sábado, fevereiro 01, 2014

Fisher, do Fed: países como Brasil vão ter tempos difíceis | Reuters

Vale para Portugal também...
Fisher, do Fed: países como Brasil vão ter tempos difíceis | Manchetes | Reuters

FORT WORTH, Texas, 31 Jan (Reuters) - México, Polônia e outros países que usaram o dinheiro barato dos programas de recompras de títulos do Federal Reserve, banco central norte-americano, para reestruturar suas economias irão se sair bem, à medida que o Fed reduz os estímulos, disse uma importante autoridade da instituição nesta sexta-feira.

Outros países, como o Brasil, que usaram o dinheiro barato para ampliar o consumo, terão tempos difíceis, disse o presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, membro votante do painel de política monetária do Fed, na Neeley School of Business, da Texas Christian University.

A errática Guiné Bissau - Expresso.pt

Apontamento precioso sobre a Guiné de hoje, que é filha da Guiné de ontem.
A errática Guiné Bissau - Expresso.pt: O autor começa por se referir à "intentona/inventona" (?) de 21 de Outubro de 2012, classificando a situação como sendo "confusa" e considerando que "a realidade ultrapassa em muito a ficção". Acrescentaria que estas classificações e considerações são quase eufemísticas perante o caos que é hoje a Guiné-Bissau e do qual teima em não sair. Braga Pires menciona a balantização do Poder político e militar (que, aliás, não é de hoje, mas que se terá acentuado com o "putsch" de 12 de Abril de 2012), em que Kumba Ialá emerge com ambições ao Poder (no meu entender e para que as coisas não aparentem ser tão óbvias, Kumba tem no terreno, como se sabe, gente sua e poderá controlar a situação de fora sem necessidade de grande exposição pessoal, manobra táctica que me parece óbvia).

Dívida total de Portugal cresceu 84,3 mil milhões de euros desde 2009 - Expresso.pt

O desendividamento tem um preço em toda a parte onde há sobre endividamento. Desde logo o preço dos resgates, desde logo o preço do desemprego, desde logo o preço das falências, desde logo o preço das desvalorizações dos ativos, etc... 
Em dezembro de 2009, eram 658,9 mil milhões de euros e agora são 743,3 mil milhões de euros. Em termos de peso no PIB, trata-se de um salto de 391% para 449,5% neste período de quatro anos.

Dívida total de Portugal cresceu 84,3 mil milhões de euros desde 2009 - Expresso.pt
Para termos uma visão mais abrangente, convém ver os dados e o gráfico publicados neste artigo do Global Finance sobre dívidas totais no mundo.

Um bom gráfico para análise da composição da dívida total em vários países

Banco de Portugal pede auditoria à Espírito Santo International - Expresso.pt

Querem aviso mais vermelho? Avisámos a tempo!

Banco de Portugal pede auditoria à Espírito Santo International - Expresso.pt: Supervisor bancário vigia contas do grupo que controla o BES e quer reforçar a segurança dos investidores do retalho que compraram papel comercial emitido pela Espírito Santo International.

Passos só negoceia no pós troika - Expresso.pt

O senhor jardim deveria ser investigado e provavelmente preso. Habituou-se durante demasiado tempo a não pagar, nem aos bancos, nem à República.

Passos só negoceia no pós troika - Expresso.pt

Seguro sob novo aviso interno lança farpas aos "últimos quatro governos" - RTP

Até que enfim: Seguro percebe finalmente que ou deixa cair a corja socratina ou não terá PS para ganhar eleições nos próximos 500 anos!
António José Seguro: “Os últimos quatro governos prometeram todos que não aumentavam impostos e, quando chegaram ao governo, aumentaram esses impostos”, assinalou.

João Galamba (escuteiro de José Sócrates): “No início, o PS fez uma escolha estratégica na qual não me revejo que foi dar por perdido o debate na opinião pública sobre os méritos ou deméritos da governação de José Sócrates”, considerou João Galamba, para então estimar que “o PS perdeu a sua capacidade de afirmação política no curto e no longo prazo ao escolher não combater a narrativa da direita”.

Seguro sob novo aviso interno lança farpas aos "últimos quatro governos" - Política - Notícias - RTP:

O líder do PS renovou na última noite as suas críticas ao incumprimento de promessas eleitorais no capítulo dos impostos, mas estendeu-as aos “últimos quatro governos”, do Executivo de Durão Barroso ao de Pedro Passos Coelho, sem pôr José Sócrates a salvo. Defendendo “um Estado transparente”, António José Seguro afiançou mesmo estar preparado para assinar “por baixo” de “todas as promessas” que faz. Uma postura que pode esbarrar em avaliações como a de João Galamba. Em entrevista à rádio TSF e ao portal Dinheiro Vivo, o deputado socialista avisa que há muito a fazer para que o maior partido da oposição se torne “uma verdadeira alternativa”.

The future of European rail: combining policy with innovation

O lóbi do NAL ainda mexe. Pior: prejudica gravemente Portugal!

Ao contrário do desmiolado, política e partidariamente inquinado Relatório Final do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (IEVA), divulgado de forma  enviesada pelo Público, e que morre pela boca quando declara que os seus axiomas de partida são estas duas prioridades, que passo a citar:
  1. Mercadorias vs passageiros ; 
  2. Abordagem “follow the asset”: potenciar infraestruturas existentes vs projetos greenfield [isto é, que não tenham em conta o que já existe)], 
o discurso do senhor Siim Kallas, Vice-Presidente da Comissão Europeia e comissário responsável pela área de transportes, vai em sentido contrário, isto é, sem interoperabilidade, e portanto sem uma rede ferroviária UIC (que terá que ser necessariamente ‘greenfield’!!!), a Península Ibéria ficaria isolada do resto da Europa.

Como a Espanha há muito percebeu o óbvio, tendo já hoje a segunda maior rede de Alta Velocidade ferroviária do mundo, e preparando-se para encerrar as linhas ferroviárias de bitola ibérica junto à fronteira portuguesa, o famoso relatório divulgado esta semana não passa de mais um embuste encomendado pelo Bloco Central da Corrupção e da Burrice a uma turma de gente sem espinha e a salivar antes do tempo pelos próximos fundos comunitários.

Sem prejuízo de análise crítica mais detalhada, o que desde logo se me afigura evidente, é que o acrónimo IEVA não passa dum peditório nacional organizado pelos burocratas e lóbis corporativos e institucionais do costume, através do qual se promete uma distribuição do mal (fundos comunitários) pelas aldeias. É o que dá continuarmos a ter um país de corporações, burocratas e políticos populistas ao serviço de si próprios, mas prejudicando invariavelmente o país. 

Senhores deputados, em vez de perderem o tempo em cada vez mais insuportáveis retóricas de salão aprendam inglês e leiam este discurso proferido esta Terça-Feira por quem tem ideias claras e manda numa parte substancial dos fundos comunitários. O tal Maduro não tem dimensão e continua a meter os pés pelas mãos sempre que abre a boca. O melhor mesmo é mandá-lo calar.

SIIM KALLAS Speech at 28 Jan 2014 - The future of European rail : combining policy with innovation

Extractos do discurso de Siim Kallas:
I think we are now in the end-game as far as the much-needed reform of Europe’s railways is concerned.

...to achieve their full growth potential, [it’s necessary] to make them better and easier to use — faster, more punctual, efficient and reliable; attractive to both business and passengers.

... rail ranks among the most efficient and climate-friendly forms of transport, this is not enough. Passenger satisfaction with rail services should really be much higher.

It was in 2011 that I set out my long-term vision for the future of European transport in a White Paper.

... it sets out the idea of creating a Single European Railway Area to achieve a more competitive and resource-efficient European transport system.

While this is good news, Europe still has an inadequate legal environment for rail that is not suited for coping with all the challenges. The recast has paved the way for the various major proposals that together form the 4th Railway Package, without which the European single market will not – and cannot - be complete.

The 4th Package goes hand in hand with our work to revitalise Europe’s railways by making more use of research and innovation. This will help rail to provide better and more efficient services so that customers have an attractive choice.

I’m happy to say that we are now in a position to move closer to those goals, with the new public-private partnership Shift2Rail, which triples our funding for research and innovation in rail. Over the next 7 years, almost €1 billion of public and private funds will be invested, reflecting the Commission’s strong commitment to rail.

Shift2Rail will help to develop technological advances that will be critical for the completion of the Single European Railway Area.

This is why the tripling of funds also applies to EU investments in infrastructure. This is thanks to the Connecting Europe Facility, where investments will rise from 8 billion euros in the last budget period to 26 billion for the next.

Put together with our revised TEN-T policy and its focus on core network corridors, the stage is set for a new era in European transport infrastructure.

If European railways are to become more attractive and competitive, it is in both of these areas that we need to progress. It is why the 4th Railway Package and Shift2Rail programme work so well together.
Speech - The future of European rail: combining policy with innovation - Transport

Última atualização: 1/2/2014 10:18 WET