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domingo, maio 03, 2015

Buybacks: o embuste do mercado de capitais

Réplica da Torre Eiffel numa urbanização chinesa

Não há crescimento, há bolhas que incham e outras que rebentam

O principal mecanismo do embuste financeiro em curso desde 2008 tem origem nos bancos centrais e apoia-se em dois pilares principais:
  1. monetização das dívidas públicas (QE e EQE), através da criação de dinheiro meramente contabilístico, i.e. sem contra-valor real, para emprestar aos governos, adiando-se assim colapsos sociais iminentes e potencialmente catastróficos (os tumultos na América e os fogos de rua que precederam a inauguração da Feira de Milão revelam que os barris do desespero social estão prontos a explodir à menor faísca);
  2. empréstimo de dinheiro contabilístico, criado pelos bancos centrais (QE e EQE), aos bancos comerciais e de investimento para que estes financiem as grandes empresas cotadas em bolsa, ajudando-as a manter a ficção do mercado de capitais e de futuros, através da alavancas de crédito orientadas para a prática generalizada da compra de ações próprias ('buybacks').
Vivemos pois, à escala global, numa economia de ficção.

As fugas em frente de matriz keynesiana tiveram e continuam a ter lugar na China, na América e na Europa. A experiência portuguesa deu o que deu: forrobodó socratino, pré-falência do país, entrada dos credores pelo país dentro e uma década de austeridade aflitiva. As réplicas sucedem-se: BPN, BES, TAP, etc.

É por estas e outras que o documento macroeconómico para a década, para já, não passa de um exercício de cenografia sem conteúdo.

For those who require still more proof that the rally in US equities has become inextricably linked with corporations leveraging their balance sheets to repurchase their own shares, JPM is out with an in-depth look at buyback trends which strongly suggests — unsurprisingly —that buyback activity has indeed been very supportive of US shares over the last several years.

The US Equity Bubble Depends On Corporate Buybacks; Here's The Proof
Zero Hedge, Submitted by Tyler Durden on 05/02/2015 09:56 -0400

According to a recent report from the management consulting firm McKinsey & Company, China’s total debt in 2007, counting that of private households, independent firms, and government institutions, equaled 158 percent of the country’s GDP. In 2014, it reached 282 percent of GDP—among the world’s highest levels for a major economy.

China's Dangerous Debt
Why the Economy Could Be Headed for Trouble
By Zhiwu Chen / Foreign Affairs


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