O balão de CO2 nem chegou a levantar
Chineses, Indianos e Brasileiros descobriram a careca da IETA - International Emissions Trading Assotiation.
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terça-feira, dezembro 22, 2009
COP15-2
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segunda-feira, dezembro 21, 2009
COP15
Arrefecimento global!

(AFP/Carl de Souza)
E se o dominó de Copenhaga atingir a EDP Renováveis? De onde virá a próxima OPA?
A próxima bolha especulativa chamava-se Mercado de Emissões de CO2 Equivalente, e serviria para tapar, pelo menos parcialmente e no curto prazo, o buraco negro do casino de Derivados, por onde continuam a desaparecer bancos, empresas e... países!
A ausência de Hu Jintao na Cimeira do Clima em Copenhaga e a lambada fria dada a Barack Obama pelo primeiro ministro chinês Wen Jiabao, ao ausentar-se da reunião in extremis com o presidente americano, em que participavam, entre outros, Lula da Silva e os líderes da Índia e África do Sul, foi a principal causa do fracasso de uma iniciativa desenhada para agrilhoar os países emergentes e pobres do planeta numa gigantesca bolha especulativa controlada, como sempre, pelos especuladores de Wall Street e Londres, com a conivência patética da ONU e de Bruxelas. Os ambientalistas, ou pelo menos alguns ambientalistas, poderão ter inconscientemente alimentado esta manobra camuflada e suja da Goldman Sachs, Shell e demais toupeiras da IETA - International Emissions Trading Assotiation.
Uma das consequências imediatas e mais sérias do fracasso redondo de Copenhaga é a provável antecipação da segunda vaga da actual recessão mundial para 2010, a qual poderá atingir muito fortemente as economias americana e europeia, e nesta, os países mais profundamente endividados e sem recursos, como a Grécia, Espanha, Itália e Portugal!
O assalto à CIMPOR é apenas um sinal de partida. BCP, BPI, GALP e ... EDP poderão ser, entre nós, as próximas vítimas de uma recomposição e concentração inevitáveis dos activos financeiros mundiais. A destruição de empresas e de emprego, em nome da rentabilidade da especulação que caracteriza o Capitalismo, parece dificilmente evitável, sobretudo por causa da fragilidade crescente dos principais bancos centrais dos "países ricos": Reserva Federal, Banco de Inglaterra, BCE e Banco do Japão.
A ver vamos.
OAM 665 21-12-2009 02:01
(AFP/Carl de Souza)
E se o dominó de Copenhaga atingir a EDP Renováveis? De onde virá a próxima OPA?
CO2 Prices Probably Will Fall on Climate Deal, Barclays Says.
By Mathew Carr.
Dec. 20 (Bloomberg) -- European and United Nations carbon prices may fall this week because the Copenhagen climate deal didn’t set targets to boost demand for permits, a Barclays Capital analyst said in an interview.
European Union carbon-dioxide allowances, with trading volume of $92 billion a year, will probably drop about 7 percent as markets open tomorrow in response to the accord, said Trevor Sikorski, emissions analyst for Barclays Plc’s investment bank.
... Permits in the EU, which runs the world’s largest cap-and- trade system, closed at 13.58 euros ($19.44) on Dec. 18, down 6.8 percent last week as UN envoys bickered over targets and funding to fight climate change. Allowances for delivery in December 2010 have fallen 18 percent this year as the lack of progress on climate talks and recession reduced demand.
The UN’s Certified Emission Reductions credits for delivery next year fell 7.6 percent last week to 11.83 euros on London’s European Climate Exchange. They are down 14 percent this year.
... The two-week climate meeting, concluded a day behind schedule, failed to deliver most of improvements needed in the UN market, said Kim Carnahan, a UN emissions-trading researcher at the International Emissions Trading Association, a lobby group in Geneva. Its members include Goldman Sachs Group Inc. and Royal Dutch Shell Plc.
A próxima bolha especulativa chamava-se Mercado de Emissões de CO2 Equivalente, e serviria para tapar, pelo menos parcialmente e no curto prazo, o buraco negro do casino de Derivados, por onde continuam a desaparecer bancos, empresas e... países!
A ausência de Hu Jintao na Cimeira do Clima em Copenhaga e a lambada fria dada a Barack Obama pelo primeiro ministro chinês Wen Jiabao, ao ausentar-se da reunião in extremis com o presidente americano, em que participavam, entre outros, Lula da Silva e os líderes da Índia e África do Sul, foi a principal causa do fracasso de uma iniciativa desenhada para agrilhoar os países emergentes e pobres do planeta numa gigantesca bolha especulativa controlada, como sempre, pelos especuladores de Wall Street e Londres, com a conivência patética da ONU e de Bruxelas. Os ambientalistas, ou pelo menos alguns ambientalistas, poderão ter inconscientemente alimentado esta manobra camuflada e suja da Goldman Sachs, Shell e demais toupeiras da IETA - International Emissions Trading Assotiation.
Uma das consequências imediatas e mais sérias do fracasso redondo de Copenhaga é a provável antecipação da segunda vaga da actual recessão mundial para 2010, a qual poderá atingir muito fortemente as economias americana e europeia, e nesta, os países mais profundamente endividados e sem recursos, como a Grécia, Espanha, Itália e Portugal!
O assalto à CIMPOR é apenas um sinal de partida. BCP, BPI, GALP e ... EDP poderão ser, entre nós, as próximas vítimas de uma recomposição e concentração inevitáveis dos activos financeiros mundiais. A destruição de empresas e de emprego, em nome da rentabilidade da especulação que caracteriza o Capitalismo, parece dificilmente evitável, sobretudo por causa da fragilidade crescente dos principais bancos centrais dos "países ricos": Reserva Federal, Banco de Inglaterra, BCE e Banco do Japão.
A ver vamos.
OAM 665 21-12-2009 02:01
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domingo, dezembro 13, 2009
Portugal 145
Copenhaga e Portugal
UE avança com 7,2 mil milhões de euros em ajudas climáticas" - uma farsa completa!
Como era bom de ver a Cimeira de Copenhaga sobre as alterações climáticas estava condenada ao fracasso. Parece que quanto mais histérica é a nuvem mediática em volta do inverno civilizacional que se aproxima, mais pífios são os resultados concretos do diálogo entre as nações. Como se não bastasse, o circo climático parece estar a esconder um perigo tremendo e mais imediato, sobre o qual parece haver uma crescente conspiração de silêncio. Refiro-me à ameaça efectiva de um conflito nuclear de proporções dantescas, em resultado, precisamente, das incapacidades dos estados colaborarem numa descolagem coordenada dos paradigmas energéticos e de desenvolvimento cujo esgotamento evidente condenará inexoravelmente o planeta —se não forem dados rapidamente passos concretos e acertados— a um período de guerras e revoluções pela segurança energética e alimentar, pela água e pelas matérias primas de que dependem os actuais modelos industriais.
Como escrevia ontem Elaine Meinel Supkis: Nuclear War, Not Global Warming, Is The Real Menace. Creio que ambas são ameaças reais, mas a verdade é que a questão climática tem vindo a ser uma espécie de Cavalo de Tróia de uma nova bolha especulativa —a bolha verde— centrada no potencialmente desastroso e fraudulento mercado de emissões de gases com efeito de estufa, que os mestres da especulação financeira (Goldman Sachs, J. P. Morgan e o Clube Bilderberg) querem desesperadamente encher, para deste modo conseguirem sair do colapso económico-financeiro em curso, condenando porém e uma vez mais os países pobres —e emergentes— à paralisia económica, ou então, a pesadas multas por quererem sair da miséria! Assim não iremos a lado nenhum.
O ar anémico com que Durão Barroso anunciou a esmola de 7 mil milhões de euros para ajudar os países pobres a enfrentar as ameaças climáticas, ou José Sócrates disse que Portugal contribuiria com 36 milhões de euros para a causa, contrasta com outros números bem reveladores da farsa em curso. As estatísticas portuguesas, apesar de "criativas" (1), podem ajudar-nos a perceber num ápice o insulto à inteligência em que culminou a grande quermesse de Copenhaga.
União Europeia (30% do PIB mundial)
- ajudas climáticas: 7200 milhões de euros
- o segundo Orçamento Rectificativo de 2009 agravou a dívida pública em 15.000 milhões de euros; mais do dobro das "ajudas climáticas" da UE...
- a dívida do sector público dos transportes supera os 14.886 milhões de euros; i.e., mais do dobro das "ajudas climáticas" da UE...
- o passivo acumulado da EDP supera os 14 mil milhões de euros, i.e., mais do dobro das "ajudas climáticas" da UE...
- as Parcerias Público-Privadas, entre 2008 e 2038, ascenderão a 19.761 milhões de euros; i.e., 2,74 vezes mais do que as "ajudas climáticas" da UE...
- o passivo da Estradas de Portugal (EP) ultrapassou no final de Junho passado os 15,2 mil milhões de euros, i.e., mais do dobro das "ajudas climáticas" da UE...
- o assalto ao BPN rendeu 9.700 milhões de euros; i.e., mais 2.500 milhões de euros do que as "ajudas climáticas" da UE...
- Não devemos levar demasiado a sério os números que sucessivamente nos vão sendo impingidos pelo Governo, Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal, e mesmo aqueles que nos chegam do Eurostat, do Banco Mundial ou do FMI. Em geral, as estatísticas políticas transformaram-se ao longo das últimas décadas em jogos de simulação com objectivos próprios e conjunturais. Há, por assim dizer, que desconfiar sistematicamente dos valores publicitados pelas agências de informação pagas para mentirem de forma profissional e credível. Para termos uma ideia mais próxima da realidade, não há outro meio que não seja a comparação sistemática dos diversos relatórios que vão sendo cozinhados pelos vários compiladores vigiados de informação, descortinando os critérios das colheitas de dados e sobretudo os perímetros das mesmas. Por exemplo, quando o governo português coloca fora do perímetro da dívida pública os encargos, por vezes incontrolados, de empresas públicas como as Estradas de Portugal, a RTP/RDP, a TAP, a CP, o Metro de Lisboa, ou das Parcerias Público Privadas, ou de todas as empresas de capitais públicos fora dos perímetros orçamentais das autarquias e dos governos regionais, temos que tomar consciência de que de cada vez que José Sócrates, Vítor Constâncio ou Teixeira dos Santos, anunciam estatísticas optimistas, ou alarmistas, o mais provável é que estejam a revelar apenas uma parte da verdade, cuja dimensão efectiva pode ser brutalmente distinta e escandalosa.
Assim, por exemplo, quando falamos do PIB português apurado para o ano 2008, ninguém sabe ao certo se o mesmo corresponde aos 166, 2764 mil milhões de euros decretados pelo INE, ou aos 163, 3 mil milhões de euros do anunciados pelo Eurostat!
O mesmo ocorre com a dívida pública apurada:
Outubro 2008
"A dívida pública apurada de acordo com o Procedimento dos Défices Excessivos deverá ascender a 109 005,8 milhões de euros no final de 2008, o que equivale a 64,8% do PIB." — Governo Português: Arquivo histórico.
Neste mesmo relatório, porém, uma simples legenda ao Quadro IV.43 —Necessidades e Fontes de Financiamento do Estado - 2009—, é pontuada com um asterisco que remete para seguinte anotação: "Sem prejuízo dos valores acima explicitados, o Governo está autorizado a emitir dívida pública até ao limite global de 20 000 milhões de euros destinados à Iniciativa para o Reforço da Estabilidade Financeira." Janeiro 2009"A dívida pública apurada de acordo com o conceito de Maastricht deverá ascender a 106 965,8 milhões de euros no final de 2008, o que equivale a 63,5% do PIB." — Ministério das Finanças/Direcção-Geral do Orçamento.
Novembro 2009"Ainda segundo as previsões da Comissão, o valor do stock da dívida pública em rácio do PIB deverá aumentar gradualmente ao longo do horizonte de previsão. Com efeito, no final de 2009, a dívida pública poderá ascender a 77,4 por cento do PIB (aumentando 11,1 p.p face ao ano anterior) e atingir 91,1 por cento no final de 2011." — Banco de Portugal, "Indicadores de Conjuntura".
Dezembro 4, 2009"A dívida do Estado, incluindo empresas públicas, deverá atingir este ano 113,3% do Produto Interno Bruto (PIB), num total de 182,6 mil milhões de euros. Este valor contrasta com os dados de 2008, quando a dívida tocava os 93% do PIB, e representa um aumento de 28 mil milhões de euros, de acordo com a edição desta sexta-feira do «Diário de Notícias» — Agência Financeira.
Ou ainda com as autorizações de financiamento da dívida pública, como podemos constatar, comparando as sucessivas redacções da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, CAPÍTULO XV - Financiamento do Estado e gestão da dívida pública, Artigo 139.º: 31 de Dezembro 2008[...] Para fazer face às necessidades de financiamento decorrentes da execução do Orçamento do Estado, incluindo os serviços e fundos dotados de autonomia administrativa e financeira, fica o Governo autorizado, nos termos da alínea h) do artigo 161.º da Constituição e do artigo 142.º da presente lei, a aumentar o endividamento líquido global directo, até ao montante máximo de (euro) 7 342,2 milhões.
10 de Março 2009[...] Para fazer face às necessidades de financiamento decorrentes da execução do Orçamento do Estado, incluindo os serviços e fundos dotados de autonomia administrativa e financeira, fica o Governo autorizado, nos termos da alínea h) do artigo 161.º da Constituição e do artigo 142.º da presente lei, a aumentar o endividamento líquido global directo, até ao montante máximo de (euro) 10 107,9 milhões.
19 de Novembro 2009PROPOSTA DE LEI N.º 2/XI [...] Para fazer face às necessidades de financiamento decorrentes da execução do Orçamento do Estado, incluindo os serviços e fundos dotados de autonomia administrativa e financeira, fica o Governo autorizado, nos termos da alínea h) do artigo 161.º da Constituição e do artigo 142.º da presente lei, a aumentar o endividamento líquido global directo, até ao montante máximo de (euro) 15 011,7 milhões.
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sábado, dezembro 05, 2009
Bolha Verde
Depois do petróleo, venha o CO2!
Os mesmos ogres (Goldman Sachs) do Capitalismo suicida que imaginaram as bolhas especulativas, ou melhor dito, as pirâmides Ponzi conhecidas por dot-com bubble e Subprime mortgage crisis querem agora que os governos de todo o mundo se precipitem para a super bolha que promete acabar de vez com a civilização tal qual a conhecemos (1).
Com o cândido hino ao combate às alterações climáticas provocadas pelas emissões de gases com efeito de estufa, os ogres da Goldman Sachs já convenceram os piratas de grande parte dos governos mundiais a fazer duas coisas: atacar com novas taxas e auditorias energéticas (para inglês ver), a generalidade das populações e, por outro lado, criar um gigantesco mercado de especulação em volta da negociata dos créditos de CO2.
O resultado deste estratagema será, antes de a super bolha explodir (numa III Guerra Mundial?), aumentar ainda mais a actual produção de gases com efeito de estufa, sobretudo oriundos do carvão e do petróleo, mas reservando tal consumo apenas para os países, grupos económicos e classes sociais com capacidade económica para acompanhar a inflação exponencial do direito de poluir, em detrimento de quem não puder pagar no futuro os exorbitantes custos das licenças de emissão de CO2 cotadas em Wall Street, Frankfurt e Xangai.
Ainda vamos porém a tempo de desmascarar mais este embuste, fazendo nomeadamente recuar a União Europeia perante o que se afigura ser um crime de incalculáveis consequências!
O escândalo em volta do chamado Climategate (2) veio subitamente suscitar uma discussão pública, mais detalhada sobre as ameaças efectivas que pesam sobre a humanidade, fruto das asneiras que tem feito e deixado fazer, mas também mais exigente no que toca às medidas que os poderes públicos (e sobretudo privados!) têm vindo a tentar implementar sorrateiramente sob a capa de uma boa acção. O fiasco da presença abortada de Al Gore na Cimeira de Copenhaga é simultaneamente um aviso e uma oportunidade para discutirmos com mais seriedade e precisão a inadiável estratégia de mitigação dos efeitos nefastos do actual paradigma energético e de desenvolvimento e de descoberta e implementação de uma nova filosofia de vida para os humanos, que obviamente recupere a noção panteísta da indivisibilidade da Natureza!
REFERÊNCIAS
NOTAS
OAM 657 05-12-2009 19:48 (última actualização: 08-12-2009 01:23)
The Story of Cap & Trade from Story of Stuff Project on Vimeo.
"The overwhelming evidence is that the European Trading Scheme is retarding rather than driving emission drops." — Gar Lipow.
Os mesmos ogres (Goldman Sachs) do Capitalismo suicida que imaginaram as bolhas especulativas, ou melhor dito, as pirâmides Ponzi conhecidas por dot-com bubble e Subprime mortgage crisis querem agora que os governos de todo o mundo se precipitem para a super bolha que promete acabar de vez com a civilização tal qual a conhecemos (1).
Com o cândido hino ao combate às alterações climáticas provocadas pelas emissões de gases com efeito de estufa, os ogres da Goldman Sachs já convenceram os piratas de grande parte dos governos mundiais a fazer duas coisas: atacar com novas taxas e auditorias energéticas (para inglês ver), a generalidade das populações e, por outro lado, criar um gigantesco mercado de especulação em volta da negociata dos créditos de CO2.
O resultado deste estratagema será, antes de a super bolha explodir (numa III Guerra Mundial?), aumentar ainda mais a actual produção de gases com efeito de estufa, sobretudo oriundos do carvão e do petróleo, mas reservando tal consumo apenas para os países, grupos económicos e classes sociais com capacidade económica para acompanhar a inflação exponencial do direito de poluir, em detrimento de quem não puder pagar no futuro os exorbitantes custos das licenças de emissão de CO2 cotadas em Wall Street, Frankfurt e Xangai.
Ainda vamos porém a tempo de desmascarar mais este embuste, fazendo nomeadamente recuar a União Europeia perante o que se afigura ser um crime de incalculáveis consequências!
O escândalo em volta do chamado Climategate (2) veio subitamente suscitar uma discussão pública, mais detalhada sobre as ameaças efectivas que pesam sobre a humanidade, fruto das asneiras que tem feito e deixado fazer, mas também mais exigente no que toca às medidas que os poderes públicos (e sobretudo privados!) têm vindo a tentar implementar sorrateiramente sob a capa de uma boa acção. O fiasco da presença abortada de Al Gore na Cimeira de Copenhaga é simultaneamente um aviso e uma oportunidade para discutirmos com mais seriedade e precisão a inadiável estratégia de mitigação dos efeitos nefastos do actual paradigma energético e de desenvolvimento e de descoberta e implementação de uma nova filosofia de vida para os humanos, que obviamente recupere a noção panteísta da indivisibilidade da Natureza!
REFERÊNCIAS
- Ler também o Guião anotado do filme (PDF) de Annie Leonard, The Story of CAP & TRADE
- "‘It’s Not the Kind of Thing Where You Can Compromise’ - Climate scientist James Hansen talks about global warming, Copenhagen, and his new book." (Newsweek)
- Durban Group for Climate Justice
- Tina Seeley, "U.S. Fossil-Fuel Subsidies Twice That of Renewables" (Update2) ,
Sept. 18 (Bloomberg) -- "Fossil fuels including oil, natural gas and coal received more than twice the level of subsidies that renewable energy sources got from the U.S. government in fiscal 2002 through 2008, the Environmental Law Institute said." - ‘Enron’s Other Secret’ : "The climate-change industry — the scientists, lawyers, consultants, lobbyists and, most importantly, the multinationals that work behind the scenes to cash in on the riches at stake — has emerged as the world’s largest industry. Virtually every resident in the developed world feels the bite of this industry, often unknowingly, through the hidden surcharges on their food bills, their gas and electricity rates, their gasoline purchases, their automobiles, their garbage collection, their insurance, their computers purchases, their hotels, their purchases of just about every good and service, in fact, and finally, their taxes to governments at all levels."
- ‘How soon do we need to cut greenhouse gas emissions?,’ Grist, January 25 2009.
- Gar Lipow, "Cap-and-trade: filling up the political space that should be used for real solutions," Grist, May 31, 2009.
- Elaine Meinel Supkis, "Copenhagen Incompetence: Hot Air For Global Cooling," Culture of Life News. December 7, 2009.
The secret Bildergberg meetings were all about scaring us into acting this year on the creation of the carbon trading derivatives scheme. They decided to have a massive coordinated effort via totally one-sided reporting and lots of scary headlines like when the wasteful and ridiculous Prince of Wales wailed that we were all doomed if we didn’t act instantly. The yelling was quite deafening. There was one gigantic hitch to all this hysteria: Mother Nature, as always, did as She pleased. And so the sun turned off its energy producing sun spot activity. And some obscure volcanoes in South America and the Pacific rim coughed up a fair amount of high stratospheric ash and gases and thus, we had one of the wettest, coldest summers in the Northern Hemisphere, for example.
NOTAS
- Consultar a propósito o sítio da International Emissions Trading Assotiation (IETA), entidade que há uma década tem vindo a montar o mercado global de emissões. Entre as muitas e poderosas companhias presentes, destaco estas: AENOR, Alstom Power, Bank of America Merrill Lynch, Barclays Capital, BNP Paribas, BP, Caisse des Dépôts, Camco, Chevron, Citigroup, ConocoPhillips, Credit Suisse, EDF, Endesa Generación, Eni, E.ON AG, Gazprom Marketing and Trading Limited, GDF SUEZ, General Electric Company, Goldman Sachs International, Iberdrola Generation, JP Morgan Chase Bank, KPMG, Mitsubishi Corporation, Morgan Stanley & Co. International Limited, Nomura International plc, NYMEX, Petrobras S.A , Rio Tinto, Shell International B.V., The Dow Chemical Company, Total, Toyota Motor Europe.
- "Curry: On the credibility of climate research", by Steve McIntyre on November 22nd, 2009 (Climateaudit); "Climate Gate. Estes são os emails que incendiaram Copenhaga" (i)
OAM 657 05-12-2009 19:48 (última actualização: 08-12-2009 01:23)
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