Sany, um gigante chinês em dificuldades... |
Ciclo de crescimento empinado da China, no fim?
China's Sany seeks covenant waiver on $510 million debt: Basis Point
“Unpaid bills owed to companies in China’s coal, steel and heavy machinery sectors jumped by a fifth in the six months to June as growth in the world’s second-largest economy slowed, reducing manufacturing, and demand for a range of commodities.”
Reuters, 14 set 2012
Sany, a maior empresa chinesa de máquinas pesadas, está em dificuldades. Se faltava um prova decisiva sobre a interrupção do milagre chinês, aqui está: a acumulação dos atrasos e incumprimentos dos seus clientes levaram o gigante privado chinês a pedir aos seus credores a não execução voluntária de cláusulas contratuais relativas à substituição de créditos vencidos por ativos.
Miner Fortescue's Problems Run Deep
“Other people’s money helped Australia’s Fortescue Metals become the fourth-largest iron-ore miner in the world by output. But with iron-ore prices slumping fast, US$10 billion in debt and borrowing facilities is a worryingly heavy burden.
Last week the price of ore fell below US$90 a ton for the first time since late 2009. At current prices, Fortescue cannot turn a profit, says brokerage CBA.”
The Wall Street Journal, Updated September 3, 2012, 6:45 a.m. ET
Se conjugarmos o aperto da Sany com o pandemónio que vai pelas minas sul-africanas depois do Massacre de Marikana, no qual a polícia assassinou 36 mineiros, ou ainda com as dificuldades de liquidez da quarta maior empresa mineira do mundo, a australiana Fortescue, teremos o quadro geral da recessão mundial, agravada pela monetização das dívidas americana, britânica e da UE, mas causada em primeiro lugar, embora de forma subterrânea, pelo fim inexorável do petróleo barato, e em geral pela pressão de mais de 7 mil milhões de pessoas sobre os recursos naturais —minerais, energéticos e alimentares— disponíveis.
O quadrado desconfortável... |