BES-GES: desde o ‘corte de cabelo’ de Chipre que os ‘investidores’ sabem o que lhes poderá acontecer se não tiverem juízo.
“Neste momento, é difícil alguém avaliar o valor patrimonial das ações do BES porque não há nada definido, mas é seguro dizer que tende para zero” — in Dinheiro Vivo
Os vigaristas do BES/GES terão dito aos seus clientes com poupanças ou endinheirados que, face à ameaça de uma razia nos depósitos acima dos 100 mil euros, em caso de problemas —de qualquer modo, terão assegurado, altamente improváveis num banco tão sólido como o BES, n’est-ce pas senhor Cavaco de Belém, senhor Carlos Costa, e Professor Marcelo?—, o melhor seria colocar o dinheiro em produtos financeiros de retorno garantido, em tudo semelhantes aos depósitos, mas a salvo dos ‘cortes de cabelo’. Foi, não era?
As pessoas têm que se convencer, de uma vez por todas, que os governos e os bancos de hoje, mais os rendeiros e devoristas do regime, e os seus arautos mediáticos, disfarçados de observadores e jornalistas, formam uma aliança de inconscientes, ou malfeitores.
Segurem o dinheiro em bens tangíveis: terras férteis e com água, casas e apartamentos bem localizados nas cidades, ouro, prata, contas em mais de um banco, e maços de notas debaixo do colchão, pelo menos para um ano de despesas!
Os que investiram, especularam, ou simplesmente tentaram proteger as suas poupanças, confiando nos gestores das suas contas e carteiras de títulos, vão ficar a ver navios, ainda por cima gastando mais dinheiro com advogados que prometem o improvável. Estava e está escrito nos documentos oficiais do BCE, porra!
PS: só não percebo como é que o Marcelo Rebelo de Sousa se consegue ver ao espelho de Belém. Bem faria seguir as pisadas de Santana Lopes, não trocando o certo pelo incerto...
1 comentário:
Excelentes conselhos, para a parte "não engajada" da sociedade civil.
A outra não tem necessidade de se precaver. Está precavida.
Quantos aos proto-candidatos.
Um tem um modicum de vergonha. Ficou-lhe bem.
O outro está obcecado. Não atina que ser Presidente em Portugal não devia (não pode) rimar salutarmente com partidos, direita ou esquerda.
Compraz-se em destruir o único orgão potencialmente supra partidário desta pseudo-democracia. Patológico ?.
Enviar um comentário