Os pasteis do Álvaro? Um déjà vu!
Um verdadeiro pastel de nata, fabrico do bb Gourmet, Porto |
Eu comprei um pastel de nata (juro!) em plena Xangai, numa rua pedonal,
onde os chineses viam futebol numa pantalha gigante, tudo isto há mais de
uma década — no ano 2000!
Há muito tempo, aliás, que sugiro aos portugueses que criem um McDonalds do bacalhau, isto é, um McCod! Basta substituir a carne picada pelo bacalhau picado, obviamente criado no mar alto como o salmão — hélas, la technologie ça se voie, non!
E aos meus amigos espanhóis, que são muitos, venho recomendando, desde bem antes desta malfadada crise (1), a criação de uma cadeia mundial de pequenos hotéis dedicados à sesta, essa instituição de cultura, certamente inventada pelos árabes, mas ainda hoje religiosamente praticada por galegos, bascos, castelhanos, andaluzes e valencianos, e ainda pelos alentejanos que se prezam. Até lhes ofereci o nome para esta minha ideia luminosa: Siesta House!
Finalmente, uma outra ideia minha, não menos genial, passa por aproveitar o aeromoscas de Beja, um investimento de 38 milhões de euros, deserto de clientes, no vai-e-vem da futura Las Bejas — The Great Stanley Ho Adventure in Euroland. Não é preciso explicar mais nada, creio!
O tempo da chuva de euros terminou. Agora, ou temos ideias, ou empobrecemos. É esta a história dos pasteis de nata contada pelo nosso super ministro da economia, da indústria e do emprego. Só os burocratas, a corja partidária e os rendeiros do meu país não perceberam, ou não gostaram da moral que ela obviamente contém.
ACTUALIZAÇÃO (5 jun 2012)
O Álvaro bem tentou avisar a malta, mas a malta anda a passo de caracol e olhar bovino... atrás da bola... e então, já está: 1300 milhões de comedores de pasteis de nata potenciais já têm fornecedor: a Julia e a cadeia Lillian Cakes de Xangai, que foi quem confecionou e serviu 1700 pasteis de nata num só dia no Pavilhão de Portugal da Expo de Xangai. Continuem à espera de São Bento e depois não se queixem!
Há muito tempo, aliás, que sugiro aos portugueses que criem um McDonalds do bacalhau, isto é, um McCod! Basta substituir a carne picada pelo bacalhau picado, obviamente criado no mar alto como o salmão — hélas, la technologie ça se voie, non!
E aos meus amigos espanhóis, que são muitos, venho recomendando, desde bem antes desta malfadada crise (1), a criação de uma cadeia mundial de pequenos hotéis dedicados à sesta, essa instituição de cultura, certamente inventada pelos árabes, mas ainda hoje religiosamente praticada por galegos, bascos, castelhanos, andaluzes e valencianos, e ainda pelos alentejanos que se prezam. Até lhes ofereci o nome para esta minha ideia luminosa: Siesta House!
Finalmente, uma outra ideia minha, não menos genial, passa por aproveitar o aeromoscas de Beja, um investimento de 38 milhões de euros, deserto de clientes, no vai-e-vem da futura Las Bejas — The Great Stanley Ho Adventure in Euroland. Não é preciso explicar mais nada, creio!
O tempo da chuva de euros terminou. Agora, ou temos ideias, ou empobrecemos. É esta a história dos pasteis de nata contada pelo nosso super ministro da economia, da indústria e do emprego. Só os burocratas, a corja partidária e os rendeiros do meu país não perceberam, ou não gostaram da moral que ela obviamente contém.
ACTUALIZAÇÃO (5 jun 2012)
O Álvaro bem tentou avisar a malta, mas a malta anda a passo de caracol e olhar bovino... atrás da bola... e então, já está: 1300 milhões de comedores de pasteis de nata potenciais já têm fornecedor: a Julia e a cadeia Lillian Cakes de Xangai, que foi quem confecionou e serviu 1700 pasteis de nata num só dia no Pavilhão de Portugal da Expo de Xangai. Continuem à espera de São Bento e depois não se queixem!
NOTAS
- "Economists say euro crisis may not be over" (EurActiv)