terça-feira, dezembro 12, 2017

Cavaco II (sem rios de dinheiro)



A impaciência do Norte à vista!


O meu desejo não foi satisfeito: teremos em breve uma cópia de Cavaco à frente do PSD.

Santana falhou no essencial: conquistar o norte do país, ou seja, aquela parte de Portugal mal tratada que produz o grosso dos bens transacionáveis, e de exportação, mas que paga cada vez mais impostos para sustentar um estado perdulário ao serviço duma clientela de indigentes, burocratas e rendeiros que nada produz senão entropia social, ruído e corrupção.

Pelo que se conhece de Santana Lopes, irá agora tentar posicionar-se para as próximas presidenciais. Para tal, continuará a mercadejar com António Costa e a opinar nas televisões, jornais e revistas. Por isso perdeu o partido.

E Rio, que irá fazer? Encostar António Costa à extrema esquerda? Possivelmente, sim. Até porque a decomposição da Geringonça é cada vez mais visível.

E Cristas, poderá e quererá fundar uma direita social culturalmente evoluída? A janela de oportunidade parece escancarada com a eleição de Rio para a presidência do PSD. Mas se jogar a cartada do Queijo Limiano II, então o CDS/PP regressará ao táxi de onde Paulo Portas o tirou.

A idade de Rui Rio recomenda ação expedita e contundente. 2018 vai ser um ano divertido!

PS: Observo e constato que a falência do centro-esquerda vai a par da falência do centro-direita. Que sobra? Direita e Esquerda! Se for assim, há um vencedor antecipado: a Direita. É só uma questão de tempo. Gosto? Não! Por isso defendo uma revolução democrática baseada em mapas de democracia, e no uso das novas tecnologias capazes de gerar múltiplos equilíbrios transparentes entre democracia direta e democracia representativa, controlados por parâmetros sociais, económicos e financeiros objetivos instantaneamente calibrados por algoritmos de descentralização racional das decisões públicas institucionais, governamentais, e eleitorais (blockchain democracy).

segunda-feira, dezembro 11, 2017

Raaaríssimas!

Paula Brito e Costa, Presidente da Raríssimas

Nem o Governo empregou tanta sumidade!


Uma boa parte das IPSS que se multiplicaram como cogumelos a partir de 2010 são organismos oportunistas. Vivem da desgraça alheia com o dinheiro excessivo que pagamos em impostos e com a dívida pública que, também por efeito desta forma de corrupção, não pára de crescer.

O assunto não é novo e já o denunciei por mais de uma vez neste blogue. Por isto mesmo, presidente da república, governo e deputados não podem invocar oportuna e santa ignorância na matéria. Sabem muito bem o que se passa. A sua indolência, quando não participação neste género misericordioso de assalto às finanças públicas, é mais uma causa do descrédito da nossa falida democracia. Lembro uma vez mais: a extrema direita ou a extrema esquerda populistas não medram nesta porcaria por acaso!

Quando ouvi a notícia, não liguei. Quando soube que era resultado de uma reportagem da Ana Leal na TVI, a minha orelha esquerda arrebitou. Quando li, depois, que o sítio web desta IPSS com designação tão sugestiva quanto muito idiota e aqui da Linha onde vivo, estava em baixo, inacessível, bloqueado, a outra orelha esticou!

Fui então ao Wayback Machine procurar o 'site' da subitamente desaparecida Raríssimas.

A descoberta é um verdadeiro mergulho no lado mais sombrio do regime. Não sabemos quantos, nem quem trabalha na instituição, não sabemos quantos pacientes são assistidos pela instituição, não há nenhum relatório e contas para ler, mas sobra propaganda e informação sobre os corpos sociais, consultores e assessores de tudo e mais alguma coisa, bem como sobre o “Apoio exclusivo da Pfizer”.

A Troika entalou momentaneamente as fundações que, tal como as IPSS, cresciam como cogumelos num país onde o capital foi devorado pela dívida pública e privada, e onde o que sobra da burguesia capitalista (quase ninguém), ou se dedica à exportação, com dificuldades crescentes, ou especula nas bolhas que vêm e vão, ou capitula perante a corte de rendeiros agarrados como carraças às tetas cada vez mais magras do Orçamento. Os credores continuam por cá. Sabem que o país já é deles, apesar da desparasitação ainda não ter terminado.

A leitura que vos proponho em seguida, é 100% elucidativa!



Extraído do sítio entretanto bloqueado da IPSS Raríssimas; entre parêntesis retos indicam-se o número de membros dos diversos órgãos da associação: 16 + 10 + 1 + 36 + 9 = 72.


ÓRGÃOS SOCIAIS ELEITOS PARA 2016/2019


MESA DA ASSEMBLEIA GERAL


Presidente: [1] Paulo Miguel Olavo Pitta e Cunha [Vieira de Almeida e Associados]

Vice-Presidente: [2] Patrícia de Sousa Lima [Vieira de Almeida e Associados]

Secretária:[3] Joana Filipa da Silva Leal [Vieira de Almeida e Associados]


DIREÇÃO


Presidente: [4] Paula Cristina Cardoso Brito da Costa

Vice-Presidente: [5] Joaquina Maria Magalhães Teixeira

Secretário: [6] Nuno Miguel Peixoto Branco

Vogal: [7] Ricardo Luís Oliveira de Carvalho Chaves

Vogal: [8] Marta Balula Pereira Dias

Vogal: [9] Salomé Conceição Silva Simões Gomes

Vogal: [10] Sandra Teresa Menezes Camacho Gonçalves

Vogal: [11] Maria da Conceição Alves Rodrigues


SUPLENTES


[12] Vasco José da Silva e Santos

[13] Luis António Graça Quaresma


CONSELHO FISCAL


Presidente: [14]  Trindade Nunes

Vogal: [15] José António Monteiro Gomes

Vogal: [16]  Francisco Ferreira Santos


CONSELHO CONSULTIVO DE REFLEXÃO ESTRATÉGICA


Criado com a finalidade de agilizar ações que movimentem, de forma expressiva, toda a sociedade portuguesa, em prol daqueles que sofrem de doenças raras.
Finanças, política da saúde, medicamentos, educação e comunicação são algumas das áreas que este conselho consultivo, presidido pela Dra. Leonor Beleza, representa.

[1] Maria Leonor Beleza  Maria Leonor Beleza (Presidente)
Presidente do Conselho de Administração da Fundação Champalimaud 

[2] António Cunha Vaz | Cunha Vaz & Associados - Consultores em Comunicação  António Cunha Vaz
Presidente e Managing Partner da Cunha Vaz & Associados 

[3] Fernando Ulrich
Presidente da Comissão Executiva do Conselho Administração do Banco BPI 

[4] Francisco Sá Carneiro
Sócio da Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados

[5] Isabel Mota
Membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian 

[6] Maria da Graça Carvalho
Deputada do Parlamento Europeu pelo Grupo do Partido Popular Europeu (PPE)

[7] Maria de Belém Roseira
Membro da Comissão Permanente da Assembleia da República 

[8]  Pita Barros
Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa 

[9] Roberto Carneiro
Professor Associado da Universidade Católica Portuguesa 

[10] Rui Ivo 
Vice-Presidente do Conselho Diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) 


CONSULTOR DE COMUNICAÇÃO EM GESTÃO DE CRISE, LÓBI E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS


[1] Martins Lampreia

Licenciado em História, estudou comunicação nas suas várias vertentes. Fundador e atual administrador da Omniconsul, conta com mais de 30 anos de experiência em consultadoria, public affairs e em gestão de crise. Acreditado como lobista junto do Parlamento Europeu, foi também consultor da União Europeia para assuntos de comunicação, professor e autor de vários livros técnicos sobre as diversas áreas das Ciências da Comunicação.


CONSELHO CIENTÍFICO


Com treze anos de trabalho reconhecido em Portugal, a Raríssimas pretende alargar as suas fronteiras e chegar aos doentes de todo o mundo. Para isso, e porque nada se faz sozinho, nada melhor do que reunir a excelência. Assim, convidámos os mais reconhecidos, qualificados e competentes cérebros nacionais para integrar os nossos conselhos e ajudar-nos a atingir novas metas. A criação destes conselhos surge, justamente, para fortalecer a gestão desta IPSS de elevado reconhecimento internacional. Os pareceres e orientações dos doutos pensadores que os integram permitirão à Raríssimas proteger e valorizar os seus doentes de forma mais eficaz, acompanhando e estimulando um melhor desempenho da gestão executiva, aprovando e coordenando a execução de estratégias, zelando sempre pela missão, valores e padrões éticos desta organização.

Do Conselho Científico constam os maiores especialistas portugueses em matéria de doenças raras que porão os seus saberes científicos, bem como a sua experiencia, ao serviço desta causa, promovendo sempre a gestão integrada do doente em detrimento da doença.

Ao Conselho de Gestão e Administração de Saúde, composto por alguns dos mais notáveis profissionais da área da gestão e economia, fica reservada a nobre tarefa de estudar e produzir documentos de referencia, para as necessárias opções económicas e financeiras a adotar governamentalmente, bem como apoiar a administração na reflexão estrutural dos seus projetos.

Ao Conselho para os Assuntos Políticos e Internacionais cumpre, fundamentalmente, apoiar a direção da Raríssimas naquilo que é a elaboração de documentos de base, acompanhar a respetiva implementação ao nível político; promover a representatividade da instituição junto dos parceiros internacionais; exercer uma magistratura de influência oferecendo, de outra parte, todo o knowhow que a acompanha.

Em nomes dos nossos doentes raros queremos agradecer profundamente o empenho destes profissionais e louvá-los por terem aceite o nosso desafio.


ÓRGÃOS EXECUTIVOS


[1] Luís Nunes  (Presidente)

Médico especialista em Genética e Pediatria
Responsável da Especialidade de Genética Médica do Hospital D. Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC)
Professor na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa

[2[ José Pedro Vieira

Médico especialista em Pediatria e Neurologia Pediátrica
Assistente Hospitalar Graduado do Hospital de Dona Estefânia (CHLC)
Consultor de Neurologia Pediátrica do Hospital SAMS e do Hospital dos Lusíadas
Secretário da Sociedade Portuguesa de Neuropediatria (2003-2006) e Presidente da Sociedade Portuguesa de Neuropediatria (2013-2016)
Ex-membro do Scientific Advisory Board da Cornelia de Lange Syndrome Foundation

[3] João Luís Baptista

Professor de Saúde Pública da Universidade da Beira Interior e Universidade Nova de Lisboa.
Médico Especialista em Medicina Tropical
Mestre em Ciências Biomédicas Tropicais   Doutor em Ciências da Saúde
Atividade académica em várias instituições nacionais e estrangeiras em várias áreas da saúde e do desenvolvimento, nomeadamente, Saúde Pública, Medicina Tropical, Infeciologia, Medicina do Viajante e Ação Humanitária

[4] Lina Ramos

Licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Membro do Colégio de Genética Médica da Ordem dos Médicos
Médica no Serviço de Genética Médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Médica no serviço de urgência na equipa de neonatologia da Maternidade Bissaya Barreto – Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais.
Vogal da Direção da Sociedade Portuguesa de Genética Humana

[5] Margarida Reis Lima

Licenciatura em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Especialista de Pediatria Médica e em Genética Médica
Chefe de Serviço de Genética Médica do quadro de Pessoal do IGM
Presidente da Sociedade Portuguesa de Genética Médica sendo membro da Direção da mesma


[6] Purificação Tavares

Médica especialista em Genética Médica da Ordem dos Médicos
Fundadora e CEO do CGC Genetics / Centro de Genética Clínica
Prof. Catedrática de Genética Médica e 
Membro da Direção do Colégio de Genética Médica da Ordem dos Médicos


MEMBROS DO CONSELHO

[7] Ana Berta

Licenciatura em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Responsável do Serviço de Genética do Hospital de Santa Maria/CHLN
Geneticista Clínica no Hospital da Luz
Membro da Direção do Colégio de Genética Médica da Ordem dos Médicos

[8] Ana Soudo

Lienciada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Especialista em Medicina Física e de Reabilitação dos Hospitais Civis de Lisboa
Pós-graduação em Cuidados Paliativos Pediátricos - Universidade Católica Portuguesa
Assistente hospitalar graduada de Medicina Física e de Reabilitação no Hospital D.ª Estefânia
Colaboradora dos Hospitais da Luz e do Mar

[9] António Almeida

Licenciado em Medicina pela Universidade de Cambridge
Doutoramento pelo Imperial College de Londres
Hematologista no Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil
Coordenador do laboratório de diagnóstico de hemato-oncologia
Membro da Comissão Curricular da Associação Europeia de Hematologia

[10] Duarte Barral

Doutoramento em Biologia pela Universidade de Londres
Licenciatura em Biologia Microbiana e Genética pela  Faculdade de Ciências
Investigador Principal no Centro de Estudos de Doenças Crónicas Professor Auxiliar Convidado na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

[11] Eulália Calado

Médica especialista em Neurologia Pediátrica
Diretora do Serviço de Neuropediatria do Hospital D. Estefânia, Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC)
Coordenadora do Núcleo de Spina Bífida do Hospital D.Estefânia
Consultora de Neurologia Pediátrica do Centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian
Presidente da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral
Membro da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos Pediátricos da Sociedade Portuguesa de Pediatria

[12] Filipe Catela

Responsável pela Unidade de Urologia Pediátrica do Hospital D. Estefânia
Especialista em Cirurgia Pediátrica

[13] Francisco Batel Marques

Coordenador  da ALIBI - Association for Innovation and Biomedical Research on Light and Image
Diretor do CHAD - Centre for Health Technology Assessment and Drug Research
Professor Associado da Faculdade de farmácia da Universidade de Coimbra

[14] Francisco da Costa Domingues

Médico. Especialista de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética
Diretor de Serviço de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva, Estética e Maxilo-Facial do Centro Hospital de Lisboa Ocidental: – Hospital de Egas Moniz
Chefe de Equipa de Urgência
Participação em 51 Reuniões Científicas (Congressos, Seminários, Simpósios, etc.);autor ou co-autor em 58 Comunicações Científicas.
Participação em 6796 Intervenções Cirúrgicas, 3216 como Cirurgião Principal

[15] Gabriela Soares

Formada em Medicina pela Universidade do Porto, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
Especialidade de Genética Médica no Centro de Genética Médica Jacinto Magalhães
Consultora em Genética Medica
Assistente convidada das aulas práticas de Genética Clínica da Cadeira de Medicina II do 5.º ano do Mestrado Integrado em Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar

[16] Hildeberto Correia

Licenciatura em Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Mestre em Genética Humana pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Assessor Superior da Carreira - Ramo Genética e Coordenador da Unidade de Citogenética e Citogenómica do Departamento de Genética Humana
Membro fundador da Sociedade Portuguesa de Genética Humana
Membro da Comissão Técnica Nacional de Diagnóstico Pré-Natal do Ministério da Saúde, Direção Geral da Saúde

[17] João Filipe Raposo

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Especialidade de Endocrinologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Professor Auxiliar Convidado de Saúde Pública da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Diretor Clínico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal

[18] João Gonçalves

Coordenador da Unidade de Genética Molecular do Departamento de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge
Técnico Superior de Saúde - ramo de Genética
PHD em biologia- especialidade genética molecular

[19] Joaquim Calado

Professor de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas, Universidade NOVA de Lisboa
Médico no departamento de Nefrologia no Hospital de Curry Cabral
Médico no departamento de Genética- ToxOmics – NOVA Medical School/Faculdade de Ciências Médicas

[20] Jorge Torgal

Médico especialista em Dermatologia e Venereologia e em Saúde Pública
Professor Catedrático da Nova Medical School / Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa
Presidente do INFARMED - Autoridade Nacional dos Medicamentos e Produtos de Saúde (2012-2012)
Diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (2000-2010),
Sub-Diretor Geral de Saúde (1994-1998)

[21] Laura Vilarinho

Licenciada em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Porto
Doutorada em Ciências Biomédicas pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
Investigadora do Departamento de Genética Humana do INSA - PI de um grupo de Investigação na área das doenças hereditárias do metabolismo
Professora convidada do Instituto Superior de Ciências da Saúde –Norte
Coordenadora da Comissão Executiva do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce

[22] Luís Brito Avô

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Consultor de Medicina Interna do Centro Hospitalar Lisboa Norte/ Hospital de Santa Maria
Assistente convidado da Faculdade de Medicina/ Universidade de Lisboa
Membro da Equipa Médica do Centro de Excelência em Doenças Lisosomais de Sobrecarga da Zona Sul – CHLN/ H.Santa Maria
Coordenador do Núcleo de Estudos de Doenças Raras da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna

[23] Luís Pisco

Médico especialista em Medicina Familiar e em Medicina do Trabalho
Vice-Presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
Professor convidado do Departamento de Medicina Geral e Familiar da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.
Sócio fundador e membro da Direção da Sociedade Portuguesa para a Qualidade na Saúde.
Honorary Fellow do Royal College of General Practitioners e da WONCA Europa

[24] Luís Varandas

Assistente Hospitalar Graduado de Pediatria Médica do Hospital Dona Estefânia, Unidade de Infecciologia do HDE
Coordenador do Gabinete de Cooperação do HDE e da Consulta de Medicina das Viagens do HDE
Membro do Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos, Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE
Professor Auxiliar Convidado de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa

[25] Luísa Monteiro

Licenciatura em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Mestrado em Audiologia pela Faculdade de Ciências Médicas
Especialidade em Otorrinolaringologia
Diretora de Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Dona Estefânia
Coordenadora do Rastreio Auditivo Neonatal Universal da ARSLVT
Coordenadora do Unidade de Otorrinolaringologia do Hospital Lusíadas Lisboa

[26] Luisa Santos

Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Oftalmologia Doutor Gama Pinto
Assistente Livre na cadeira de Oftalmologia da Faculdade de Medicina de Lisboa
Pós Graduação em Gestão de Unidades de Saúde na Universidade Católica Portuguesa

[27] Manuel Cassiano Neves

Responsável pela Unidade de Ortopedia Pediátrica e do Adolescente  Departamento Ortopedia
Hospital CUF Descobertas Lisboa
Membro do Conselho Editorial do Journal Pediatric Orthopaedics
Membro do Conselho Editorial do Journal Children’s Orthopaedics
Membro do Conselho Editorial da European Journal of Orthopaedics and Traumatology

[28] Manuela Grazina

Licenciada em Bioquímica pela Universidade de Coimbra
Doutorada em Ciências Biomédicas, na área de Genética Bioquímica, com Pós-Graduação em Biomedicina, Mestre em Biologia Celular (especialização em Neurogenética) e especializada em Genética Humana, Genética Bioquímica, Neurociências e Farmacogenómica
Responsável do Laboratório de Bioquímica Genética
Investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra

[29] Margarida España

Médica dinamizadora da Unidade de Intervenção Ambulatória junto da Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar
Responsável da Cirurgia de Ambulatório da área de Cirurgia Hospital D. Estefânia
Responsável do Ensino Pré Graduado da área de Cirurgia Hospital D. Estefânia
Coordenadora da Unidade de Intervenção Ambulatória Hospital D. Estefânia
Coordenadora do ensino da área de Cirurgia Pediátrica no âmbito da Cadeira de Clínica Pediátrica da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa

[30] Micaela Serelha

Coordenadora da UCIN do Hospital D. Estefânia

Membro da Comissão da Qualidade e Segurança do Doente do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC), EPE
Membro da Comissão Técnica de Certificação de Interrupção de Gravidez
Diretora Clinica Adjunta do Hospital de Dona Estefânia - CHLC, EPE

[31] Michel Kranendonk

Ph.D. em Toxicologia Molecular
Membro do Conselho de Coordenação do Centro de Toxicogenómica e Saúde (ToxOmics) da Universidade de Lisboa
Coordenador do Projeto de Investigação em Domain Dynamics and Control of Electron flux da Fundação para a Ciência e Tecnologia
Supervisor de programas de investigação de 31 alunos

[32] Pedro Magro

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Especialização em Ortopedia e Traumatologia
Assistente Hospitalar Graduado no Hospital de Cascais Dr. José D´Almeida
Membro da Comissão de Ética do  Hospital de Cascais
Fundador da Associação Portuguesa de Osteógenese Imperfeita

[33] Rui Bajanca  Rui Bajanca

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Especialista em Dermatologia e Venereologia
Assistente hospitalar graduado
Dermatologia Pediátrica e Dermatopatologia na Unidade de Dermatologia do Centro Hospitalar de Setúbal/ Hospital de S. Bernardo
Membro da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
Membro da International Society of Dermatopathology
Membro da European Society of Dermatology
Membro do Grupo Português de Dermatopatologia

[34] Salomé Almeida

Licenciada em Bioquímica e doutorada em Genética Molecular, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Investigadora convidada no Centro de Biomedicina Molecular e Estrutural da Universidade do Algarve
Assistente de Investigação do Centro de Investigação, no Serviço de Genética Médica, do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE.
Consultora para as Doenças Raras no Serviço de Genética Médica do Hospital D. Estefânia

[35] Sérgio Dias

Licenciatura em Biologia pela Universidade de Lisboa
PhD em Tumor Immunology pelo Imperial Cancer Research Fund/University College London
Investigador Associado no Instituto de Medicina Tropical de Lisboa
Investigador Associado em Tumor Immunology, no Biological Therapies Lab do Imperial Cancer Research Fund em Londres

[36] Sónia Dias

Professora Associada com Agregação da Unidade de Saúde Pública Internacional e Bioestatística do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa Doutorada em Saúde Internacional pelo IMHT/UNL
Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa


CONSELHO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SAÚDE


[1] Ana Escoval

Licenciada em Economia e doutorada em Gestão
Doutoramento em Gestão, na especialidade de Métodos Quantitativos de Gestão, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE);
Professora Auxiliar convidada, na Escola Nacional de Saúde Pública;
Investigadora coordenadora no projeto Inovação em políticas de saúde: o caso da contratualização em Portugal, na ENSP/UNL

[2] Francisco Ramos

Licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
Diplomado em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública
Presidente do Conselho de Administração do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil Presidente do Conselho Diretivo do Grupo Hospitalar dos IPO´s
Professor Auxiliar Convidado de Economia de Saúde na Escola Nacional de Saúde Pública, Universidade Nova de Lisboa

[3] João Carvalho das Neves

Doutorado pela Manchester Business School
Professor Catedrático em gestão no ISEG
Membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP
Presidente da ACSS-Administração Central do Sistema de Saúde, IP (2011-2014)
Administrador do BPN (2008) e da SLN (2008-2009)
Administrador judicial (1993-1998) da Torralta, da TVI e do Casino-Hotel de Tróia

[4] Pedro Pita Barros

Doutorado em Economia
Professor Catedrático da Faculdade de Economia, Universidade Nova de Lisboa
Vice-Reitor da Universidade Nova de Lisboa
Presidente da European Health Economics Association
Membro da Direção do  Instituto de Políticas Públicas Thomas Jefferson


CONSELHO PARA OS ASSUNTOS POLÍTICOS E INTERNACIONAIS


[5] Emília Santos

Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Mestrado em Gestão e Políticas Públicas, pelo ISCSP da Universidade de Lisboa
Pós-graduação em Comunicação e Marketing Político, pelo ISCSP da Universidade de Lisboa
Deputada à Assembleia da República
Membro da Comissão Parlamentar da Educação, Ciência e Cultura
Membro da Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho

[6] Martins Lampreia

Especialista em Lóbi (Lobbying/Public Affairs) e em gestão de crise (Crisis Management), está acreditado como Lobista no Parlamento Europeu e Comissão Europeia e desenvolve a sua Atividade de consultor em Portugal e junto das Instancias Europeias em Bruxelas  Administrador da Omniconsul – Public Affairs Consultancy
Trabalha há 35 anos no sector da Comunicação Empresarial, tendo exercido a sua atividade como pesquisador, professor e consultor

[7] Jorge Silva Lopes

Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa
Ministro Plenipotenciário
Subchefe do Protocolo do Estado, no Ministério dos Negócios Estrangeiros 2012

[8] Ricardo Baptista Leite

Médico licenciado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa
Coordenador Científico de Saúde Pública no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa
Deputado à Assembleia da República onde integra a Comissão de Saúde
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas

[9] Raúl Almeida

Licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais
Coordenador do Grupo Parlamentar na 12ª Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação
Membro da Comissão de Segurança Social e Trabalho
Membro da Comissão de Assuntos Europeus.



Sobre a chaga dos que especulam com a desgraça alheia, neste mesmo blogue.

A Bolha da Fome

Os rendeiros da fome

Com nata e sem impostos, por favor!

A impotência dos devoristas


Reportagem de Ana Leal - TVI

sexta-feira, dezembro 08, 2017

Documenting what, how, and against who?

Gerhard Richter
 Porträt Arnold Bode
 (Portrait of Arnold Bode, 1964)[cropped]

d14

159 invited artists

6 born in Germany


  • Can you imagine an exhibition in US with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in Russia with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in China with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in Japan with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in UK with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in India with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in Turkey with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in Iran with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in Brasil with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in France with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in Spain with such a proportion of native artists relative to non native ones?
  • Can you imagine an exhibition in Portugal with such a proportion of native artists relative to non native ones?

Artists

Abounaddara
Akinbode Akinbiyi
Nevin Aladağ
Danai Anesiadou
Andreas Angelidakis
Aristide Antonas
Rasheed Araeen
Ariuntugs Tserenpil
Michel Auder
Alexandra Bachzetsis
Nairy Baghramian
Sammy Baloji
Arben Basha
Rebecca Belmore
Sokol Beqiri
Roger Bernat
Bili Bidjocka
Ross Birrell
Llambi Blido
Nomin Bold
Pavel Brăila
Geta Brătescu
Miriam Cahn
María Magdalena Campos-Pons and Neil Leonard
Vija Celmins
Banu Cennetoğlu
Panos Charalambous
Nikhil Chopra
Ciudad Abierta
Marie Cool Fabio Balducci
Anna Daučíková
Moyra Davey
Yael Davids
Agnes Denes
Manthia Diawara
Beau Dick (1955–2017)
Maria Eichhorn
Hans Eijkelboom
Bonita Ely
Theo Eshetu
Aboubakar Fofana
Peter Friedl
Guillermo Galindo
Regina José Galindo
Israel Galván, Niño de Elche, and Pedro G. Romero
Daniel García Andújar
Pélagie Gbaguidi
Apostolos Georgiou
Yervant Gianikian and Angela Ricci Lucchi
Gauri Gill
Marina Gioti
Beatriz González
Douglas Gordon
Hans Haacke
Constantinos Hadzinikolaou
Irena Haiduk
Ganesh Haloi
Anna Halprin
Dale Harding
David Harding
Maria Hassabi
Edi Hila
Susan Hiller
Hiwa K
Olaf Holzapfel
Gordon Hookey
iQhiya
Sanja Iveković
Amar Kanwar
Romuald Karmakar
Andreas Ragnar Kassapis
Kettly Noël
Bouchra Khalili
Khvay Samnang
Daniel Knorr
Katalin Ladik
Lala Rukh (1948–2017)
David Lamelas
Rick Lowe
Alvin Lucier
Ibrahim Mahama
Narimane Mari
Mata Aho Collective
Mattin
Jonas Mekas
Angela Melitopoulos
Phia Ménard
Lala Meredith-Vula
Gernot Minke
Marta Minujín
Naeem Mohaiemen
Hasan Nallbani
Joar Nango
Rosalind Nashashibi and Nashashibi/Skaer
Negros Tou Moria
Otobong Nkanga
Emeka Ogboh
Olu Oguibe
Rainer Oldendorf
Pauline Oliveros (1932–2016)
Joaquín Orellana Mejía
Christos Papoulias
Véréna Paravel and Lucien Castaing-Taylor
Benjamin Patterson (1934–2016)
Dan Peterman
Angelo Plessas
Nathan Pohio
Pope.L
Postcommodity
Prinz Gholam
R. H. Quaytman
Gerhard Richter
Abel Rodríguez
Tracey Rose
Roee Rosen
Arin Rungjang
Ben Russell
Georgia Sagri
Máret Ánne Sara
Ashley Hans Scheirl
Marilou Schultz
David Schutter
Algirdas Šeškus
Nilima Sheikh
Ahlam Shibli
Zef Shoshi
Mounira Al Solh
Annie Sprinkle and Beth Stephens
Eva Stefani
K. G. Subramanyan (1924–2016)
Vivian Suter
El Hadji Sy
Sámi Artist Group (Keviselie/Hans Ragnar Mathisen, Britta Marakatt-Labba, Synnøve Persen)
Terre Thaemlitz
Piotr Uklański
Jakob Ullmann
Antonio Vega Macotela
Cecilia Vicuña
Annie Vigier & Franck Apertet (les gens d’Uterpan)
Wang Bing
Lois Weinberger
Stanley Whitney
Elisabeth Wild
Ruth Wolf-Rehfeldt
Ulrich Wüst
Zafos Xagoraris
Sergio Zevallos
Mary Zygouri
Artur Żmijewski

Zainul Abedin (1914–1976)
Stephen Antonakos (1926–2013)
Arseny Avraamov (1886–1944)
Ernst Barlach (1870–1938)
Étienne Baudet (ca. 1638–1711)
Samuel Beckett (1906–1989)
Franz Boas (1858–1942)
Arnold Bode (1900–1977)
Lorenza Böttner (1959–1994)
Marcel Broodthaers (1924–1976)
Lucius Burckhardt (1925–2003)
Abdurrahim Buza (1905–1986)
Vlassis Caniaris (1928–2011)
Sotir Capo (1934–2012)
Cornelius Cardew (1936–1981)
Ulises Carrión (1941–1989)
Agim Çavdarbasha (1944–1999)
Chittaprosad (1915–1978)
Jani Christou (1926–1970)
Chryssa (1933–2013)
André du Colombier (1952–2003)
Gustave Courbet (1819–1877)
Christopher D’Arcangelo (1955–1979)
Bia Davou (1932–1996)
Maya Deren (1917–1961)
Ioannis Despotopoulos (1903–1992)
Thomas Dick (1877–1927)
Carl Friedrich Echtermeier (1845–1910)
Maria Ender (1897–1942)
Forough Farrokhzad (1935–1967)
Conrad Felixmüller (1897–1977)
Pavel Filonov (1883–1941)
Niccolò di Pietro Gerini (1340–1414)
Tomislav Gotovac (1937–2010)
Jacob and Wilhelm Grimm (1785–1863, 1786–1859)
Ludwig Emil Grimm (1790–1863)
Giovanni di ser Giovanni Guidi (1406–1486)
Cornelia Gurlitt (1890–1919)
Louis Gurlitt (1812–1897)
Nikos Hadjikyriakos-Ghika (1906–1994)
Oskar Hansen (1922–2005)
Sedje Hémon (1923–2011)
Theodor Heuss (1884–1963)
Karl Hofer (1878–1955)
Ralph Hotere (1931–2013)
Albert Jaern (1893–1949)
Iver Jåks (1932–2007)
Sunil Janah (1918–2012)
Alexander Kalderach (1880–1965)
Tshibumba Kanda Matulu (1947–1981 disappeared)
Leo von Klenze (1784–1864)
Kel Kodheli (1918–2006)
Louis Kolitz (1845–1914)
Spiro Kristo (1936–2011)
KSYME-CMRC (founded 1979)
Anna “Asja” Lācis (1891–1979)
Maria Lai (1919–2013)
Yves Laloy (1920–1999)
Valery Pavlovich Lamakh (1925–1978)
George Lappas (1950–2016)
Karl Leyhausen (1899–1931)
Max Liebermann (1847–1935)
George Maciunas (1931–1978)
Ernest Mancoba (1904–2002)
Oscar Masotta (1930–1979)
Mikhail Matyushin (1861–1934)
Pandi Mele (1939–2015)
Tina Modotti (1896–1942)
Benode Behari Mukherjee (1904–1980)
Krzysztof Niemczyk (1938–1994)
Ivan Peries (1921–1988)
David Perlov (1930–2003)
André Pierre (1915–2005)
Dimitris Pikionis (1887–1968)
Dmitri Prigov (1940–2007)
Hasan Reçi (1914–1980)
W. Richter
Anne Charlotte Robertson (1949–2012)
Erna Rosenstein (1913–2004)
August Wilhelm and Friedrich Schlegel (1767–1845, 1772–1829)
Bruno Schulz (1892–1942)
Scratch Orchestra (1969–1974)
Tom Seidmann-Freud (1892–1930)
Allan Sekula (1951–2013)
Baldugiin Sharav (1869–1939)
Amrita Sher-Gil (1913–1941)
Vadim Sidur (1924–1986)
August Spies (1855–1887)
Foto Stamo (1916–1989)
Gani Strazimiri (1915–1993)
Władysław Strzemiński (1893–1952)
Alina Szapocznikow (1926–1973)
Yannis Tsarouchis (1910–1989)
Antonio Vidal (1928–2013)
Albert Weisgerber (1878–1915)
Lionel Wendt (1900–1944)
Johann Joachim Winckelmann (1717–1768)
Fritz Winter (1905–1976)
Basil Wright (1907–1987)
Andrzej Wróblewski (1927–1957)
Ivan Wyschnegradsky (1893–1979)
Iannis Xenakis (1922–2001)
Androniqi Zengo Antoniu (1913–2000)
Pierre Zucca (1943–1995)


Last (unsustained) paragraph by 73 of the 159 participants:


“A Germany-first, Kassel-only, Eurocentric stance goes against the values of documenta 14. Our exhibition, documenta 14, was built up by a vast diversity of artistic practices, and drew on the legacy of the previous four editions of documenta, in which the (global) South confidently asserted a position within contemporary art production, further challenging and changing the key parameters of the discourse in question.[21] Documenta should not turn away from its own trajectory and return to a conservative triumphalist European model of a contemporary art exhibition. On the contrary, it must stay free from political interference in order to be able to add important voices to contemporary discourses and fulfill its mission of materializing artistic freedom.”


quarta-feira, dezembro 06, 2017

República Virtual da Andaluzia


O albergue espanhol voltou a entrar em ebulição


El líder de este movimiento de escritor, poeta y pintor malagueño, Pedro Ignacio Altamirano (en foto con Oriol Junqueras tras ser recibido en Barcelona), declaraba recientemente a ELPLURAL.COM que una nueva República Independiente andaluza “daría paso a un nuevo país con más de 13 millones de habitantes y 124.000 kilómetros cuadrados de extensión. La capital de tan amplio y nuevo país sería Sevilla”. 
Constituida la República Virtual de Andalucía junto Murcia, el Algarve y el Rif marroquí - El Plural.

Talvez não passe de uma manobra de diversão... de Madrid. Mas a Catalunha é um assunto sério, sobretudo porque vai acabar por agitar a situação no País Basco, e na Galiza!

A proximidade económica (e sobretudo financeira!) entre Portugal e Espanha é grande, mas a proximidade mediática e cultural é cada vez menor. Na realidade, basta ler a imprensa espanhola ou ver a sua televisão, ou ouvir a sua rádio, para percebermos como Portugal continua a não existir no consciente dos nossos vizinhos. Cristiano Ronaldo sabe bem do que falo...

Esta fronteira existe, aliás, nos dois sentidos. Também por cá o que se passa em Espanha parece coisa doutro planeta. Mas não é.

A Espanha vive uma profunda crise de identidade desde o século 19, sobretudo depois de 1898, ou seja, desde que perdeu o seu império. Esta longa crise traduziu-se em três guerras civis no século 19 —as chamadas Guerras Carlistas, que duraram por junto catorze anos— e na grande Guerra Civil de 1936-39 (que na Galiza, na verdade, durou até 1956!). Esta última carnificina foi desencadeada após o fracasso da Segunda República constitucional espanhola iniciada em 1931 por abdicação voluntária do rei Afonso XIII. Morreram entre 250 mil e mais de um milhão de pessoas. A Constituição de 1931 manteve-se em vigor até à vitória de Francisco Franco (1939), ou até 1977, se aceitarmos a versão da chamada República Espanhola no exílio.

O regresso da monarquia pós-Franco foi uma espécie de compromisso entre os vencedor da guerra civil, que só sairia do poder depois de uma longa agonia e morte — em novembro de 1975, e a Europa. A Espanha tornou-se progressivamente numa monarquia democrática assente no que ficou a ser conhecido como o Estado das Autonomias. Acontece que esta arquitetura da soberania espanhola é intrinsecamente instável, e necessita de muito dinheiro para sobreviver. Se este faltasse, o que vem acontecendo desde o colapso financeiro de 2008, os fantasmas da identidade espanhola acabariam sempre por regressar. Como está neste momento a acontecer.

Pretender resumir a gravidade desta questão antiga à deriva populista das esquerdas nacionalistas catalãs é fechar os olhos ao problema. E a cegueira política, como sabemos, e Goya sabia melhor que ninguém, gera monstros.

O alheamento português da questão espanhola que regressa é um sinal da indolência, oportunismo e perigosa falta de visão estratégica das nossas elites. Uma coisa é a posição oficial do governo e do presidente da república, que não poderia ter sido outra, isto é a de respeitar a ordem constitucional existente no país vizinho. Outra bem diferente, é pretender que se não discutirmos o problema este acabará por morrer sozinho. Não será o caso.

As estatísticas do meu blog mostram até que ponto a informação e a comunicação entre os dois países é perigosamente ténue, apesar da amizade e filiação efetiva existente entre milhares de portugueses e espanhóis. Há um muro de informação que é preciso abater quanto antes!

Visualizações desde maio de 2010

Visualizações desde os últimos 30 dias

Visualizações das últimos 24 horas

Visualizações das últimas duas horas (manhã 6/12/2017)

segunda-feira, dezembro 04, 2017

A man from Harvard

Foto: Reuters

Agora sim, vamos ter a prova do algodão socialista! 


O Brexit continua encalhado, e o mundo aproxima-se de uma nova tempestade financeira global. Se com origem em Wall Street, ou em Beijing, ninguém consegue adivinhar. Enquanto não chega, os americanos querem um bom ilusionista financeiro no cadavre exquis a que ainda chamamos União Europeia. De preferência, um ilusionista mais Católico do que Ortodoxo, e mais pró-Atlântico do que continental, em suma, longe das influências eslavas e das tentações iranianas.

Good luck Mr Centeno!

Convém saber, na sequência do que escrevi em artigo anterior (O antropocenteno), que:
  • Angela Merkel precisa dos sociais-democratas alemães para continuar onde está... e que estes poderão ter começado por exigir um socialista português onde antes havia um socialista holandês à frente do Eurogrupo, depois de sabiamente sugestionados pelo mefistofélico Wolfgang Schäuble;
  • a pressão a leste, do populismo nacionalista e xenófobo de extrema-direita, à nova era de poderio russo encetada por Putin, e ao fortalecimento do Irão (1), desaconselha burocratas de topo nos postos-chave da UE que falem russo;
  • os alemães têm realizado elevados investimentos no Irão, aumentando desta forma a desconfiança de ingleses e americanos sobre as mais recentes tentações alemãs de regressarem à teoria do espaço vital (Lebensraum);
  • Mário Centeno é um boy de Harvard, e Harvard não é uma universidade americana qualquer;
  • talvez não sejam um acaso, nem apenas mérito próprio, as ascensões meteóricas de alguns portugueses na arena mundial da política e das finanças: Durão Barroso, Vítor Constâncio, Vítor Gaspar, António Guterres e, agora, Mário Centeno. Não são bem uma espécie de Ronaldo, mas andam perto.
PS: vem aí uma remodelação governamental. Resta saber, se por iniciativa de Costa, ou por imposição de Marcelo. E o PCP? E o Bloco? Que terão estes dois a dizer sobre o próximo Governo? O baile vai recomeçar dentro de momentos!

NOTAS
  1. O ex-presidente do Iémen, Ahmad Saleh, foi hoje morto pelos rebeldes Houthis, apoiados pelo Irão, depois de ter renunciado à aliança com os Houthis, por pressão dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.

    Saleh's death marks a major turning point in the war, one giving the Houthi rebels a much needed boost in the long-running proxy war.  In 2015, a Sunni-Arab coalition led by Riyadh launched a military campaign against the Shiite Houthi rebels to prevent them from controlling Yemen. The Saudi-led operation has been a major contributor to the humanitarian disaster currently plaguing the war-torn nation. Some 20 million Yemenis, including 11 million children, are in need of urgent aid, according to the World Health Organization. The UN believes that the civilian death toll from the conflict could exceed 10,000.

    Tyler Durden
    Dec 4, 2017 10:24 AM
    ZeroHedge

O falso PIB


A energia cara mata o crescimento


A bolha do falso crescimento suportado por uma dívida cumulativa insustentável vai acabar por rebentar, provavelmente antes de 2030. Será um evento destrutivo global, precedido certamente de uma catadupa de novas falência soberanas, entre as quais estará a próxima bancarrota portuguesa.

Se persistirmos na trajetória populista da esquerda irresponsável que se auto coroou depois da derrota do PS de António Costa, ou seja, se a Geringonça não for derrotada nas próximas eleições legislativas, estaremos no pelotão da frente dos países que irão implodir financeira, económica e socialmente na sequência, ou de uma valorização das taxas de juro dos principais bancos centrais (FED, BCE, BOJ, PBOC), ou de uma desvalorização monetária, ou de nova subida acentuada dos preços da energia, ou de uma súbita inflação bem acima dos 2%!

O endividamento sistémico está a chegar ao fim, e a repressão fiscal poderá ter os dias contados, seja por efeito do empobrecimento irreversível das classes médias, seja por efeito de uma fuga de capitais sem precedentes, por exemplo, em direção às cripto-moedas, como a Bitcoin, seja ainda pela deslocalização acelerada das sedes das nossas principais empresas, e em geral das empresas globais, para regiões fiscais mais favoráveis.

Convém ler a este propósito o que escreve Gail Tverberg sobre as implicações dramáticas do fim da energia barata no nosso estilo de vida.

...GDP looks like it is growing, but it is really very hollow economic growth. Governments invest in projects of essentially no value, and their investment is counted as GDP. For example, they invest in unneeded roads, in apartments that citizens cannot really afford, in educational institutions that do not produce graduates with wages that are sufficiently high to pay for education’s high cost, and in high-priced medical cures that are unaffordable by 99% of the population. Are these things truly contributions to GDP? 
We also find businesses that look like they are growing, but in fact are taking on increasing amounts of debt as they sell off assets. This is not a sustainable model! We encounter energy companies that claim to be doing “sort of” alright, but their profits are so low that they need to cut back on new investment, and they need to borrow in order to have funds to pay dividends to shareholders. There is something seriously wrong with this growth! 
[...]
The reason I have not included any discussion of renewables is because at this point in time, we do not have any renewables that are sufficiently inexpensive and sufficiently scalable to represent a solution.

A Video Game Analogy to Our Energy Predicament
Posted on November 28, 2017, by Gail Tverberg on Our Finite World

A semana passada, no regresso de uma viagem a Bruxelas, reparei em algo extraordinário: as marcas portuguesas foram praticamente todas irradiadas da zona de embarque/desembarque do Aeroporto de Lisboa. O mesmo podemos dizer de alguns setores estratégicos da nossa economia, como a energia, as águas municipalizadas, a indústria automóvel, ferroviária e aeronáutica, as telecomunicações e a comunicação social, ou ainda a banca. A pouco e pouco, para pagar as dívidas que continuam a crescer, o país tem vindo a descapitalizar-se a um ritmo assustador. Ao mesmo ritmo, aliás, que as próprias poupanças das famílias empenhadas em hipotecas de casas e automóveis, ou submetidas à rapina fiscal a que se dedica um regime em estado de necessidade absoluta.

A fragilidade do país é, portanto, enorme. A perda acelerada de soberania é cada vez mais evidente.

Haverá inevitavelmente um momento em que teremos que passar da propaganda à realidade. Esperemos que esse momento não chegue tarde demais.

sábado, dezembro 02, 2017

O antropocenteno


Será que descobrimos um novo continente epistemológico?


Mário José Gomes de Freitas Centeno nasceu a 9 de Dezembro de 1966 em Olhão e viveu em Vila Real de Santo António até aos 15 anos, idade com que se mudou com os pais e os outros três irmãos para Lisboa. Licenciou-se em Economia pelo ISEG em 1990, tem um mestrado em Matemática Aplicada obtido no mesmo instituto e é doutorado em Economia pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Casou-se com uma colega do ISEG e tem três filhos, aos quais, além da paixão pelo Benfica, transmitiu também o gosto pelo seu outro amor desportivo, o râguebi, que jogou na faculdade na década de 80, na equipa de Económicas. 
in Jornal de Negócios

Devo reconhecer que errei sobre esta criatura. O homem conseguiu mesmo provar que é possível cobrir o racionalisno liberal com uma camada doce de neo-neo-neo keynesianismo orçamental (a diarreia monetaristta conhecida como 'quantitative easing' é o neo-neo...) e enganar a população até á próxima derrocada. Ora é disto mesmo que a Europa precisa neste momento, ou seja, de uma grande ilusão. Qual é, no entanto, o problema desta austeridade de esquerda inventada por uma dissimulação conhecida como 'retenção' da despesa orçamentada? Em Portugal, este problema já começou a despontar, causando mais de 100 mortos em meia dúzia de meses. A austeridade de esquerda é uma espécie de caruncho, ou fomriga branca, que corroi os ossos do sistema, e quando damos por ela, a carcaça do mesmo desaba!

Por outro lado, com Guterres na presidência da ONU e Barroso na Goldman Sachs, creio que tanto a a Alemanha, como o Reino Unido (que ainda faz parte da coisa), bem como Washington, preferem um português a chefiar o Eurogrupo, do que qualquer outro ministro das finanças do grupo dos pequenos.

Os pequenos regra geral chefiam os organismos, embora mandem bem menos do que se pense, pois há sempre os grandes (Alemanha, França, Itália, Espanha) que, por definição, estão acima dos pequenos (Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Estónia, Finlândia, Grécia, Irlanda, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda). Depois, entre os pequenos, há uns mais europeus que outros, uns mais eslavos, ou turcos que outros, uns mais encostados ao nacionalismo, ao racismo e à xenofobia que outros.... ou seja, realmente confiáveis do ponto de vista da genética e da teleologia europeísta, sobram poucos: Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Holanda.

Repetir a proveniência holandesa não faz sentido, ao Luxemburgo já foram buscar o presidente da Comissão, a Irlanda é um paraíso fiscal americano, a Bélgica é a capital da União e a sua governança é instável por causa da questão nacional-flamenga, Malta seria talvez a alternativa possível a Portugal, mas falam inglês! Logo, Centeno parece ser a única opção politicamente correta em cima da mesa.

Não são, pois, os méritos intrínsecos de Mário Centeno, que certamente os tem, nem o falso génio tático de António Costa, cada vez mais às arrecuas, que explicam a epifania de Schäuble e o subsequente antropocenteno que aí vem.


NOTA DE INVESTIMENTO

Querem um conselho? Invistam em ERVA! Quer dizer, Marijuana, Cannabis, Maconha, Cavalo, Haxixe! Cmo? Forçando legislação indígena favorável ao cultivo de Cannabis no Alentejo e Algarve (como já foi criada relativamente à Papoila Branca), montando um mercado eletrónico de Cannabis sediado em Lisboa, fumando pelo caminho umas boas ganzas, o melhor remédio para as depressões e a ansiedade, sem recurso aos gangues das drogas químicas sintéticas. Liberte-se, uma vez mais, a imaginação individual e coletiva!