Chérif e Said Kouachi, comando terrorista ao serviço de quem? |
NATO e François Hollande devem-nos explicações sobre o que realmente ocorreu!
O modus operandi do terrorismo —que inclui um vasto cardápio de soluções, como a sabotagem de infraestruturas críticas, o assassínio de personalidades, as matanças públicas e a crueldade exibicionista mais macabra (de que as decapitações transmitidas via Internet são a modalidade tecnológica mais recente)— é um modo de ação bélica antigo e que, normalmente, substitui os modos convencionais da guerra, seja como preâmbulo e/ou substituto pontual da mesma, seja como uma das práticas clássicas da guerrilha.
Em qualquer caso, estas ações militares, sobretudo quando são meticulosas, como o ataque fulminante à redação da revista satírica Charlie Hebdo foi, não se confundem com crimes de homicídio comum, nem são casos de polícia, como o lunático ex-ministro da administração interna e ex-ministro da defesa de dois governos do PS, Nuno Severiano Teixeira, quis irresponsavelmente fazer crer à opinião pública portuguesa.
Não, o que ocorreu em França nos dias 7, 8 e 9 de janeiro de 2015 não foi uma ação extrema de três fanáticos muçulmanos, mas sim uma operação especial bem coordenada, a qual dificilmente teria na agenda dos protagonistas o seu próprio sacrifício. Se a morte em combate dos três operacionais estivesse inscrita no plano inicial, não haveria plano de fuga, nem o assalto à mercearia judaica com retenção de reféns teria envolvido a exigência de uma via de fuga para os irmãos Kouachi, e muito menos a poupança das vidas da maioria dos judeus retidos como reféns na mercearia kosher em Port de Vincennes, Paris.
O facto de todos os envolvidos nos ataques serem pessoas bem conhecidas das polícias, e portanto dos serviços secretos franceses e de vários outros países, num país que assumidamente treinou e/ou armou e/ou financiou cidadãos franceses para combaterem na Síria contra o regime de Bashar al-Assad, deixa toda esta história envolta em suspeitas gravíssimas sobre quem poderá ter estado na origem da tragédia ocorrida em Paris — a qual visou obviamente atemorizar toda a França num ano eleitoral dominado pela crise económica e financeira, pelo desemprego em massa e pela desorientação completa do Partido Socialista Françês e de François Hollande face à enormidade dos desafios que encontraram pela frente desde que assumiram o poder.
Para já, o efeito imediato não foi o de copiar o modelo de suspensão da democracia e das liberdades escolhido desastrosamente pelos Estados Unidos. Esperemos, porém, pelos próximos capítulos do que parece ser uma radicalização da estratégia dos falcões americanos e israelitas de desestabilização da Europa e de confronto provocatório com a Rússia.
USA Today would also report (emphasis added):
The brothers were born in Paris of Algerian descent. Cherif was sentenced to three years in prison on terrorism charges in May 2008. Both brothers returned from Syria this summer.The implications of yet another case of Western-radicalized terrorists, first exported to fight NATO’s proxy war in Syria, then imported and well-known to Western intelligence agencies, being able to carry out a highly organized, well-executed attack, is that the attack itself was sanctioned and engineered by Western intelligence agencies themselves,. This mirrors almost verbatim the type of operations NATO intelligence carried out during the Cold War with similar networks of radicalized militants used both as foreign mercenaries and domestic provocateurs. Toward the end of the Cold War, one of these militant groups was literally Al Qaeda – a proxy mercenary front armed, funded, and employed by the West to this very day.
Additionally, in all likelihood, the brothers who took part in the attack in Paris may have been fighting in Syria with weapons provided to them by the French government itself. France 24 would report last year in an article titled, “France delivered arms to Syrian rebels, Hollande confirms,” that:
President Francois Hollande said on Thursday that France had delivered weapons to rebels battling the Syrian regime of Bashar al-Assad “a few months ago.”
Deflecting blame for the current attack on “radical Islam” is but a canard obscuring the truth that these terrorists were created intentionally by the West, to fight the West’s enemies abroad, and to intimidate and terrorize their populations at home.