Greve dos motoristas Imagem (recortada): LUSA |
O regime já percebeu que as suas instituições, nomeadamente os sindicatos dirigidos pelo PCP, falharam e estão a perder poder
Assim, o PS busca a maioria absoluta no eleitorado do PSD e do CDS, pois os eleitorados das esquerdas à sua esquerda já estão, por assim dizer, no bolso da Geringonça, quer dizer, do PS.
O PCP, por sua vez, tenta segurar as suas quintas sindicais ameaçadas, depois de ter dada por perdida boa parte do poder autárquico que controlou durante décadas.
O que está a decorrer neste agosto ventoso, sem sol e mar frio, não é uma greve, mas um notável episódio da luta pelas sucessões de António Costa e de Jerónimo de Sousa!
Silly season
“O que se verifica no contrato coletivo é a barbaridade de retirarem aos trabalhadores dois direitos fundamentais: a remuneração pelo trabalho extraordinário prestado e o trabalho noturno”, critica Francisco São Bento.
“Haverá consequências para quem não cumprir requisição civil”, avisa ministro (Vieira da Silva).
“Tivemos conhecimento do que a polícia foi a casa de um motorista, que estava de baixa, para o deter caso ele não aceitasse ir trabalhar. Só quando ele mostrou a baixa e foi validada por um procurador é que o deixaram em paz”, contou o responsável do SNMMP.
Pardal Henriques realça que os motoristas “estão a fazer greve, estão a trabalhar e a ser remunerados no final do mês e isto pode durar dez anos se for preciso”.
PCP diz que greve dos motoristas “procura atingir mais a população que o patronato”
A CGTP criticou a requisição civil contra a greve dos motoristas, considerando que a mesma é uma “escalada contra o direito à greve”. Também acusa o Governo de ser “cúmplice do patronato”.
“Uma coisa é uma greve contra os patrões e o Estado, outra é contra muitos portugueses” (Marcelo Rebelo de Sousa).
Marcelo promulga lei que permite aumentos de 700 euros para os magistrados.
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