Baltic Dry Index |
A Segunda Lei da Termodinâmica é implacável
Baltic Dry Collapses To Worst Start To A Year On Record - ZeroHedge, 04/09/2014 10:46 -0400O aumento surrealista da massa monetária e da liquidez digital, para socorrer os bancos, a especulação financeira e os governos, produz cada vez menos efeitos na economia real e na vida das pessoas, que continua a piorar em todo o mundo. É como no abuso dos antibióticos, dos pesticidas e das drogas em geral: as doses e o preço das doses sobem, mas o bang é cada vez menor.
If you listen very carefully, you will still hear absolutely nothing from any talking-heads of the utter collapse that the last few weeks have witnessed in the Baltic Dry shipping index. The Baltic Dry has dropped 12 days in a row and plunged back to $1061 - its lowest since August 2013. This is the worst start to a year on record... must be the weather.
[...] The last time we saw a year start like this was 2012 which saw massive concerted co-ordinated central bank easing in Q3 to save us all... it seems that is not coming anytime soon this time...
A economia mundial está estagnada, e o resto é manipulação estatística. O BCE vai lançar-se, em breve, numa gigantesca diarreia financeira, para salvar, nomeadamente, a França. Os piratas indígenas esfregam os seus dedos grossos e anelados. O Elefante Branco renova o cardápio de meninas. Os perigos, porém, são evidentes!
A sequência previsível dos eventos:
— diarreia financeira (BCE lança liquidez a cântaros numa portinhola de acesso reservado aos bancos) > os bancos financiam-se a custo zero ou negativo nesta portinhola do BCE > depois os bancos compram dívida soberana cobrando juros entre 1 e 4% (remuneração que os contribuintes terão que pagar) > os governos voltam a endividar-se à grande e, se puderem, param as reformas em curso e revertem outras, a favor e com aplauso geral das burocracias e rendeiros do regime > a dívida pública continua a crescer > mas como o dinheiro do BCE serve apenas para impedir o colapso de governos centrais, regionais e municipais, continuará a não chegar às famílias e às pequenas empresas (os rendeiros atrelados às obras públicas, que serão os únicos beneficiários deste aguaceiro de euros, voltam a salivar, a fazer coisas inúteis e a roubar) > dívida externa volta a disparar > os credores exigem colaterais > o saque do país e das pessoas, nomeadamente através do fascismo fiscal, atinge novas proporções de violência > o novo saque acentuará a guerra partidária, corporativa e burocrática (todos contra todos, pois o bolo não chega e vai durar pouco...) > a instabilidade agravará > o mais provável é virmos a ter em breve um partido populista capaz ganhar eleições em 2019.
Atualizado: 9/4/2014 21:10 WET
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