Esta Geringonça não passa de caca ideológica
OBSERVADOR: Ricardo Robles dizia que a política de Fernando Medina na área da habitação era uma política que, “no essencial, tem falhado”. “Há uma visão especulativa: os terrenos, os prédios de Lisboa são para negócio, não são para habitação, não são para quem quer viver na cidade. E isso não é uma política de esquerda”.Esta Geringonça é uma verdadeira vacina contra a demagogia, a hipocrisia, o populismo e a corrupção da Esquerda Rasca - um sucedâneo da velha utopia socialista, que não passa de caca ideológica.
Depois de um especulador imobiliário que engana velhinhos, sob o manto de silêncio indigente da imprensa indígena—o PM da Geringonça, António Costa—, e dos deputados do Bloco que vivem em Lisboa mas declaram residência oficial em Leiria ou na sede do Bloco em Braga, temos agora o engenheiro vereador do Bloco, Ricardo Robles, que barafusta contra a gentrificação, ao mesmo tempo que especula nesse mesmo pardieiro de oportunidades comprando barato —presumo que à custa de informação privilegiada e tráfico de influências— e salivando, qual aprendiz de 'pato bravo', por mais valias escandalosas (5,7 milhões - 350 mil = 5,35 milhões de euros!)
Ao contrário do que dizem, face à corrupção geral da esquerda à esquerda do corrupto PS, mais o colapso iminente do PSD, e a anomia do CDS, prevejo que uma boa parte da classe média acabe por dar a maoria absoluta a António Costa. Sempre será uma maneira de arrumar de vez as botas aos degenerados herdeiros do imprestável marxismo-leninismo, enquanto ficamos todos à espera de Godot.
Caviar na barriga, caca marxista na mioleira
O Bloco de Esquerda tornou-se uma galdéria irrelevante do regime. António Costa acaba de chegar à maioria absoluta.
Pórtico da página Facebook do especulador-mor do Bloco de Esquerda. |
Ao contrário do que pretende o bronzeado senador Francisco Louçã...
(mensagens recebidas)
1) O ministério da segurança social tem que explicar esta pessegada. A CML tem que explicar este processo. Nós já percebemos, mas a CML tem que vir a público explicar os contornos destas transações. E a Caixa Geral Depósitos, que aprovou o crédito, tem que explicar publicamente em que bases o fez: qual a entrada de capital, e de que base salarial partiu.
2) RICARDO ROBLES E A IRMÃ compraram vários prédios e não um à Segurança Social por 350.000 euros… A cair? Pelas fotos que vemos no vídeo, não parecem ruínas...
A PGR devia investigar...
Vendeu-se propriedade do Erário Público, i.e. da Segurança Social, por um valor muito abaixo do real. Esta forma de alienação do património público não foi revertida pela Geringonça (curiosamente...) e Ricardo Robles aproveitou a deixa, em vez de a denunciar! O senhor Robles conseguiu aliás, em tempo recorde, aprovar uma operação de loteamento e até acrescentar mais um andar. Onde está o suporte legal desta operação? Houve ou não favor camarário ao vereador?
Gostava de ver em que condições foi feito o projeto e se cumpriu sequer os regulamentos mínimos anti-sísmicos.
Isto é mesmo muito nebuloso… e nada tem a ver com o que dizem as Televisões e os Jornais.
Não é um, mas sim vários prédios que estão em causa na Rua Terreiro do Trigo, números 6 a 26, em Alfama, e MAIS UM PISO!
Gostava mesmo de ver o projeto do imóvel, porque não se tratou de uma reabilitação (falso) mas sim de uma reconstrução… pois levou mais um andar...
E ainda, como foi obtido o empréstimo na Caixa Geral de Depósitos? Quanto custa por mês? Etc.
Isto não é inveja do sucesso dos outros. A Segurança Social, a caminho da falência, é paga com os nossos pesados descontos todos os meses!
ISTO É MESMO MUITO GRAVE
Mais sobre o especulador imobiliário Ricardo Robles, num comentário de Marcos Soromenho Santos, proprietário de um prédio contíguo ao prédio do Robles
“Barbara, é mais grave do que isso. Eu tenho um prédio contíguo ao dele [Ricardo Robles] e as obras que ele fez (e foi ele e não a irmã, que nunca sequer apareceu nas reuniões que tivémos, sendo que o prédio foi comprado a meias pelos dois) não eram de todo permitidas por vários motivos (edificou sem parecer prévio sobre a muralha fernandina, subiu paredes sobre dois saguões prejudicando a qualidade do ar dos cómodos dos res do chão, que são meus, modificou o sistema de águas dos telhados sobre o meu prédio sem o meu consentimento, chegou a fazer intervenções definitivas de obra num terraço que é meu, apesar de previamente eu não ter consentido. Fiz por isso queixa à Câmara que lhe deu razão em tudo, num parecer vergonhoso que me foi remetido, com a clara conivênciade pelouros do PS (leia-se Medina). Esta gente não é séria, está lá para se servir pessoalmente, tal como aconteceu no caso da compra do andar do Medina à Isabel Teixeira Duarte. Lisboa está a saque, com prejuízo para quem é de facto da cidade.”
A notícia de O Jornal Económico não é falsa
1. Todos os factos noticiados foram devidamente comprovados ao longo da nossa investigação, com base em documentos públicos e nas declarações do próprio Ricardo Robles. E os factos da notícia são estes, entre outros: em 2014, Robles, um dos principais críticos da especulação imobiliária em Lisboa, comprou a meias com a irmã um prédio da Segurança Social, por 347 mil euros. Fez obras de reabilitação e de expansão, negociou com os inquilinos a subida da renda e/ou a sua saída e, no final de 2017, colocou o imóvel à venda na imobiliária Porta da Frente, com o intuito de o vender, tendo por base uma avaliação de 5,7 milhões de euros. Alguns meses mais tarde, o imóvel deixou de estar à venda, mas, tal como o próprio Ricardo Robles admite na notícia, o objetivo é voltar a colocar esse prédio no mercado, “a breve trecho”.
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Atualizado em 29/7/2018 10:26 WET
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