Marcelo Rebelo de Sousa. Foto © Miguel Gaspar (in Jornal de Negócios) |
Marcelo candidato a pré-candidato
A dedução é simples: o PS vai ganhar as próximas Legislativas. Daí a aflição de Sócrates e de Costa..., e as faltas de Seguro aos palcos que ambos montaram a semana passada. Logo, o próximo PR não será Costa mas alguém do PSD. Santana e Durão estão fora da corrida, por demasiadas culpas no Cartório, Rio não avançará com Passos de Coelho à frente do PSD. Logo, Marcelo parece ter caminho aberto. Entretanto, o homem terá que decidir se o que disse esta noite à Judite de Sousa é a brincar ou a sério. Se for a sério, deverá deixar o seu programa de televisão, o mais tardar, no início de 2014. As duas coisas juntas é que não, ou teremos que passar a gramar um interminável rol de 'notas' e recomendações livrescas semanais!
PS: António José Seguro, apesar das boas perspetivas eleitorais, vai ter enormes dificuldades políticas na discussão inevitável da refundação constitucional do regime que vem a caminho. Só a emergência de um novo partido fundado em bases ideológicas radicalmente distintas dos missais que formataram a partidocracia que conduziu Portugal à bancarrota e a péssimos hábitos de gestão e de poder, seremos capazes de passar o Cabo das Tormentas do que ainda falta do Programa de Resgate, bem como do inevitável Programa Cautelar, cujos condicionalismos serão ainda fortíssimos, com repercussões pesadas sobre a economia e sobre as pessoas, com particular destaque para a classe média, a mais atingida pela profunda crise do Capitalismo que não terminará tão cedo quanto gostaríamos. Faço parte de um grupo de democratas que apostam na emergência institucional do Partido Democrata. Gostaria que este partido pudesse fazer a sua prova de fogo nas próximas eleições europeias — pela importância que estas terão em toda a União Europeia. O nosso problema é um problema nosso, mas é também um enorme problema europeu que tem que ser resolvido. É muito cedo, do meu ponto de vista, para falarmos sobre as próximas eleições presidenciais, embora perceba muito bem o movimento posicional de Marcelo Rebelo de Sousa.
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