Fonte das Crianças, Volgogrado (ex-Estalinegrado) |
Ontem comemorou-se a Batalha de Estalinegrado
A Alemanha tem um problema de acesso à energia e às principais rotas marítimas. Sempre que sonha com expandir o seu espaço vital, mete-se em grandes alhadas, e causa aos seus vizinhos enormes problemas. Foi assim nas duas últimas Guerras Mundiais. Esperemos que que não volte a cair no mesmo erro, agora que o futuro energético mundial passará, cada vez mais, pelo acesso ao gás natural. O seguidismo europeu e de Angela Merkel face à estratégia de provocação americana contra a Rússia (manobra destinada a isolar a China do seu principal potencial aliado), e a gritante falta de 'savoir faire' nas suas relações com os PIGS, são fenómenos recentes que não podem deixar de nos recordar os demónios que alimentam o negro subconsciente teutónico.
Estalinegrado foi a batalha mais importante do Séc. XX, pois determinou a configuração política na Europa.
Em 1941, A Alemanha atacou a Rússia em 3 frentes:
São Petersburgo
Moscovo
Kiev
Inicialmente, os generais alemães estavam convencidos de que em 3 meses chegariam a Moscovo e que a Rússia passaria a fornecer todos os recursos energéticos ao regime alemão.
No entanto, só Kiev ficou sob domínio alemão. Estes chegaram a estar a 10 Km de Moscovo e cercaram São Petersburgo durante mil dias — os Mil Dias de Inferno.
Em 1942 os alemães mudaram de estratégia e decidiram atacar a região que mais petróleo fornecia o exército soviético: o Cáucaso.
Se a Alemanha tivesse ganho esta batalha a Rússia teria perdido a guerra. Os alemães perderam 300 mil homens neste confronto. Eram as tropas de elite, as mesmas que tinham invadido a França.
Os Russos perderam quase 1 milhão de homens
Passados todos estes anos, a região do Cáucaso continua a ser muito cobiçada, por causa da energia.
Vale a pena ver o vídeo The Battle of Stalingrad — YouTube
OAM/ RR
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