,8 milhões em fundos comunitários. Mas, no âmbito do fundo Connecting Europe Facility (CEF) foi chumbado por Bruxelas porque a análise custo-benefício era negativa. Negócios, 4/7/2016

E não há consequências? Há muito que é pública a ausência de uma estratégia ferroviária portuguesa convergente com o programa comunitário de redes de transportes interoperáveis. Foram já atiradas ao lixo muitas centenas de milhões de euros comunitários à conta desta bravura de piratas, cozinhada em nome da lutra 'contra o TGV'. Tudo o que os irresponsáveis e aldrabões que nos governam propõem a Bruxelas para ser financiado é o isolamento ferroviário português. Bruxelas já deu para estes peditórios do nacionalismo indigente, e não irá mais em cantorias mal amanhadas, mintam o que mentirem os governantes às suas populações.

Os políticos do Bloco Central, e agora também da geringonça, têm insistido numa via ferroviária orgulhosamente só e falida, defendendo, sem o assumirem, a transformação da rede ferroviária portuguesa num ilhéu ferroviário. A bitola ibérica deixará em breve de existir em todas as linhas ferroviárias espanholas que chegam à fronteira portuguesa. Logo, os comboios que circulam em Portugal, agarrados à sacrossanta mania do monopólio e das rendas de estado, deixarão em breve de ir além da fronteira com Espanha. É, aliás, prevendo que a estupidez do Terreiro do Paço e de São Bento dure mais uma década, que os espanhóis lançaram ao longo da raia uma série de portos secos para aí se procederem às transferências das mercadorias das composições vindas de Sines, Setúbal, Lisboa, Aveiro e Porto-Matosinhos, para os combóios europeus.

O lóbi dos transitários tem feito muita pressão para que o transporte rodoviário pesado continue a dominar o país. Mas os ventos não sopram a seu favor. O preço do petróleo e as taxas verdes pesarão cada vez mais sobre este modo ineficiente de transporte, tornando as mercadorias oriundas da aldeia lusitana cada vez menos competitivas, e as importações cada vez mais caras. Onde estão os famosos economistas-políticos deste país? Na bicha das comissões de serviço e das encomendas de estudos—onde sempre estiveram—, presumo.

Sabem qual é a origem desta monstruosidade? Eu repito: o lóbi do NAL da Ota em Alcochete, que, pelos vistos, ainda mexe.

Será que o invertebrado ministro do pseudo planeamento e da ruína das infraestruturas que temos, Pedro Marques, sabe porque tem feito tanto disparate desde que entrou neste governo? Provavelmente não.

sábado, março 08, 2014

Autoeuropa deixou de usar comboio para exportar automóveis


Os tugas não aprendem, nem mesmo quando estão a desaparecer na sua própria miséria!


Este governo deixou ir para Espanha e França 800 milhões de euros  que estavam reservados a Portugal no anterior quadro comunitário de apoio na condição de fazermos uma nova ligação ferroviária Lisboa-Madrid. Os rendeiros e os ladrões do regime queriam um novo aeroporto, uma cidade aeroportuária, uma nova travessia do Tejo no corredor Chelas-Barreiro, barragens, mais autoestradas, túneis,  e sobretudo betão, muito betão, que é a única coisa que os empresários que capturaram os partidos e os governos desta praia lusitana à beira-mar plantada sabem fazer, e onde o saque que nos trouxe até aqui é garantido. Ou isto, ou intelectuais de mercearia.

As burocracias, incluindo ministros e administradores de empresas públicas, partidos assentados em São Bento, corporações profissionais e empresariais secularmente encostadas há mama orçamental, e até autarcas e sindicatos desmiolados, transformaram o 'TGV' num demónio e jogaram, como sempre fazem, o Porto contra Lisboa para confundir o pessoal. Os resultados estão à vista.

Recentemente publicaram mais estudo, desta vez sobre os próximos investimentos estratégicos a serem financiados pelo próximo quadro comunitário de apoio, o qual não passa dum embuste sem qualquer consistência nem formalidade, e que, como já é sabido, não sequer tido em conta por Bruxelas seja para o que for. Areia para os olhos da burocracia e autarcas sem cabeça e pouco mais. O ridículo Seguro, em vez de expor o embuste, e de traçar publicamente o quadro estratégico que defende quando for governo, anda a brincar às escondidas com o Passos de Coelho. Pior, acaba de dar um tiro na testa ao convidar Jorge Coelho para o substituir!

REFERÊNCIAS

Autoeuropa deixou de usar comboio para exportar automóveis - Automóvel - Jornal de Negócios

Debate sobre infra-estruturas arranca sem estudos sobre seis dos 15 projectos mais prioritários - i online.

domingo, fevereiro 16, 2014

Where Europeans go on vacation, once they leave their country - Quartz

Turismo: da fantasia à realidade


Enquanto a grande porca do orçamento e os porcos, porquinhos e leitões continuam viciados no leite grátis que sai das tetas fiscais que asfixiam milhões de portugueses e conspiram novos embustes para roubar os euros da comunidade destinados ao progresso do país —distribuindo ciosamente o mal pelas aldeias da nomenclatura corrupta e indolente que desgraçou Portugal—, ora em nome do mar, ora em nome do turismo, e sempre, sempre, em nome da lenga lenga mentirosa da criação de empregos, a realidade, essa, entra pelos olhos dentro de quem quiser vê-la.

Por exemplo, o mapa recentemente publicado por um estudo da União Europeia prova à saciedade que a única medida estratégica em matéria de transportes que Portugal precisa urgentemente de encetar é a recuperação da sua ferrovia, para mercadorias e para passageiros. Uma ferrovia que não existe, que tem que ser erguida quase do zero, para ligar em rede capilar todas as capitais de distrito do país entre si, e a rede, por sua vez, a Espanha-França-Itália, etc.

Criação de emprego? Aqui sim, há uma oportunidade de criação de emprego sustentável e durável. Portugueses, acordem e sacudam do vosso bolso a sarna que vem devorando a vossa carne e que se aproxima perigosamente dos vossos ossos!

O turismo europeu move-se assim, e não como anunciam as carraças indígenas
Many people’s dream vacations involve travel to distant, exotic lands. But the reality is that most people take their holidays close to home. Europeans, for example, tend not to stray very far, generally seeking out the nearest sunny spot at home or in the near abroad.

A new survey by the European Commission found that EU residents generally stay in their home country during their time off—57% of people in the EU last year took a trip within their own country. More than 80% of Greeks, Croatians, and Italians took time off close to home in 2013, while Maltese, Belgians, and Luxembourgers were much more keen to go abroad, with fewer than 30% reporting that they took a domestic holiday last year. 

Where Europeans go on vacation, once they leave their country - Quartz

sexta-feira, janeiro 31, 2014

Portos pedem consenso na definição do investimento

A única proposta de consenso decente é esta: demitir o senhor Caldeirinha.
De resto, estaremos atentos ao significado da palavra 'consenso'. Em geral, significa falta de visão, falta de estratégia, delapidação da riqueza e das oportunidades nacionais, mais dívida pública a encher os bolsos da cleptocracia instalada, compadrio e corrupção. Bem-vindo ao Bloco Central senhor Seguro!
Vítor Caldeirinha evidenciou a particularidade de as conclusões terem resultado de um "trabalho conjunto realizado por muitas entidades", durante o qual "as empresas e a economia real" foram "chamadas a definir os investimentos estratégicos em transportes de forma consensual e alargada".
www.portosdeportugal.pt > Artigo > Portos pedem consenso na definição do investimento

Fundos europeus: Passos admite colaboração «próxima» do PS com Governo | Diário Digital

Extraordinário! Governo e Oposição partem e repartem fundos comunitários entre si, mas os portugueses nada sabem da negociata. É esta a democracia que temos. Quem vota nesta corja merece o que tem.

Fundos europeus: Passos admite colaboração «próxima» do PS com Governo | Política | Diário Digital