Depois da TAPzinha, a SATAzinha—cortesia das alucinações estratégicas do PS
Mais uma empresa 'estratégica' que os 'socialistas' incharam até rebentar. E rebentou.
Qual é, já agora, a dívida do governo açoriano à SATA, senhor Carlos César?
A SATA vai deixar de voar para a Europa já depois de junho. Continuará a voar para o Continente, até ver. E é bem possível que os canadianos, mais cedo do que tarde, preparem uma surpresa para as ligações Açores-Canadá e Açores-Estados Unidos. A oportunidade é de ouro para quem, como os canadianos, querem ensaiar voos intercontinentais low cost. Há uma companhia na calha. Chama-se Rouge.
Quando ao resto e é conhecido o que nos vale é que a easyJet e a Ryanair já começaram a salvar as ilhas dos seus donos cor-de-rosa.
Diz-me fonte geralmente bem informada que a Air Nostrum é capaz de em breve começar a sonhar com pilotos açorianos para iniciar o serviço entre ilhas. Na realidade, a Macaronésia até merecia uma empresa dedicada.
A culpa do colapso do setor dos transportes em Portugal é obviamente dos 'socialistas' e dos 'comunistas' que temos, mas o rapaz dos finos e o moço das PPP, e a coligação que deixou correr o marfim até chegarmos a isto, vão sair chamuscados de tudo isto. Ai vão, vão!
Rotas da SATA para Europa dão prejuízos anuais de quatro a seis milhões de euros
As rotas para a Europa da SATA representam quatro a seis milhões de prejuízos anuais, revelou hoje o presidente da administração da empresa, tendo os partidos da oposição nos Açores sublinhado que foram mantidas por indicação do executivo açoriano.
Os deputados da oposição lembraram que estas rotas começaram a ser feitas e se mantiveram por indicação do Governo dos Açores, único acionista da SATA, como aliás já foi assumido pelo executivo, que argumentou com a sua importância para o turismo do arquipélago.
O PSD reforçou hoje que o executivo "obrigou" a companhia a manter uma opção danosa financeiramente, enquanto o deputado do PCP, Aníbal Pires, considerou mesmo que a situação de degradação financeira da SATA se deve "às opções" que o Governo dos Açores lhe impôs sem lhe pagar os serviços que pede.
SIC/Lusa
«A SATA deixa de voar para a Europa»
Executive Digest, Fevereiro 12, 2015
A SATA tem, e isso está vertido expressamente no plano, duas dificuldades de natureza diferente.
Tem uma dificuldade financeira, que decorre de ter um crédito bastante elevado sobre várias entidades, e de ter ao mesmo tempo, e em parte por causa disso, um financiamento bancário de curto prazo também de montante muito elevado. Isso leva a que seja uma empresa com dificuldades de financiamento, que é muito importante no sector da aviação, e a uma empresa com uma função financeira muito pesada, ou seja, com custos de capital muito altos porque mais de dois terços da sua dívida é dívida de curto prazo. A par disso, a SATA tem algumas dificuldades não menos importantes de natureza operacional.
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