Mostrar mensagens com a etiqueta Al Gore. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Al Gore. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, março 08, 2019

Estados Unidos já exportam mais petróleo que a Arábia Saudita

Ciclar para ampliar. Origem da img.


Al Gore, que esteve recentemente no Porto a dar mais um dos seus shows sobre as alterações climáticas e a necessidade de substituir as energias fósseis por energias verdes, começou bem, há uns anos, mas duvido cada vez mais da sua forma de proselitismo nos tempos que correm. No preciso momento em que os Estados Unidos ultrapassaram a Arábia Saudita na exportação de petróleo e seus derivados, e países como a China e a Índia, já para não falar de África, precisam de energia barata para poderem desenvolver as suas infraestruturas de saneamento, distribuição de água potável, produção agrícola intensiva, criação de cidades sustentáveis, mobilidade, etc., o discurso de Al Gore parece-me cada vez mais maniqueísta, e nada construtivo. A situação é muito complexa, e por isso, necessita de abordagens abrangentes, sofisticadas, e bem informadas. Não da repetição 'ad nauseam' de caríssimos shows para inglês ver.

O consumo de petróleo nos Estados Unidos estabilizou, mas a sua produção, não!

De facto, o aperfeiçoamento das tecnologias de extração de crude das rochas betuminosas levou o até agora maior consumidor de energia do planeta a transformar-se também num exportador, sobretudo de gasolina e outros derivados do crude. Esta é uma situação que vai ter consequências tectónicas na geopolítica mundial, nomeadamente na América Latina, na Índia e na China, e sobretudo em África.

Esta notícia desenvolvida pelos noruegueses da RYSTAD vai seguramente obrigar a uma revisão das nossas convicções e previsões sobre os efeitos potencialmente catastróficos do chamado peak oil (o fim do petróleo barato). Sabendo-se que a taxa de crescimento demográfico mundial estabilizou por volta de 1964-65, e que a população total do planeta, além de estar a envelhecer, começará a decair a partir de 2055 (segundo o Deutsche Bank), ou de 2100 (segundo as Nações Unidas), é hoje possível imaginar um cenário energético global mais eficiente e mais limpo, mas onde as chamadas energias limpas continuem a ser minoritárias relativamente às energias fósseis.

Eu diria, portanto, que teremos que estar cada vez mais atentos ao lóbi verde, das indústrias às ONGs, todas generosamente financiadas pelos nossos impostos. É que a sobrevivência de grupos de interesses ameaçados pela realidade tende a fabricar más notícias à medida que os consensos se desfazem.

NORTH AMERICA BECOMES SELF-SUFFICIENT IN OIL
RYSTAD ENERGY, March 7, 2019

In a pivotal geopolitical shift, the United States will soon export more oil and liquids than Saudi Arabia. This remarkable turnaround is made possible by the continued rise in oil production from US shale plays and the increased oil export capacity from the Gulf Coast. 
The US has for decades relied on large-scale imports to satisfy its thirst for oil, but this is about to change. The Energy Information Administration (EIA) reported last week that the United States exported more crude and petroleum products than it imported. Granted, the EIA followed up with a report this week that US crude oil stocks had risen by 7.1 million barrels in a week, driven by a renewed appetite among US refineries for imported heavy crude oil. However, for the rest of the year, US exports will grow fast with increasingly attractive price spreads, while US demand for imported heavy oil should again diminish. 
“The oil market is overly preoccupied with short-term US crude stocks, but the big picture tells a new story. Increasingly profitable shale production and a robust global appetite for light oil and gasoline is poised to bring the US to a position of oil dominance in the next few years,” said Rystad Energy senior partner Per Magnus Nysveen. 
He added: 
“The political and economic impact of this shift in global trade has already been dramatic, and will be even more pivotal within the next five years. The US trade deficit will evaporate and its foreign debt will be paid quickly thanks to the swift rise of American oil and gas net exports. The tanker shipping industry will see the boom of the millennium, as the excess fossil fuels from America will find plenty of eager buyers in fast-growing Asia.

terça-feira, dezembro 09, 2014

Onde está o aquecimento global?


Já acreditei no IPCC, e no Al Gore, mas também estes deuses menores do clima cederam ao meu ateísmo!


Há cada vez mais dados e análises comparativas, estatísticas, etc., que colocam em dúvida as recentes teorias sobre o Aquecimento Global da Terra, teoria esta que tem servido sobretudo para colocar em movimento ciclos de especulação e de extorção fiscal cada vez mais suspeitos de servirem apenas para mitigar o fenómeno há muito previsto por Marx e conhecido por queda tendencial da taxa de exploração do trabalho.

Seria bom que por cá se evitasse mais um vanguardismo provinciano, que apenas procura satisfazer a aventureira EDP e o insaciável apetite do estado, bem como da nossa partidocracia, pela poupança nacional que expropriam sob a forma de um cada vez mais evidente proto-fascismo fiscal.

Que tal massificar esta discussão em vésperas do que prevejo ser o próximo ataque fiscal ao bolso dos contribuintes, pela via da pseudo fiscalidade verde e de aumentos sucessivos no ISP?

A queda do preço do crude arrasta a queda dos preços dos combustíveis e esta, por sua vez, implica uma diminuição da receita fiscal... que este governo, ou o próximo, tentará compensar com mais taxas e impostos. Veremos...

Entretanto, China rejeita a monitorização do seu CO2 pelos americanos e europeus!




China rejects US-sought carbon pledge review at UN climate talks
Monday, 08 December, 2014, 3:22am. South China Morning Post.

Negotiators seek to remove draft provisions for targets to be subject to other countries' scrutiny

Recomendo ao ministro Jorge Moreira da Silva e aos ambientalistas atenção e seriedade!

Interglacial Comparisons
Posted on November 24, 2014 in Climate Concerns

Most people don’t realize that the Earth is still in a long term ice age that started about three million years ago and has had many alternating cold glacial periods interspersed with warmer interglacial periods.  We are currently in an interglacial period where global temperatures have been near our modern “normal” for about 12,000 years now.

[...]

The graph below shows the current and last four interglacial periods plotted together, normalized to the year where the estimated global temperature first reached the level of our modern “normal” climate. The approximate year where each interglacial episode first reached the modern “normal” temperature is shown in the legend.  Notice that all four previous interglacials had global temperatures reaching 2 to 4 degrees Centigrade higher than our current modern “normal” without any help from humans, based on this reconstruction.

[...]

As repeatable as the glacial cycles have been over the last 500,000 years, I see little reason not to expect more of the same in the future. Using this interglacial comparison as a climate persistence forecast, we might expect about a 75% chance that the global average temperature will begin to drop dramatically sometime within the next few thousand years and about a 25% chance of staying warm for another 10,000 years or so … at most. Perhaps we need all the anthropogenic warming we can muster to stall or prevent the next glacial period?

Our understanding of what causes these glacial cycles, which are relatively recent on a geological scale, is still very limited although there are plenty of hypotheses. Our current climate models cannot predict them and therefore to me are somewhat useless. Until we can create climate models that can accurately track past glacial and interglacial periods I will not be too impressed and I certainly don’t believe our infant and untested climate models should be used to shape policy regarding “climate change”.

sábado, dezembro 05, 2009

Bolha Verde

Depois do petróleo, venha o CO2!

The Story of Cap & Trade from Story of Stuff Project on Vimeo.


"The overwhelming evidence is that the European Trading Scheme is retarding rather than driving emission drops."Gar Lipow.

Os mesmos ogres (Goldman Sachs) do Capitalismo suicida que imaginaram as bolhas especulativas, ou melhor dito, as pirâmides Ponzi conhecidas por dot-com bubble e Subprime mortgage crisis querem agora que os governos de todo o mundo se precipitem para a super bolha que promete acabar de vez com a civilização tal qual a conhecemos (1).

Com o cândido hino ao combate às alterações climáticas provocadas pelas emissões de gases com efeito de estufa, os ogres da Goldman Sachs já convenceram os piratas de grande parte dos governos mundiais a fazer duas coisas: atacar com novas taxas e auditorias energéticas (para inglês ver), a generalidade das populações e, por outro lado, criar um gigantesco mercado de especulação em volta da negociata dos créditos de CO2.

O resultado deste estratagema será, antes de a super bolha explodir (numa III Guerra Mundial?), aumentar ainda mais a actual produção de gases com efeito de estufa, sobretudo oriundos do carvão e do petróleo, mas reservando tal consumo apenas para os países, grupos económicos e classes sociais com capacidade económica para acompanhar a inflação exponencial do direito de poluir, em detrimento de quem não puder pagar no futuro os exorbitantes custos das licenças de emissão de CO2 cotadas em Wall Street, Frankfurt e Xangai.

Ainda vamos porém a tempo de desmascarar mais este embuste, fazendo nomeadamente recuar a União Europeia perante o que se afigura ser um crime de incalculáveis consequências!

O escândalo em volta do chamado Climategate (2) veio subitamente suscitar uma discussão pública, mais detalhada sobre as ameaças efectivas que pesam sobre a humanidade, fruto das asneiras que tem feito e deixado fazer, mas também mais exigente no que toca às medidas que os poderes públicos (e sobretudo privados!) têm vindo a tentar implementar sorrateiramente sob a capa de uma boa acção. O fiasco da presença abortada de Al Gore na Cimeira de Copenhaga é simultaneamente um aviso e uma oportunidade para discutirmos com mais seriedade e precisão a inadiável estratégia de mitigação dos efeitos nefastos do actual paradigma energético e de desenvolvimento e de descoberta e implementação de uma nova filosofia de vida para os humanos, que obviamente recupere a noção panteísta da indivisibilidade da Natureza!


REFERÊNCIAS
  1. Ler também o Guião anotado do filme (PDF) de Annie Leonard, The Story of CAP & TRADE
  2. "‘It’s Not the Kind of Thing Where You Can Compromise’ - Climate scientist James Hansen talks about global warming, Copenhagen, and his new book." (Newsweek)
  3. Durban Group for Climate Justice
  4. Tina Seeley, "U.S. Fossil-Fuel Subsidies Twice That of Renewables" (Update2) ,
    Sept. 18 (Bloomberg) -- "Fossil fuels including oil, natural gas and coal received more than twice the level of subsidies that renewable energy sources got from the U.S. government in fiscal 2002 through 2008, the Environmental Law Institute said."
  5. ‘Enron’s Other Secret’ : "The climate-change industry — the scientists, lawyers, consultants, lobbyists and, most importantly, the multinationals that work behind the scenes to cash in on the riches at stake — has emerged as the world’s largest industry. Virtually every resident in the developed world feels the bite of this industry, often unknowingly, through the hidden surcharges on their food bills, their gas and electricity rates, their gasoline purchases, their automobiles, their garbage collection, their insurance, their computers purchases, their hotels, their purchases of just about every good and service, in fact, and finally, their taxes to governments at all levels."
  6. ‘How soon do we need to cut greenhouse gas emissions?,’ Grist, January 25 2009.
  7. Gar Lipow, "Cap-and-trade: filling up the political space that should be used for real solutions," Grist, May 31, 2009.
  8. Elaine Meinel Supkis, "Copenhagen Incompetence: Hot Air For Global Cooling," Culture of Life News. December 7, 2009.
    The secret Bildergberg meetings were all about scaring us into acting this year on the creation of the carbon trading derivatives scheme. They decided to have a massive coordinated effort via totally one-sided reporting and lots of scary headlines like when the wasteful and ridiculous Prince of Wales wailed that we were all doomed if we didn’t act instantly. The yelling was quite deafening. There was one gigantic hitch to all this hysteria: Mother Nature, as always, did as She pleased. And so the sun turned off its energy producing sun spot activity. And some obscure volcanoes in South America and the Pacific rim coughed up a fair amount of high stratospheric ash and gases and thus, we had one of the wettest, coldest summers in the Northern Hemisphere, for example.

NOTAS
  1. Consultar a propósito o sítio da International Emissions Trading Assotiation (IETA), entidade que há uma década tem vindo a montar o mercado global de emissões. Entre as muitas e poderosas companhias presentes, destaco estas: AENOR, Alstom Power, Bank of America Merrill Lynch, Barclays Capital, BNP Paribas, BP, Caisse des Dépôts, Camco, Chevron, Citigroup, ConocoPhillips, Credit Suisse, EDF, Endesa Generación, Eni, E.ON AG, Gazprom Marketing and Trading Limited, GDF SUEZ, General Electric Company, Goldman Sachs International, Iberdrola Generation, JP Morgan Chase Bank, KPMG, Mitsubishi Corporation, Morgan Stanley & Co. International Limited, Nomura International plc, NYMEX, Petrobras S.A , Rio Tinto, Shell International B.V., The Dow Chemical Company, Total, Toyota Motor Europe.
  2. "Curry: On the credibility of climate research", by Steve McIntyre on November 22nd, 2009 (Climateaudit); "Climate Gate. Estes são os emails que incendiaram Copenhaga" (i)


OAM 657 05-12-2009 19:48 (última actualização: 08-12-2009 01:23)