A Caixa Geral de Depósitos, além de apoiar por debaixo da mesa o BCP e Joe Berardo, entre outros grandes especuladores da nossa praça, está a usar o falido e corrupto BPN para financiar às escondidas as grandes construtoras e cimenteiras deste país (Mota-Engil, Visabeira, Grupo Lena), bem como as empresas públicas do Bloco Central da Corrupção (Parpública, CP, Metro, TAP, etc....), ao mesmo tempo que anda com o presidente da Eclipse Foundation e do falso banco privado português ao colo. É um escândalo! Prendam o Loureiro, prendam o Rendeiro, e ponham a banca em quarentena, quanto antes, antes que seja tarde demais.
Quando ouvimos o Pinóquio, o inenarrável dromedário da Ota, o motorista do BES, o genial criador do aeromoscas de Beja e putativo urbanista do Campo de Tiro de Alcochete, ou ainda o famoso cavador de buracos negros, Basilio Horta, palrarem sobre grandes investimentos e grandes obras, como se não devessem nada a ninguém, e Portugal não estivesse a resvalar rapidamente para um buraco de dívidas sem fundo, apetece-me gritar: ENVIEM ESTES PANTOMIMEIROS PARA O AFEGANISTÃO!
E no que respeita aos padrinhos do Bloco Central da Corrupção, que andam muito agitados ultimamente, talvez fosse bom recolherem as garras estaladiças e os dentes amarelos, por óbvia impossibilidade de escangalharem mais do que já escangalharam o brinquedo da democracia.
Estado não paga às construtoras
por ILÍDIA PINTO (Diário de Notícias)
11-05-2009. O presidente da Federação da Construção Civil e Obras Públicas alerta para os "graves problemas de liquidez" das empresas. Em dívida estão mais de 1,8 mil milhões. Metade é das autarquias, que deviam ter começado a pagar em Março. Mas também não receberam.
As empresas de construção civil e obras públicas continuam à espera que o Governo e as autarquias paguem o que devem. A federação do sector, a Fepicop, assegura que, apesar dos muitos anúncios relativos à regularização de dívidas das administrações Central e Local, os mais de 1850 milhões de euros permanecem por liquidar. Destes, 950 milhões correspondem às facturas das autarquias. O Ministério das Finanças havia anunciado que os primeiros pagamentos ocorreriam durante o primeiro trimestre mas, até agora, Reis Campos, presidente da Fepicop, garante que nada foi pago.
A situação é grave, garante Reis Campos, pois provoca "graves problemas de liquidez" às empresas e torna-se "mais preocupante ainda" porque, com o agravar da conjuntura económico-financeira mundial, estas têm grandes dificuldades nas relações com a Banca. "É que o Estado tem, com as empresas, uma posição completamente unilateral. Não paga o que deve, mas exige os impostos na hora e até às empresas credoras de IVA que prestem garantias bancárias para receberem os reembolsos, esquecendo que os bancos, não só não dão crédito, como querem é receber", critica.
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Banco Privado deve mais de dois mil milhões aos credores (Diário Económico)
11-05-2009, Maria Ana Barroso — Banco de Portugal deve entregar hoje nas Finanças a proposta final para a resolução do problema do BPP. Governo tem cinco dias para responder.
Se for à falência, o Banco Privado Português (BPP) não terá capacidade para fazer face a metade das suas responsabilidades para com os vários credores. A saber: do total de dois mil milhões de euros de dívida (a clientes, trabalhadores, Estado, bancos financiadores, entre outros), o banco só tem mil milhões de euros de activos disponíveis.
Uma realidade descrita no documento com o plano de recuperação e saneamento do BPP, entregue dia 24 de Abril ao Banco de Portugal, a que o Diário Económico teve acesso. "Caso o BPP seja objecto de um processo judicial de insolvência, a venda forçada de activos, implicará um ‘gap' entre activos e passivos de aproximadamente 995 milhões de euros).
Tendo em conta que as dívidas ao BCE, a outras instituições financeiras e ao Tesouro (no âmbito dos 450 milhões de euros de empréstimo concedido em Dezembro) têm subjacentes garantias reais, na sua maioria, ficariam para último na lista, sem garantias de retorno do dinheiro os clientes de retorno absoluto e os clientes com depósitos à ordem e a prazo. O documento fala em 741 milhões de euros ainda a haver, nesta altura, pelos clientes de retorno absoluto e em 418 milhões de euros de depósitos.
Solar
Empresa de energia apadrinhada por Sócrates e Pinho perde certificação (Público)
Construtoras inundam BPN com centenas de pedidos de financiamento nos últimos três meses
08.05.2009 - 19h56 — Público
Por Cristina Ferreira, Ana Brito
Nos últimos três meses o Banco Português de Negócios (BPN) foi inundado de pedidos de financiamento (e algumas propostas de reavaliação de dívidas), por parte de empresas, muitas delas imobiliárias e de construção, ligadas aos grupos Mota Engil, Lena e Visabeira. Estes três grupos têm empréstimos a correr no BPN de 86,5 milhões de euros, 74 milhões de euros e 42 milhões de euros, respectivamente.
Em causa estão centenas de pedidos de financiamento que também envolvem accionistas da SLN (que antes da nacionalização detinha o BPN) e até de entidades públicas, como a Parpública, a CP, o Metro do Porto a Empodef e a SPdH. Mas também de clubes de futebol e de autarquias.
OAM 585 11-05-2009 09:45 (última actualização: 11:26)