Foto © Miguel Manso, Público |
As privatizações dão receita uma vez. Só a diminuição estrutural da despesa garante o reequilíbrio das contas públicas. Dói, mas é assim...
PSD admite cortar nas pensões mais altas
Cortar pensões sim, mas nunca as mais baixas ou as médias. Na direcção do PSD, procuram-se soluções para um buraco de 600 milhões de euros na Segurança Social e, até agora, a hipótese mais forte em cima da mesa é a de cortar as pensões mais altas. SOL
Bastará alguma poda criteriosa nas pensões acima dos 2000 euros (começando por avaliar justamente as carreiras contributivas, milhares das quais são incompletas e deram injustificadamente direito a pensões completas) para arrecadar anualmente os 600 milhões de que fala a ministra.
Basta analisar o mapa das pensões publicado pelo governo para chegarmos a esta conclusão. Faça Você mesmo os cortes!
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Que opina António Costa sobre a necessidade de um ajustamento socialmente justificado num sistema de pensões escandalosamente distorcido pela partidocracia e demais devorists e rendeiros do país falido que hoje temos?
Por fim, cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Basta reparar no que, sobre esta mesma matéria, ocorre em países como a... Suíça!
Swiss pension schemes ‘bankrupt in 10 years’ — Financial Times
Swiss pension schemes will be bankrupt within 10 years unless Switzerland’s government wins public support for a radical overhaul of the retirement system, experts have warned.
The pressure on Switzerland’s occupational pension system, which accounts for SFr800bn ($840bn) of assets, has intensified this year due to recently imposed charges on cash accounts and shrinking government bond yields.
3 comentários:
É o corte óbvio. Afinal são só 100 a 200 mil votos de um lado, contra 2.220 mil votos do outro....
Já tenho a solução.
Abatam os pensionistas com pensão anual superio a 50.000 euros.
Já dá para os 600 milhões.
Há uma solução para isto e será justa a todos os níveis:
- Verifique-se o percurso contributivo á segurança social (descontos do vencimento e patrão), indexe-se uma taxa de rentabilidade superior á inflação no ano a que dizem respeito e assim sucessivamente nos anos seguintes, retire-se uma percentagem para as prestações mínimas garantidas (pessoas sem descontos/pessoas que esgotaram o "plafond").
- Faça-se o deve e haver do que já foi pago... decidir com o pensionista como quer receber o restante se existir (valor, período, etc), senão fica no valor mínimo. Assim todos recebem o equivalente ao que descontaram.
Futuro:
- Definir contratualmente quanto o trabalhador/empregador descontam. Existência de simuladores (com cálculos de rentabilidade provisórios) para o trabalhador decidir como quer receber/duração e até poder decidir quando se quer reformar... Se houver excedente á altura da morte do pensionista o valor reverte para os herdeiros que poderão decidir se querem receber o valor total ou adicionar aos próprios planos de pensões.
Assim garantidamente todos iríamos ter reformas de acordo com aquilo que descontamos.
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