Alexandres Soares dos Santos/ Grupo Jerónimo Martins |
O grupo de distribuição registou, entre Janeiro e Setembro, uma queda dos resultados, fruto da pressão de uma "maior deflação alimentar". As vendas melhoraram em Portugal e na Polónia, mas as margens voltaram a cair.
A companhia Jerónimo Martins consolidou resultados líquidos, após interesses minoritários, de 237,1 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano, uma queda de 15,5% face a igual período do ano passado, anunciou o grupo esta quarta-feira, após o fecho da bolsa. O resultado líquido por acção passou de 0,45 euros para 0,38 euros.
Lucros da Jerónimo Martins quebram 15,5% nos primeiros nove meses do ano - Resultados - Jornal de Negócios
Em vez de atacar a China (o resultado está à vista!) o senhor Pingo Doce deveria olhar para os seus concorrentes americanos que, graças ao entusiasmo do ex-comunista Vital Moreira e dos 'socialistas' em geral, deverão desembarcar em Portugal assim que a famosa Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP) seja aprovada. A saber: Walmart, Kroger, Albertson, Safeway, Publix, Shoprite,TARGET, etc.
Ao contrário dos comes e bebes, onde a cozinha portuguesa e as nossas tascas conseguiram até agora conter a infestação do 'junk food' americano —McDonald's, KFC, Burger King, Pizza Hut, Subway, Dominos's Pizza, Starbucks, Wendy's etc.— a fileira dos supermercados com produtos baratos e coloridos será muito mais difícil de travar.
Com tanta loja por alugar vai ser uma verdadeira guerra comercial. Com uma diferença: os americanos têm o papel higiénico verde que quiserem, enquanto os tugas vão ao banco e levam népias!