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terça-feira, junho 10, 2014

Os falsos desmaios do Presidente

Presidente da República sofre ataque (epilético?) - 10/6/2014

O país deve ser informado sobre a doença de Cavaco Silva


O presidente da república foi vítima esta manhã, enquanto discursava, de um ataque epilético ou coisa parecida. As explicações até agora dadas oficialmente são uma treta e mais uma demonstração do secretismo, falta de transparência e autoritarismo burocráticos da nossa democracia.

Há quem suspeite que Cavaco Silva sofra de Doença de Parkinson, ou até de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), aparentemente evidenciada no tremor sempre disfarçado da mão esquerda. Mas o importante mesmo é esclarecer a dúvida que paira sobre o estado de saúde do presidente.

Dos dois episódios filmados, o primeiro, em 1995, na tomada de posse de António Guterres por Mário Soares, e o segundo, hoje, enquanto discursava nas cerimónias do 10 de junho, em nenhum deles há verdadeiramente desmaio, mas sim 'ausências' tipicas de episódios epiléticos: suspensão da fala, rigidez do olhar, perda de equilíbrio e recuperação da composturas alguns segundos depois. Ou seja, em nenhum caso houve reanimação, como ocorre quando uma pessoa desmaia.

Conheci dois casos familiares, um de Doença de Parkinson, e outro de Epilepsia. No primeiro, nunca obervei nem se teve conhecimento de qualquer desmaio, ou ausência; no segundo, os episódios epiléticos, atenuados por medicação adequada, eram frequentes e variavam de intensidade. Por vezes, ocorria uma quase impercetível interrupção (ausência) na conversação em curso, de não mais de um segundo, que era retomada normalmente. Outras vezes, sobretudo às refeições, estes episódios breves era muito notados, pois o ataque epilético paralizava, por exemplo, o movimento de transporte de uma colher de sopa até à boca. A colher não chegava a cair, mas virava e a sopa caia no prato, ou no colo da pessoa. Só uma vez assisti a uma queda na sequência de um ataque epilético. Este meu familiar caminhava sobre o muro de granito de uma leira. O ataque durou menos de um segundo. Mas foi mas intenso do que mera ausência, suficiente para um tombo de três metros de altura, para a leira de baixo! Em todos os casos que presenciei e foram muitos, a interrupção da fala, o olhar parado, a ausência, e o regresso ao presente duravam segundos.

Outra característica importante dos episódios de epilepsia que conheci: a frequência e intensidade dos mesmos estavam invariavelmente associados a momentos de ansiedade e tensão. No caso concreto que descrevo os ataques virtualmente despareceram depois da morte do pai deste meu familiar.

Nos dois falsos desmaios de Cavaco Silva nada vi que me parecesse o caso de Doença de Parkinson que vivi na família, mas observei todas as características comportamentais dos muitos episódios de epilepsia a que assisti.

A epilepsia, se sob obervação e tratamento médicos, não impede a vida normal e profisional de quem quer que seja. Se for este o caso, Cavaco Silva não está em nada diminuído para exercer as suas funções. Já se o que ocorreu é sintoma de outra enfermidade, então o país deve saber.


POST SCRIPTUM

A hipótse de Cavaco Silva sofrer de Alzheimer num estado avançado da doença

Recebi um texto que coloca a hipótese de a doença de que o presidente sofre, porque sofre obviamente de uma doença do foro neurológico, ser mesmo Alzheimer. Não tenho conhecimentos médicos para aceitar esta hipótese como boa, ou rejeitá-la por má. O que sim é certo é que Cavaco Silva sofre de uma doença que se manifestou já vezes suficientes para que a mesma seja analisada pelos médicos da presidência, e sobretudo para que o país seja informado sobre a saúde do presidente da república.

As exigências do cargo não são uma bricadeira, nem propriedade de nehuma Maçonaria ou Opus Dei —são um assunto de estado, e é dever de um estado democrático informar os cidadãos sobre o que é relevante e pode afetar o normal funcionamento das instituições.

Transcrevo o texto referido (de que desconheço o autor), apenas na parte que é relevante para esta dicussão.

Creio que poucos são os cidadãos portugueses que se interrogam sobre o que se passou ontem com o PR durante as comemorações do 10 de Junho.

Até porque a maioria apenas viu imagens tratadas pelas 3 cadeias de televisão, onde foram cortados os momentos em que supostamente o PR Cavaco Silva teria tido a tal "ocorrência vagal" indicada pelo médico oficial da Presidência.

Isso é propositado para que o povo português não perceba o que se está a passar e a gravidade da situação.

Mas, felizmente há cidadãos atentos que gravam em vídeo estes eventos e sem manipulações nem mentiras, partilham essas imagens para que não restem dúvidas e para que existam provas para memória futura.

Se há já 5 anos eu tive uma suspeita do que estava a acontecer à saúde do actual Presidente da República, ontem eu tive a certeza.

Refiro-me a uma ocorrência a que todos assistimos aquando do discurso do PR quanto ao novo Estatuto dos Açores há 5 anos.

Ver vídeo: http://youtu.be/buDyz025H6A

Aníbal Cavaco Silva, nesse dia entra hesitante na sala de imprensa e mantém-se durante quase 2 minutos num silêncio confrangedor, mastigando em seco e quase apático até que alguém lhe dá sinal para iniciar o discurso.

Se repararem bem, a expressão do rosto e o vazio total do olhar como quem não percebe onde está nem em que situação se encontra é evidente.

Ora se na altura muitos associaram esta ocorrência ao clima de tensão que se vivia então com as alegadas escutas e vigilâncias à Presidência, ontem houve quem tentasse associar o suposto desmaio às manifestações que ocorriam durante as cerimónias do 10 de Junho.

Ver vídeo: http://youtu.be/W2Nvs8sk0Yg

Se estiverem atentos, vão perceber que a voz de Cavaco Silva se torna arrastada que mostra enorme dificuldade na leitura e na compreensão das palavras e do contexto do discurso mas que nunca chegou a perder os sentidos.
Se repararem bem, ele pára de ler como se as palavras deixassem de lhe fazer sentido, ou deixasse de conseguir ler, hesita, tenta manter o equilíbrio balançando o corpo (perda de noção de espaço/tempo).
Quando o chefe militar da Casa Civil (pessoa da sua total confiança) se aproxima e o segura ele olha-lhe o rosto e não o reconhece.
Quando os seguranças o ajudam ele está apático (ataxia neurológica) mas nunca perde os sentidos.
Os olhos estão abertos mas sem expressão e estão fixos, como quem fixa um ponto no espaço e se prende a esse ponto perdido no tempo e a mente vazia!

Estes são os sintomas de um evento de ataxia neurológica, um dos muitos sintomas da doença de Alzheimer.

Cavaco Silva denota já uma tremenda dificuldade de se orientar no espaço/temporal, tem dificuldade até mesmo não só na articulação oral como fora dos discursos oficiais começa a demonstrar dificuldade em verbalizar emoções ou de comunicar de forma clara procurando as palavras adequadas porque não se lembra delas além da dificuldade de assumir decisões.

Para os menos atentos ou para quem não conhece os sintomas, tudo isto parece estranho ou é motivo de piadas e anedotas, mas para quem conhece estes sintomas, esta situação reveste-se de uma enorme gravidade.

E é grave não só do ponto de vista pessoal no que toca à dignidade do indivíduo Cavaco Silva mas muito mais grave nas implicações que estão envolvidas no exercício das funções inerentes ao cargo que o indivíduo ocupa.

Cavaco Silva sofre de Alzheimer há vários anos, a doença como devem saber não surge de um dia para o outro, é progressiva.

O irmão dele (que morreu há 4 anos) sofria de esclerose lateral amiotrófica e na família há todo um historial de doenças degenerativas neurológicas que sempre são escondidas do público porque como também sabemos, a ignorância do povo português é abissal e tudo o que é doença neurológica é de imediato associada a doença mental e a doença mental é ainda hoje muito mal percebida e descriminada como se o doente tivesse culpa de ser doente ou pudesse modificar comportamentos ou ter mesmo noção do seu mal.

[...]

As mudanças são tão evidentes que se tornam confrangedoras.
Continuam a existir nele os traços de arrogância e de inflexibilidade da sua antiga personalidade mas a desorientação, a apatia, as crises de ataxia são cada dia mais frequentes e vai chegar o momento em que não vão poder esconder mais a situação.

[...]
Atualização: 14/6/2014 15:51