sábado, dezembro 30, 2017

Geringonça 2018


De pedra e cal?


Défice em novembro: 2,4%. Mesmo que venha a ficar nos 2%, estará ainda acima do défice previsto para a Zona Euro: 1,5%.

# Convergência? Népias!




source: tradingeconomics.com


Quanto ao crescimento, a comparação também não é assim tão risonha quanto a propaganda costista quer fazer-nos crer:

A previsão para o ano 2017, plasmada no Trading Economics, é a seguinte:
  • Portugal (2,4%)
  • Zona Euro (2,6%)

# Convergência? Népias!

Basta reparar no crescimento dos países abaixo listados, nomeadamente da Espanha, Irlanda e Polónia, para desvalorizarmos a entorse informativa da imprensa comprometida com a Geringonça, suas agências de comunicação, e seus duvidosos institutos de sondagens, sobre a excelência intrínseca da troika frente-populista pós-moderna que temos, e a genialidade do senhor Centeno.
  • Alemanha (2,8%)
  • Suécia (2,9%)
  • Holanda (3%)
  • Finlândia (3%)
  • Espanha (3,1%)
  • Áustria (3,2%)
  • Noruega (3,2%)
  • Polónia (4,9%)
  • Vietname (7,65%)
  • Irlanda (10,5%)
  • Turquia (11,1%)

Os ventos favoráveis da conjuntura internacional determinaram os resultados sofríveis da coligação envergonhada das esquerdas. A conjuntura internacional (políticas monetárias dos bancos centrais e petróleo abaixo dos $60/b), o turismo, o saque fiscal e a teta do BCE foram os principais fatores da melhoria do saldo entre despesas e receitas.

Menos impostos para todos, e menos segmentação da carga fiscal ao serviço do populismo reinante e das borlas especiais para os rendeiros e partidos do costume, teriam dado resultados bem mais satisfatórios, e sobretudo consistentes e duradouros. Basta olhar para pequenos países como a Irlanda, a Holanda, ou a Áustria, para se constatar o óbvio: a canga burocrático-partidária portuguesa impede o país de sair da cepa torta.

# Em  2018 não se esperam alterações bruscas na tendência apesar de tudo positiva de 2017 *

  • O petróleo de Brent andará em média, em 2018, pelos $64/b, em vez dos $54,8/b (2017)*.
  • O BCE deverá travar qualquer subida empinada das taxas de juro de referência.
  • Os técnicos de Bruxelas e as agências de notação financeira continuarão de olho nas contas públicas dos países da UE e em particular da Zona Euro, impondo assim balizas claras aos devaneios populistas do PCP e do Bloco.

# Resumindo: a Geringonça vai perdurar por mais algum tempo, a menos que estoure alguma guerra nuclear pelo caminho, ou que os portugueses emigrem menos e resolvam desparasitar o país.

NOTA: esta previsão talvez se venha a revelar demasiado otimista. Na realidade, a subida consistente dos preços do petróleo, agarrada por sua vez à depreciação do USD, parece apontar para um preço médio do crude de Brent, em 2018, na ordem dos $64/b. É bom para Angola e Venezuela, mas mau para as nossas exportações e importações, que ficam mais caras. O impacto da subida do petróleo na nossa dívida e nosso défice é, por outro lado, muito significativo.

Atualizado em 5/1/2018, 20:33 WET

As rendas da EDP




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Este quase monopólio é um fator de atraso económico e cultural do país.

Tudo começou na forma precipitada como se apostou nas renováveis. O preço dos parques eólicos é uma canga pesada sobre a competitividade da nossa economia. Correu-se um risco sem discutir amplamente o problema. Como sempre, bastou propaganda e meia-bola e força! Os prejuízos estão à vista, pois, como todos sabemos, as centrais nucleares, o gás natural e o carvão continuam a gerar eletricidade muito mais barata do que a que sai do vento que sopra quando quer. A despesa foi feita, o risco foi corrido temerariamente. Mas então, há que repartir os sobrecustos da aventura pelos que decidem, os que fizeram ou se meteram no negócio, e os que pagam a fatura final. E não, como aconteceu até agora, empurrar todo o preço do desvario para a fatura que recebemos mensalmente em casa.

Apesar dos efeitos visíveis da pressão da Troika, e dos comportamentos exemplares do ex-ministro Álvaro Santos Pereira, e do ex-secretário de estado da energia Henrique Gomes, as rendas obtidas em Portugal, que o senhor Mexia exporta para a América, ou usa para reduzir a dívida descomunal da EDP, continuam a ser um escândalo que a omnipresença da empresa em acontecimentos desportivos e culturais está muito longe de compensar.

Os portugueses deveriam investir na eficiência energética da sua economia e não alimentar cabotinos que alegremente se fazem decorar com exercícios de arquitetura duvidosa e arte conceptual requentada.


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quarta-feira, dezembro 27, 2017

Next Revolution

'These nerds are more powerful than standing armies'


Ethereum symbol white designed by Szabaduzso

Ethereum: a peaceful and silent revolution is on the way

In the past six months, blue-chip companies from BP to JP Morgan and Microsoft have endorsed ether, a rival to the best-known cryptocurrency bitcoin, and it has exploded in value by 4,400%. 
A 37-year-old former Microsoft research scientist called Gavin Wood wrote “100% of the code” for the currency, according to Brock Pierce, an early investor in both Ethereum, the computing platform behind ether, and bitcoin. 
Wood now runs a company called Parity Technologies, which has created a browser for the Ethereum network. 
in “British coder revealed as brains behind bitcoin rival”
Gavin Wood ‘wrote the code’ for ether — whose value has soared 4,400% this year
Danny Fortson in San Francisco
June 25 2017, 12:01am,
The Sunday Times



24th November 2014, Berlin. Ethereum ÐΞVcon-0 - Gavin: Welcome! Our mission: ÐApps. In this first video from the ÐΞVCON 0 series, Dr. Gavin Wood introduces the ΞTHÐΞV team and our mission: ÐApps, decentralized applications.

Vitalik Buterin explains Ethereum [in 3 minutes], 2014




Texas Bitcoin Conference in Austin, Texas, 2014. Vitalik Buterin explains what Ethereum is.


Keiser Report: New Crypto Phenomenon Ethereum (E569), 2014

DEVCON ONE: “Ethereum for Dummies” - Dr. Gavin Wood Ethereum Developer Conference. November 9th-13th, 2015 - Gibson Hall, London.




Vitalik Buterin - The Mastermind Behind Ethereum. Interview by Valerian Bennett. YouTube, 05/06/2017.

THE UNCANNY MIND THAT BUILT ETHEREUM
VITALIK BUTERIN INVENTED THE WORLD’S HOTTEST NEW CRYPTOCURRENCY AND INSPIRED A MOVEMENT — BEFORE HE’D TURNED 20. 
I remember waking up the first morning of the conference. I had fallen asleep the night before while most everyone was still awake, bedding down with a couch pillow in some back hallway of the house, earplugs in, hoodie cinched. When I walked into the living room I found it empty of people, but blinking and whirring with technology. Extension cords snaked across the floor, looping around empty beer bottles and the legs of a whiteboard that was tagged with equations and diagrams. I tried and failed to find an outlet for my phone. 
Buterin was the only person awake. He was sitting outside in a deck chair, working intensely. I didn’t bother him, and he didn’t say hello. But, I remember the impression he made on me at the time. This skeletal, 19-year-old boy, who was all limbs and joints, was hovering above his laptop like a preying mantis, delivering it nimble, lethal blows at an incredible speed. 
in Morgenpeck, Wired, 06.13.16




Today at Disrupt SF 2017 Vitalik Buterin sat down with AngelList founder Naval Ravikant to talk Ethereum. Because, well, Vitalik created Ethereum. Up front, Ravikant asked him to explain Ethereum and this is what he said. 
“You basically need to have some system that keeps track of how much money you have at any given time, how much money you have the right to spend,” Buterin said. “You can very easily do it with centralized servers, but if you want to do it in a decentralized manner, it’s actually a very hard problem.” 
- Posted Sep 18, 2017, by Matt Burns (@mjburnsy)




Vitalik Buterin - The Advantages of Decentralization - EventHorizon 2017

From 14 to 15 February EventHorizon 2017 brought together 550 international first movers and thought leaders from the energy as well as the Blockchain sector in the Hofburg Vienna – and imperial conference and event centre, where for over 700 years, both past and modern history have been written within its walls – to discuss and develop the energy solutions for the future. 
Please find more detailed information on our event website: www.eventhorizon2017.com

Discuss (Dec 10,2017) Vitalik Buterin - Lays Out Ethereum 2.0 Roadmap In Taiwan 


Atualizado em 31/12/2017 20:32 WET

segunda-feira, dezembro 18, 2017

Por uma democracia de confiança



A revolução digital só agora começou


As bolhas das dívidas soberanas e o mercado especulativo de derivados financeiros são a coisa mais extraordinária que o Capitalismo conheceu em toda a sua história, exceção feita, talvez, das duas grandes guerras mundiais que permitiram a sua expansão exponencial.

O que agora parece estar em causa, por efeito da exaustão dos recursos à superfície da crosta terrestre, a começar pelo fim da energia barata, é mesmo o fim do crescimento. A procura agregada mundial deixou de crescer a um ritmo capaz de repor o capital gasto na busca de matérias primas como o petróleo, o carvão e o gás natural, minérios de ferro, terras aráveis, água potável, etc., e ainda no cumprimento das obrigações contraídas perante os clientes dos bancos, companhias de seguros e da segurança social. Mais, a taxa de crescimento demográfico mundial atingiu o seu máximo em 1964. Ora sem demografia não há crescimento de nenhuma espécie, salvo o das bolhas especulativas que proliferam. Resta-nos, pois, regressar ao crescimento zero (na realidade, entre 0 e 1%) que foi a regra desde o princípio da humanidade até meados do século 19. Esta é a próxima revolução global, que porventura já começou!

Dois sinais: o colapso do sistema financeiro assente em bancos e bancos centrais, mais os seus sistemas de certificação, parece estar definitivamente em curso. Prova disso é a fuga cada vez mais visível da riquza mundial para as chamadas cripto-moedas. Outro sinal são os movimentos sociais que exigem, com cada vez mais veemência e conhecimento, uma DEMOCRACIA DE CONFIANÇA, assente em protocolos de transparência, registo e cooperação eletrónica à escala global. Por um lado, a economia global veio para ficar, por outro, exige-se para todos o chamado Rendimento Básico Incondicional e um sistema de trocas e de pagamentos livre da corrupção e especulação político-financeiras.

Blockchains for social good could revolutionize democracy and politics at large. I think Distributed Ledger Technology with Democracy Maps can be a paradigm shift to present populism plaguing most democracies around the world, and force bureaucratic authoritarian regimes to adapt to individual freedom and real democracy.
This EU initiative is more than welcome. Let’s work on this beautiful challenge!

António Cerveira Pinto in Second City



Blockchains for Social Good 

This prize [€5 million] aims to develop solutions to social innovation challenges using distribute ledger technology. 
The challenge to solve 
The challenge is to develop scalable, efficient and high-impact decentralised solutions to social innovation challenges leveraging Distributed Ledger Technology (DLTs), such as the one used in blockchains. 
DLT in its public, open and permissionless forms is widely considered as a ground-breaking digital technology supporting decentralised methods for consensus reaching as well as sharing, storing and securing transactions and other data with fewer to no central intermediaries 
In the wake of the widespread public attention for Bitcoin, several financial applications based on blockchains are already under development. 
However, the potential of DLTs to generate positive social change by decentralising and disintermediating processes related to local or global sustainability challenges is still largely untapped. 
in “Blockchains for social good”. IEIC Horizon Prize

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Distributed Ledger Technology 

Algorithms that enable the creation of distributed ledgers are powerful, disruptive innovations that could transform the delivery of public and private services and enhance productivity through a wide range of applications. 
Ledgers have been at the heart of commerce since ancient times and are used to record many things, most commonly assets such as money and property. They have moved from being recorded on clay tablets to papyrus, vellum and paper. However, in all this time the only notable innovation has been computerisation, which initially was simply a transfer from paper to bytes. Now, for the first time algorithms enable the collaborative creation of digital distributed ledgers with properties and capabilities that go far beyond traditional paper-based ledgers. 
A distributed ledger is essentially an asset database that can be shared across a network of multiple sites, geographies or institutions. All participants within a network can have their own identical copy of the ledger. Any changes to the ledger are reflected in all copies in minutes, or in some cases, seconds. The assets can be financial, legal, physical or electronic. The security and accuracy of the assets stored in the ledger are maintained cryptographically through the use of ‘keys’ and signatures to control who can do what within the shared ledger. Entries can also be updated by one, some or all of the participants, according to rules agreed by the network. 
Underlying this technology is the ‘block chain’, which was invented to create the peer-to-peer digital cash Bitcoin in 2008. Block chain algorithms enable Bitcoin transactions to be aggregated in ‘blocks’ and these are added to a ‘chain’ of existing blocks using a cryptographic signature. The Bitcoin ledger is constructed in a distributed and ‘permissionless’ fashion, so that anyone can add a block of transactions if they can solve a new cryptographic puzzle to add each new block. The incentive for doing this is that there is currently a reward in the form of twenty five Bitcoins awarded to the solver of the puzzle for each ‘block’. Anyone with access to the internet and the computing power to solve the cryptographic puzzles can add to the ledger and they are known as ‘Bitcoin miners’. The mining analogy is apt because the process of mining Bitcoin is energy intensive as it requires very large computing power. It has been estimated that the energy requirements to run Bitcoin are in excess of 1GW and may be comparable to the electricity usage of Ireland.  
in “Distributed Ledger Technology: beyond block chain. A Report by the UK Government Chief Scientific Adviser”.

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quinta-feira, dezembro 14, 2017

Macronésia?

Emmanuel Macron


Emmanuel Macron: um novo modelo de liderança?


Apesar de cada vez mais furibundo com as esquerdas, a direita, mesmo evoluída, não é o chá que costumo tomar. Nunca foi. Mas precisamos, reafirmo, de ter uma direita civilizada—de uma vez por todas! E já agora, de uma esquerda decente, que não traia tudo aquilo que a identifica com os ideais de uma sociedade utópica.

Infelizmente, o que temos são turmas de cortesãos e cortesãs amamentados pelos nossos impostos e pela dívida pública, acolitados debaixo de chapéus de intriga e poder a que chamam partidos políticos. Faltava provar que as minorias radicais (PCP e Bloco) eram farinha do mesmo saco. Devemos agradecer à Geringonça ter eliminado a réstia de ilusão que aconchegava ainda alguns espíritos sensíveis ao marxismo mas que, infelizmente, não foram atualizando os seus conhecimentos teóricos ao longo das últimas décadas.

O país está a esvaziar-se de capital e de inteligência, sobrando demasiada corrupção, sacanagem e uma espécie de letargia que invade o cada vez maior exército de zombies pendurados na dívida pública. 

Não espero, nem desejo um salvador, ao contrário duma maioria silenciosa e ansiosa que não pára de crescer e que, sim, espera pelo eterno ausente chamado Sebastião. As sondagens do regime refletem apenas a sensibilidade da corte e da burocracia, mas à medida que as administrações públicas e os partidos caminham inexoravelmente para a falência (“Novo banco empresta 2 milhões ao PS”— Jornal de Negócios) o que avistamos no horizonte é mais ansiedade e desejo de segurança, fatores psicológicos favoráveis à emergência de um líder decidido a esmagar o poder deletério das máfias que tomaram conta do país e o arruinaram.

Não será Rio, com certeza. Mas se não aparecer por aí um tugalês a copiar Macron, alguma espécie pós-moderna de Salazar acabará por surgir :(

O que se passou e terá passado no caldeirão chamado Raríssimas, e o que se passou e terá passado com o tráfico de crianças através das ligações insondáveis entre a IURD e a rede sórdida de exploração e tráfico de seres humanos imersa no Estado, nomeadamente pelas vias da pedofilia e outras perversões sexuais intoleráveis, parece-me suficiente para exigirmos o fim desta falsa democracia. 

Teremos, pergunto, coragem suficiente para uma nova revolução democrática e libertária? Ou iremos, uma vez mais, esperar pelo ditador?

A formiga cor-de-rosa


O nepotismo e a endogamia são as maiores ameaças à democracia contemporânea 


No Governo socialista existe uma série de relações íntimas e familiares entre ministros, deputados, secretários de Estado e ex-governantes. Há um pouco de tudo, desde um ministro casado com uma ministra, a uma secretária de Estado que é filha de um ministro. Além dos amigos de António Costa. A nomeação de Rosa Matos Zorrinho para secretária de Estado da Saúde é um dos exemplos destas relações. 
Ler mais em Correio da Manhã 

A endogamia partidária é parecida com a formiga branca, na medida em que trabalha silenciosamente em recantos mais ou menos escondidos da realidade, e quando damos por ela temos um organismo devorado por dentro prestes a ruir. Sem intervenções profundas e energéticas é praticamente impossível salvar o organismo atacado. Veja-se, por exemplo, o estado em que a endogamia partidária deixou o país depois de quatro décadas de roda livre. Veja-se ainda o estado de falência em que estes organismos partidários de raíz cada vez mais biológica deixaram os próprios partidos:

“Novo Banco (sim, o do DDT, cujo resgate nos pesará nos bolsos durante décadas) empresta 2 milhões ao PS” — in Jornal de Negócios, 13/12/2017.

O corrupção partidária no nosso país é, pois, uma espécie de formiga branca que tudo destrói à sua passagem. No caso da formiga cor-de-rosa, o fenómeno sofreu uma mutação, na medida em que a atividade predadora passou a ser realizada às claras, reproduzindo-se rapidamente como uma espécie de praga biopartidária.

O poder dito socialista tem vindo a assumir descaradamente formas de nepotismo outrora intoleráveis, como se a república democrática onde ainda vivemos estivesse a caminhar rapidamente para uma espécie de monarquia partidária, onde o poder se transmite pela via sanguínea e genética com total desfaçatez perante a impotência fabricada das leis e do regime constitucional.

Alguns exemplos desta consanguinidade democraticamente intolerável:

Mário Soares - João Soares
Eduardo Cabrita - Ana Paula Vitorino
José António Vieira da Silva - Sónia Fertuzinhos
José António Vieira da Silva - Mariana Vieira da Silva
Carlos Zorrinho - Rosa Matos Zorrinho
Guilherme d’Oliveira Martins - Guilherme Waldemar d’Oliveira Martins
Pedro Roseta - Helena Roseta - Filipa Roseta

Este problema não é, porém, novo...


Carta enviada de Bruges, pelo Infante D. Pedro ao irmão D. Duarte, em 1426 
«O governo do Estado deve basear-se nas quatro virtudes cardeais e, sob esse ponto de vista, a situação de Portugal não é satisfatória. A força reside em parte na população; é pois preciso evitar o despovoamento, diminuindo os tributos que pesam sobre o povo. Impõem-se medidas que travem a diminuição do número de cavalos e de armas. É preciso assegurar um salário fixo e decente aos coudéis, a fim de se evitarem os abusos que eles cometem para assegurar a sua subsistência. É necessário igualmente diminuir o número de dias de trabalho gratuito que o povo tem de assegurar, e agir de tal forma que o reino se abasteça suficientemente de víveres e de armas; uma viagem de inspecção, atenta a estes aspectos, deveria na realidade fazer-se de dois em dois anos. A justiça só parece reinar em Portugal no coração do Rei [D. João I] e de D. Duarte; e dá ideia que de lá não sai, porque se assim não fosse aqueles que têm por encargo administrá-la comportar-se-iam mais honestamente. A justiça deve dar a cada qual aquilo que lhe é devido, e dar-lho sem delonga. É principalmente deste último ponto de vista que as coisas deixam a desejar: o grande mal está na lentidão da justiça. Quanto à temperança, devemos confiar sobretudo na acção do clero, mas ele [o Infante D. Pedro] tem a impressão de que a situação em Portugal é melhor do que a dos países estrangeiros que visitou. Enfim, um dos erros que lesam a prudência é o número exagerado das pessoas que fazem parte da casa do Rei e da dos príncipes. De onde decorrem as despesas exageradas que recaem sobre o povo, sob a forma de impostos e de requisições de animais. Acresce que toda a gente ambiciona viver na Corte, sem outra forma de ofício.» 
(resumo feito por Robert Ricard e constante do seu estudo «L’Infant D. Pedro de Portugal et “O Livro da Virtuosa Bemfeitoria”», in Bulletin des Études Portugaises, do Institut Français au Portugal, Nova série, tomo XVII, 1953, pp. 10-11).

quarta-feira, dezembro 13, 2017

Um regime raríssimo

Adalberto Campos Fernandes, ministro da saúde do governo da Geringonça e ex-consultor da Raríssimas

Também tu, Adalberto! Também tu, Teresa Caeiro! Também tu, Isabel do Carmo!


O sítio web da Raríssimas regressou ao nosso convívio, mas sem uma única indicação sobre os seus corpos gerentes e o verdadeiro retrato do regime composto pelos seus declarados conselheiros e consultores. A gestão de danos deita fumo, certamente pelos ouvidos de António Cunha Vaz, Presidente e Managing Partner da Cunha Vaz & Associados e um dos consultores estratégicos de longa data da Raríssimas. Convém lembrar que esta agência de comunicação e gestão de crises é responsável pelo 'media training' de António Costa—como é costume nestas situações, desaparecido em combate!

Adalberto Campos Fernandes, Ministro da Saúde da Geringonça, também aparece ao lado do demitido Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, como consultor científico da Raríssimas, entre 2011 e 2015 — período em que José António Vieira da Silva, atual Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social foi vice-presidente da Assembleia Geral da Raríssimas. Percebe-se agora melhor a corrida contra o tempo da sombra de António Costa, o malhador-mor do reino, Augusto Santos Silva.

Ontem publiquei o que consegui repescar a tempo do Wayback Machine relativamente ao mandato de 2016-2019. Hoje publico a lista do Conselho Consultivo de Reflexão Estratégica, e do Conselho Científico entre 2011 e 2015.

Não sabiam os citados que faziam parte de tão colorida instituição de solidariedade social?

Gostaria que cada um deles esclarecesse os cidadãos e os contribuintes porque constam os seus nomes como consultores da Raríssimas desde 2011. Foram convidados? Realizaram alguma consultoria? Foram alguma vez pagos?

Que se passou desde 2011 até às 09:30 do dia 25 de novembro de 2015, véspera da tomada de posse do Governo da Geringonça, e data da Assembleia Geral Ordinária da associação Raríssimas (ver Ata aqui), na qual Teresa Caeiro foi substituída pela advogada da VdA - Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados, Joana Silva Leal, e o atual ministro Vieira da Silva se fez substituir na vice-presidência da Mesa da Assembleia Geral pela associada sénior da VdA - Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados, Patrícia de Sousa Lima? O Presidente da Assembleia Geral, Paulo Miguel Olavo Pitta e Cunha, também pertence ao escritório de advogados VdA - Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados. Unanimidade garantida!

PS: os penduras da Geringonça fazem-se de novas. Provaram o mel do poder e já não querem outra coisa. Há, porém, um problema: chegaram tarde ao festim!

Segue-se mais material arquivado no Wayback Machine (leia também este post sobre as Raríssimas).

Raríssimas - 2011-2015


Conselho consultivo de reflexão estratégica


Maria Leonor Beleza - Presidente
Presidente do Conselho de Administração da Fundação Champalimaud, por indicação do Fundador no seu testamento;
Ex-deputada;
Vice-Presidente da Assembleia da República entre 1991 e1994 e entre 2002 e 2005;
Ministra da Saúde entre 1985 e1990;
Secretária de Estado para a Segurança Social entre 1983 e 1985;
Secretária de Estado do Gabinete da Presidência entre 1982 e 1983;
Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, Maria Leonor  Beleza tem  dedicado  grande parte  da  sua vida  ao serviço público.


Maria de Belém Roseira
Membro da Comissão Permanente da Assembleia da República;
Membro do Grupo de Trabalho - Prémio Direitos Humanos 2011
Membro da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Membro da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias [Suplente]
Deputada;
Ministra para a Igualdade, de 1999 a 2000
Presidente da Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde em 1999;
Ministra da Saúde, de 1995 a 1999;
Vice-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa de 1988 a 1992;
Chefe de Gabinete do Ministro da Saúde 84/85;
Técnica Jurista, a partir de 1973 no então Ministério das Corporações e Previdência Social,
Condecorada com a Grã Cruz da Ordem de Cristo;
Vários Louvores e prémios e inúmeros livros e artigos em revistas de especialidade, no País e no estrangeiro.
Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Maria de Belém Roseira tem  dedicado  grande parte  da  sua vida  ao serviço público.


Rui Ivo
Director Executivo da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), entre 2008 e 2011.
Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, desde 2009.
Presidente e Vice-Presidente do INFARMED-Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P., respectivamente, entre 1994 e 2000 e 2002 e 2005.
Administrador na Direcção da Agência Europeia de Medicamentos (2000-2002) e na Comissão Europeia (2006-2008). Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Lisboa em 1987 e pós-graduado em Medicina Farmacêutica (Universidade de Basileia e Gestão de Unidades de Saúde (Universidade Católica Portuguesa).
Membro externo eleito da Assembleia Geral da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
Prémio Almofariz 2004 de Personalidade do Ano para o Sector Farmacêutico.”


Fernando Ulrich
Presidente da Comissão Executiva do Conselho Administração do Banco BPI;
Presidente do Conselho de Administração do Banco Português de Investimento;
Presidente do Conselho de Administração do Banco de Fomento Angola;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Vida - Companhia de Seguros de Vida, S.A.;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Madeira, SGPS, Unipessoal, S.A.;
Presidente do Conselho de Administração da BPI Global Investment Fund Management Company, S.A.;
Administrador da BPI Capital Finance Limited;
Administrador do Banco BPI Cayman, Ltd.
Gerente da Viacer, Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda;
Gerente da Petrocer, SGPS, Lda.
Membro da Direcção da Associação Portuguesa de Bancos;
Presidente do Conselho Geral da Universidade do Algarve.


Roberto Carneiro
Reitor do Instituto para Educação à Distância;Professor  Associado da Universidade Católica Portuguesa;
Presidente do Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa;
Presidente do Grupo Fórum - uma editora e multimédia em Portugal, e da  EduWeb,  um  fornecedor  eLearning  em  países  de expressão oficial portuguesa;
Perito e Consultor do  Banco  Mundial, UNESCO,  OCDE, Conselho  da  Europa  e  com  outras  agências  de  desenvolvimento;
Vice-presidente do  Fórum  da  Sociedade da Informação;
Vice-Presidente  do Grupo de Estudos sobre  Educação e Formação;
Presidente do 5º ano  de  avaliação do painel  ESPRIT;
Presidente  do Painel  de  Avaliação  Intercalar  INFO  2000;
Membro da UE / EUA de cooperação Comissão de e-learning  rede de investigação;
Membro da 2ª Seção do  eEurope 2005 Steering  Group;
Membro  do  ISTAG -Information  Society  Technologies Advisory  Group;
Membro do Comité e do eLearning Lifelong  Learning  Stakeholder  Group;
Presidente do Conselho de Administração da Televisão Independente entre 1992 e 1996;
Ministro da Educação  entre 1987 e 1991;
Secretário de estado da Administração Regional e local entre 1981 e 1983;
Secretário de estado da Educação entre 1980 e1981;
Licenciado em Engenharia Química, pelo Instituto Superior Técnico;
Mestre em Economia de Recursos Humanos, pela Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte;
Doutor Honoris Causa em Ciências da Educação e Presentation Fellow do King's College London (Universidade de Londres).


Marina Caldas
Editora de revista Gestão Hospitalar;
Editora e apresentadora do programa Especial Saúde, na RTP N;
Apresentadora do programa Vida Positiva, na RTP 1;
Editora da Companhia de Ideias;
Jornalista na área de Saúde há mais de uma década. Passou pelo DN do Funchal, foi correspondente na Madeira  do semanário O Jornal, fez a informação das manhãs na Rádio Capital e na Rádio Press e fez Política Nacional e Internacional no Correio da Manhã, onde iniciou a especialização em Saúde. Foi pivot da TV Medicina durante  quatro anos e desde que se juntou à Companhia de Ideias cimentou o seu posto de mais experiente jornalista de saúde  em  Portugal. Foi apresentadora dos programas Haja Saúde (2:); Mais Saúde (RTPN) e Vida Positiva (RTP 1).


António Vaz Carneiro
Membro da Comissão Nacional de Acompanhamento do SINAS da Entidade Reguladora da Saúde, desde 2010;
Consultor Científico do Health Outcome Research Europe, UE desde 2009
Membro do Conselho para a Qualidade na Saúde do Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, desde 2009;
Co-Director da Harvard Medical School Portugal Program in Translational Research and Information, desde 2009;
Revisor internacional Convidado de Projectos de Guidelines da Universidade Nacional da Colômbia – Instituto de Investigação Clínica, desde 2009;
External advisor da Accreditation Process for National Institute for Health and Clinical Excellence, NHS Evidence Service, United Kingdom, desde 2009;
Director-Executivo do Instituto de Formação Avançada, Faculdade de Medicina de Lisboa, desde 2009;
Especialista em Farmacologia Clínica, provas públicas do Colégio da Ordem dos Médicos, Setembro de 2008;
Coordenador do Conselho Nacional da Evidência para a Medicina da Ordem dos Médicos, desde 2005;
Professor Convidado (pré-graduação) das Faculdades de Medicina das Universidades do Minho, Beira Interior e Coimbra, desde 2004;
Director adjunto do Instituto da Qualidade em Saúde onde foi responsável pelos projectos de Normas de Orientação Clínica (guidelines) e Investigação , entre 1999 e 2005;
Presidente do Conselho Nacional de Publicidade de Medicamentos do INFARMED, entre 2000 e 2004;
Membro da Comissão de Farmácia e Terapêutica da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, desde 1997 e 2004;
Consultor em Medicina Interna da Carreira Médica Hospitalar, no Hospital de Santa Maria, em 1995;
Diplomado em Cuidados Intensivos pela European Society of Intensive Care Medicine, em 1991;
Especialista em Nefrologia pela University of Califórnia, San Francisco, USA (1985) e pela Ordem dos Médicos (1989);
Especialista em Medicina Interna pela Mount Sinai Hospital and Medical School, New York, USA (1983), pelo Hospital Santa Maria (1987) e pela Ordem dos Médicos (1986);
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa em 1976;
Doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1994.


Conselho Científico


DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

Conselho Científico

Os profissionais de saúde que integram o Conselho Científico da Raríssimas reconhecem que as Doenças Raras colocam uma série de desafios aos profissionais de saúde, aos pais e à sociedade, de que são exemplos:

Dificuldade no diagnóstico e, por vezes, de conhecimentos sobre a evolução da doença, a história natural e o tratamento mais eficaz;
Falta de informação específica, médica ou outra, facilmente acessível e adequada aos interessados;
Dificuldade e/ou equidade  no acesso a medicamentos órfãos;
Desconhecimento de pessoas com a mesma doença o que torna difícil aos doentes ou seus familiares, trocarem experiências entre si.

Os profissionais de saúde que são membros do Conselho Científico reconhecem que podem contribuir para promover a saúde e o bem-estar destas pessoas e das suas famílias de acordo com os seus conhecimentos profissionais e científicos. A sua acção é realizada a par da actividade profissional que realiza, em organismos públicos e privados, e não poderá ser, em circunstância alguma, confundida.
A intervenção dos membros do Conselho Científico tem carácter cívico e constitui uma das formas que estes cidadãos escolheram para exercer o seu direito de cidadania - de contribuir para o desenvolvimento da sociedade portuguesa, tornando-a melhor, mais fraterna e solidária.
O Conselho Científico, enquanto tal, constitui um órgão CONSULTIVO, participando nessa qualidade nas iniciativas promovidas pela Raríssimas. A estrutura organizativa do Conselho Científico e os princípios que norteiam a sua actividade fazem parte integrante do Regulamento Interno da Associação.

1 . Funções do Conselho Científico

a)  Prestar consultadoria científica e técnica na área das doenças raras;
b) Participar na elaboração de documentos de divulgação de informação científica, técnica ou genérica sobre doenças raras;
c) Facilitar a divulgação de conhecimentos e informações sobre as doenças raras entre os profissionais de saúde, os doentes e outros interessados;
d) Reforçar a ligação dos doentes com doenças raras aos seus Médicos Assistentes e aos Serviços de Saúde onde são acompanhados;
e) Colaborar, quando solicitado, na referenciação e orientação de doentes para consultas especializadas de acordo com os dados clínicos disponíveis e avaliação das necessidades, em colaboração com o médico assistente;
f) Contribuir para a criação de “Centros de Recursos” de profissionais de saúde especializados em diferentes áreas no interesse dos doentes;
g) Participar em actividades a realizar pela Raríssimas em que o seu expertise seja uma mais- valia para esta Instituição
h) Acompanhar a Raríssimas a reuniões com Instituições públicas ou privadas, no âmbito das actividades da Raríssimas

2 . Composição do Conselho Científico

Fazem parte do Conselho Científico profissionais de saúde e/ou especialistas em áreas científicas e/ou técnicas relacionadas com  Doenças Raras, por forma a abranger o maior número de especialidades clínicas possível. A constituição deste Conselho pode, a qualquer altura ser alterada   por forma a alargar o conjunto de áreas clínicas/científicas e/ou alcançar áreas geográficas ainda não contempladas.


António Vaz Carneiro – Presidente
Membro da Comissão Nacional de Acompanhamento do SINAS da Entidade Reguladora da Saúde, desde 2010
Consultor Científico do Health Outcome Research Europe, UE desde 2009
Membro do Conselho para a Qualidade na Saúde do Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, desde 2009
Co-Director da Harvard Medical School Portugal Program in Translational Research and Information, desde 2009
Revisor internacional Convidado de Projectos de Guidelines da Universidade Nacional da Colômbia – Instituto de Investigação Clínica, desde 2009
External advisor da Accreditation Process for National Institute for Health and Clinical Excellence, NHS Evidence Service, United Kingdom, desde 2009
Director-Executivo do Instituto de Formação Avançada, Faculdade de Medicina de Lisboa, desde 2009
Especialista em Farmacologia Clínica, provas públicas do Colégio da Ordem dos Médicos, Setembro de 2008
Coordenador do Conselho Nacional da Evidência para a Medicina da Ordem dos Médicos, desde 2005
Professor Convidado (pré-graduação) das Faculdades de Medicina das Universidades do Minho,
Beira Interior e Coimbra, desde 2004
Director adjunto do Instituto da Qualidade em Saúde onde foi responsável pelos projectos de Normas de Orientação Clínica (guidelines) e Investigação , entre 1999 e 2005
Presidente do Conselho Nacional de Publicidade de Medicamentos do INFARMED, entre 2000 e 2004
Membro da Comissão de Farmácia e Terapêutica da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, desde 1997 e 2004
Consultor em Medicina Interna da Carreira Médica Hospitalar, no Hospital de Santa Maria, em 1995
Diplomado em Cuidados Intensivos pela European Society of Intensive Care Medicine, em 1991
Especialista em Nefrologia pela University of Califórnia, San Francisco, USA, em 1985 e pela Ordem dos Médicos, em 1989
Especialista em Medicina Interna pela Mount Sinai Hospital and Medical School, New York, USA, em 1983, pelo Hospital Santa Maria, em 1987 e pela Ordem dos Médicos, em 1986
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa em 1976
Doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1994.

Adalberto Campos Fernandes
Presidente do Conselho Fiscal do Instituto de Medicina Molecular
Membro do Conselho de Curadores do Centro Académico de Medicina de Lisboa de que fazem parte a Faculdade de Medicina de Lisboa, o Instituto de Medicina Molecular e o Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE.
Professor Auxiliar Convidado da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP/UNL) Membro da Equipa de Coordenação de Administração Hospitalar, Gestão em Saúde e de Políticas de Saúde
Membro da Direcção do INODES - Associação de Inovação e Desenvolvimento em Saúde
Autor de dezenas de comunicações, trabalhos, cursos e acções de formação integrando diversas Associações Científicas Nacionais e Internacionais
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Especialista em Saúde Pública com o grau de Assistente de Saúde Pública
Competências em Medicina Farmacêutica e Gestão em Saúde atribuídas pela Ordem dos Médicos
Mestre em Administração dos Serviços de Saúde pela Universidade Nova de Lisboa.

Ana Escoval
Administradora hospitalar de 1ª classe no Hospital Santa Maria
Professora Auxiliar Convidada na Escola Nacional de Saúde Pública
Membro da Direcção da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar
Investigadora, investigação em curso: Suporte à Autogestão na Doença Crónica e Rede Temática de Investigação em Sistemas e Serviços de Saúde
Coordenadora do projecto Portal do Observatório dos Sistemas de Saúde
Prémio para investigação da Fundação Merck Sharp & Dohme, em 1997
Autora de centenas de trabalhos na área da Gestão de Saúde.
Licenciada em Economia
Doutorada em gestão pelo ISCTE, em 2004

António Gentil Martins
Fundador e Ex-Presidente da Secção Portuguesa do Colégio Internacional de Cirurgiões (ICS)
Ex-Vice Presidente do Colégio Internacional de Cirurgiões (ICS)
Membro Emérito da Academia Portuguesa de Medicina
Licenciado em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Curso de Ciências Pedagógicas, Faculdade de Letras, Lisboa
Especialista em Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética
Sub-Especialista em Oncologia Pediátrica

Barros Veloso
Comissão de Ética

Cristina Sampaio
Representante da EMEA
Coordenadora da Unidade de Neurofarmacologia Clínica do Centro de Neurociências de Lisboa, até 2002
Membro do Gabinete de Apoio à Investigação Clínica da FML
Investigadora, com investigação nas áreas das Doenças Neurodegenerativas, Doença de Parkinson e Distonias Musculares Focais.
Autora de diversas publicações nas áreas da Farmacologia e Neurologia
Distinguida pelos seus contributos na área da Neurologia e Farmacologia por várias vezes
Especialista em Farmacologia Clínica e Doenças do Movimento

Daniel Serrão
Membro representante de Portugal no Comité Director de Bioética do Conselho da Europa desde 1987
Professor nos Cursos de Mestrado em Bioética ,Fac. Med., entre 1997e 2001, na Fac. Filosofia,Braga, desde 1998, na Extensão do Funchal, desde 2002, no Instituto de Bioética, desde 2000
Professor do Curso de Doutoramento em Bioética do Instituto de Bioética da UCP, entre 2008 e 2010
Professor de Medicina Legal na Fac. de Direito da UCP-Porto, entre 1989 e 2000
Membro do Comité Internacional de Bioética da UNESCO, entre 1993 e 1998
Professor de Ética e Deontologia Médicas na Fac. Med. , entre 1980 e 1998
Professor Catedrático de Anatomia Patológica, Fac. Med., entre 1970 e 1998
Presidente do Conselho Superior de Ciência e Tecnologia, em 1995
Presidente da Comissão de Fomento da Investigação em Cuidados de Saúde, desde 1989
Membro Titular da Academia das Ciências de Lisboa
Membro da Academia Nacional de Medicina de Portugal
Membro da Academia Nacional de Medicina do Brasil
Membro da Academia Europeia das Ciências e das Artes
Membro da Academia Pontifícia para a Vida
Licenciado em Medicina, em 1951
Doutorado em Medicina, em 1959.

Eulália Calado
Presidente da Sociedade Portuguesa de Neuropediatria
Directora do Serviço de Neurologia Pediátrica do Hospital D. Estefânia
Coordenadora do Núcleo de Spina-Bifida do Hospital D. Estefânia
Consultora de Neurologia Pediátrica do Centro de Paralesia Cerebral Calouste Gulbenkian
Investigadora do Grupo Europeu da Surveillance of Cerebral Paralisy in Europe
Membro fundador da Associação Portuguesa de Doenças Neuromusculares.

Helena Gervásio
Directora do Serviço de Oncologia Médica do Instituto Português de Oncologia de Coimbra

Francisco Gentil, E.P.E.
Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Senologia
Presidente da Mesa da Assembleia -Geral da Sociedade Portuguesa de Oncologia
Investigadora principal de vários ensaios clínicos na área de Oncologia
Membro activo da ESMO e ASCO
Médica especialista de Oncologia Médica.

Isabel Cordeiro
Directora do Serviço de Genética do Hospital Santa Maria
Especialista em Pediatria e Genética Clínica, na área do Diagnóstico e Aconselhamento Genético, Dismorfologia, Neurofibromatoses e Displasias Óesseas
Prémio da Esclerose Tuberosa, em 1994
Mais de 200 trabalhos publicados na área da Genética
Autora de dois livros sobre Sinbdroma de Down e de Turner, respectivamente
Investigadora na área das Doenças Genéticas.

Isabel do Carmo
Endocrinologista

Jaime Branco
Professor Associado com Agregação de Medicina 1/Reumatologia da FCM da UNL desde 2007
Presidente do CIAR – Colégio Ibero-Americano de Reumatologia, entre 2007 e 2010
Galardoado com 22 prémios científicos 
Membro Internacional do American College of Rheumatology
Autor ou co-autor de mais de 400 publicações científicas
Editor de vários livros
Coordenador da Comissão do PNCDR, entre 2006 e 2008 / entre 2008 e 2010

Jorge Saraiva
Director do Departamento Pediátrico, Centro Hospitalar de Coimbra
Presidente da Direcção do Colégio da Especialidade de Genética Médica da Ordem dos Médicos
Professor Catedrático Convidado na Faculdade de Medicina de Coimbra

Director do Serviço de Genética Médica no Centro Hospitalar de Coimbra
Membro da Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente
Membro da Comissão Técnica Nacional para o Diagnóstico Pré-natal.

José Pedro Vieira
Neuropediatra
Responsável no Hospital D. Estefânia por consultas sub-especializadas na área da Neurologia
Membro do Advisory Council da Fundação Internacional do Sindroma de Cornélia de Lange, na área da Neurologia
Autor e co-autor de mais de duas dezenas de trabalhos na área da Genética Pediátrica
Colaborador da revista Epilepsia Hoje
Revisor no Jornal of Pediatric Neurology
Especialista em pediatria e Neurologia Pediátrica.

Luís Brito Avô
Medicina Interna
Especialista em Doenças de Lisossoma

Luís Nunes
Presidente da Sociedade Portuguesa de Genética Humana

Luís Pisco
Coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, entre 2005 e 2010
Professor convidado no Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Lusófona.
Presidente da Direcção da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral, entre Janeiro1999 e Junho 2009.
Membro da Direcção da Sociedade Europeia de Medicina Familiar de 2001 a 2007
Director do Instituto da Qualidade em Saúde, entre 1999 e 2005
Competência em Gestão de Serviços de Saúde
Especialista em Medicina Familiar e em Medicina do Trabalho

Manuel Delgado
Director-Geral IASIST Portugal, desde Abril de 2010
Presidente do Conselho de Administração do Hospital Curry Cabral, entre 2007 e 2010
Presidente do Conselho de Administração do Hospital Pulido Valente, entre Junho de 2005 e Abril de 2007
Administrador Delegado do Subgrupo Hospitalar dos Capuchos/Desterro, em Lisboa, entre 1997 e 2004
Prof. Auxiliar da Escola Nacional de Saúde Publica, Universidade Nova de Lisboa, para as áreas de Administração da Saúde, desde 1985
Sócio fundador e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa para a Qualidade em Saúde, fundada em Abril 2010.
Presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, entre 1992 e 2008
Presidente da Associação Europeia de Gestores Hospitalares, entre 2002 e 2006
Membro do Conselho de Reflexão sobre a Saúde (CRES), grupo de trabalho nomeado pelo Governo para o estudo da Reforma do Sistema de Saúde Português, entre 1996e 1998
Presidente da Comissão Sectorial da Saúde do CNQ (Conselho Nacional de Qualidade), entre 1994 e 1998
Membro da Comissão para o Estudo da Saúde Mental, nomeada pelo Ministro da Saúde
Coordenador e Relator da sub-comissão para os Modelos de Gestão dos Serviços de Saúde Mental cujas conclusões foram apresentadas em Conferência Nacional, em Maio 1995
Membro do grupo coordenador de Portugal no 1º Programa de Acção Concertada das Comunidades
Europeias para a garantia de qualidade dos cuidados hospitalares, sendo responsável pela preparação do relatório final dos resultados obtidos, apresentado em Bruxelas, em 1993.

Margarida Reis Lima
Coordenadora da Genética Médica no Hospital Privado da Boavista (Grupo HPP)
Coordenadora Nacional da ORPHANET (Base de Dados online sobre Doenças Raras e Medicamentos Órfãos)
Chefe da Unidade de Consulta do Instituto de Genética Médica Jacinto Magalhães, até 2008
Sub-directora do Instituto de Genética Médica Jacinto Magalhães, até 2008.
Especialista de Pediatria Médica e em Genética Médica

Purificação Tavares
Membro da Direcção do Colégio da Especialidade de Genética Médica da Ordem dos Médicos, desde 1999
Professora Catedrática de Genética Médica, FMDUP, desde 1998
Membro dos Conselhos Editoriais e Científicos de várias publicações nacionais e internacionais
Directora Clínica do CGC Centro de Genética Clínica, Responsável por Programas de Rastreio Bioquímico Pré-natal, Diagnóstico Pré-natal, Genética Oncológica e Doenças Raras
Consultora Genética Médica do Beekman Downtown Hospital NY, entre 1985 e 1989
Licenciatura em Medicina pela FMUP, em 1976
Especialista em Genética Médica
Doutoramento em Genética Médica, FMUP, em 1990

Ricardo Luz
Presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia

Rui Bajanca
Dermatologista
Médico no Serviço de Dermatologia do Hospital do Desterro em Lisboa, entre 1996 e 2005
Médico no Centro Hospitalar de Setúbal, na área da Dermatopatologia e Dermatologia Pediátrica.
Exerce actividade privada em consultório em Lisboa e na Clínica CUF Alvalade.
Membro do Grupo Português de Dermatopatologia
Membro da Sociedades Portuguesa e Europeia de Dermatologia e Venereologia e da Sociedade Internacional de Dermatopatologia
Autor ou co-autor de várias comunicações em Reuniões Nacionais e Internacionais
Autor de artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais.
Especialista em Dermatologia e Venereologia, desde 1 de Março de 1996.

Atualizado em 1812/2017 11:49 WET