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sábado, fevereiro 08, 2025

A conversa de taberna

Neuralink persona (transhumano)

Neuralink is currently seeking people with quadriplegia to participate in a groundbreaking investigational medical device clinical trial for our brain-computer interface.

If you have quadriplegia and want to explore new ways of controlling your computer, please consider joining our Patient Registry. 

Neuralink.com

Imagino que a mensagem que vou comentar seja do VPF. 

Seja como for, o texto que abaixo transcrevo suscita uma discussão necessária, cuja maior dificuldade reside em conseguir deslindar a reviravolta dos protocolos da comunicação política criada pelo populismo americano consubstanciado nessa espécie de albergue espanhol que é hoje a balbúrdia conhecida como MAGA. Steve Bannon, Donald Trump e Elon Musk, os três, com estruturas mentais, culturais e morais distintas, produziram uma hecatombe no que poderíamos chamar a linguagem diplomática da política. Até que este trio unido pelo oportunismo dominasse a paisagem mediática da política, havia basicamente dois protocolos de linguagem na Política: o protocolo da comunicação e do imaginário públicos (Public Relations/Propaganda) e o protocolo das conversações e conversas à porta fechada, posteriormente traduzidas pela oratória pública dos políticos e pelos comunicados e assessores de imprensa. Este último protocolo, em vigor há séculos, e que é, na realidade, uma conversa mole dissimulada, deu lugar à palavra da taberna, nua e crua. Esta convulsão dos protocolos deixa-nos ainda perplexos e confusos. Curiosamente, ainda que em registos bem diferentes, estes são os novos universos comunicacionais impostos ao mundo por Trump, Musk e Bannon.

Para complicar ainda mais as coisas, esta espécie de conversa de taberna global compete diretamente com a velha e caduca diplomacia da palavra política. Vamos precisar, pois, de algum tempo para que os observadores críticos desenvolvam uma nova e apropriada meta-linguagem.


Post de Victor Pinto da Fonseca

* … a ambição expansionista do regime autocrático do psicopata Putin de impor uma nova ordem internacional ampla e de longo alcance que permita interpretar a democracia e os direitos humanos aos seus olhos, introduzindo regras arbitrárias baseadas na lei do + forte, que força todos a viverem segundo o cânone de uma vida submissa como destino humano final acima de todos os outros, projectou Trump para o Olimpo, com a Rússia dia após dia atolada na invasão da Ucrânia! Por outras palavras: a reforma expansionista de Trump fundou-se no projecto de Putin de invadir/colonizar a Ucrânia, no violar do direito internacional. Trump não ficou indiferente ao novo nacionalismo de Putin, e não esperou que a corrente suba + alto do que a sua fonte. Só nas ultimas 48:00 assinou uma ordem que impôs sanções ao Tribunal Penal Internacional criticando as ações do Tribunal contra Israel, propôs [ou será que impôs] deslocar os palestinianos de Gaza para criar a nova Torremolinos, etc, etc. Até o Irão já reclama o alterar de Trump das “regras internacionais”, imagine-se! estão aterrorizados!!, enquanto Putin bloqueado - à velocidade que invade a Ucrânia precisava de 30 anos para se aproximar de Kiev - tudo faz para não criticar Trump: pudera! com a economia russa a colapsar [já não têm como disfarçar], o medo de que Trump imponha novas sanções (sanções, q a sua administração diz se encontrarem ‘somente’ numa escala 3/10) envergonha e deprime o psicopata Putin. De forma que não há como controlar, dirigir e prevenir os abusos de Trump. — Desesperado, Putin já começou a autocolonizar a Rússia, leia-se nacionalizar os próprios activos privados, as pequenas unidades, para serem entregues ao Estado, uma espécie de autocolonização que deseja tentar a tarefa impossível de regressar ás condições económicas de sobrevivência obtidas há 100 anos. — É aqui, no conceito do regresso ao passado, que os comentadores pró-russos deliram: entretanto, fiéis a Putin mas também eles desesperados lá vão tentando disfarçar que a Rússia [ainda] é uma grande potência. Não reconhecem Galileu! e o facto da Terra se movimentar [Eppur si muove ou E pur si muove (mas se movimenta ou no entanto ela se move, em português)]. As mudanças no mundo são o resultado da terra se mover e nós com ele. O esforço para proibir as mudanças falhará sempre [E por si muove]. A saída reside não na tentativa de impedir as mudanças, mas mudarmos com elas, uma vez que o mundo muda e nós mudamos com ele. Na sua opção pelo regresso ao retórico império soviético, Putin acabou a promover a amizade e o favorecimento de Trump e atirou o anti-americanismo para o caixote do lixo! A América de Trump está + próxima da Rússia e da China que da Europa. Agora, tudo o que os fiéis comentadores pró-russos desejam fazer em nome de Putin é ser anti-Europa democrática, hostis à liberdade! É ir ao encontro da extrema-direita fiel da “autocracia eleitoral” de Putin, como Le Pen, Ventura, Órban, etc, - um purificar da ideologia de género e despertar das escolas do país, erosões da liberdade académica, independência judicial e da imprensa livre. Uma aliança com o nacionalismo religioso. Um ataque a instituições democráticas, não há outra verdade.

* da série “despertar“ post de duração limitada