Subir Lall, chefe da missão do FMI em Portugal |
Lost in translation ou com o telemóvel do governo sempre atrás da orelha
Imagino que a diatribe do Nicolau se deve a alguma dificuldade com o idioma de Shakespeare.FMI aprovou 12 vezes. À 13ª descobriu que está tudo mal
Nicolau Santos | 18:00 Segunda feira, 2 de fevereiro de 2015
O primeiro relatório do Fundo Monetário Internacional sobre a economia portuguesa após o final do programa de ajustamento é profundamente desonesto, anti-democrático e mentiroso. Devia dar despedimento com justa causa a todos os que o assinam.
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Na realidade, o último relatório do FMI sobre Portugal reafirma o sucesso do Programa da Troika (1) ao longo da sua aplicação, ressalvando, porém, dificuldades estruturais que todos conhecemos:
- crescimento rastejante,
- competitividade nas lonas,
- excesso de endividamento empresarial, mais preocupante ainda que o excessivo endividamento público,
- rendeiros a mais e à solta,
- uma desproproção debilitante entre o setor de bens transacionáveis (minúsculo) e o setor de bens não-transionáveis (totalmente hipertrofiado),
- excesso de corporativismo profissional, sindical e empresarial,
- falta de sexo reprodutivo e subsequente envelhecimento da população, etc.
Página do FMI sobre Portugal
IMF Executive Board Concludes First Post-Program Monitoring with Portugal
Press Release No. 15/23
January 30, 2015
Portugal: First Post-Program Monitoring Discussions-Staff Report; Press Release; and Statement by the Executive Director
Publication Date: January 30, 2015
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NOTAS
- Aqui os pontos de vista divergem... “Ajudas a Portugal e Grécia foram resgates aos bancos alemães”, afirmou o ex-conselheiro económico independente de Durão Barroso, Philippe Legrain (in Público, 11/05/2014).
Atualizado: 3 jan 2015, 12:06 WET