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sábado, fevereiro 07, 2015

Fiscalidade verde?

Novos sacos de papel reforçado, 100% recicláveis do Pingo Doce

Parte da receita verde já incluída no OE2015 teve o tratamento que merece


O nosso pseudo ministro do ambiente lançou mais um imposto, desta vez, sobre os sacos de plástico dos supermercados, com o apoio tácito dos ecologistas da treta que por sua vez estado e burocracia europeia subsidiam generosamente.

Jorge Moreira da Silva fez as contas e tirou mais um coelho da cartola do primeiro ministro. Em nome do verde lava mais branco, cá está uma maneira de sacar mais uns euros à maralha, em vez de diminuir as rendas excessivas da energia, ou fechar para balanço e leilão empresas como a TAP, a CP, o Metro de Lisboa, ou a inenarrável RTP.

O tiro saiu-lhe, pelos vistos, pela culatra. Num ápice, o Pingo Doce e outras grandes superfícies comerciais lançaram sacos duráveis, recicláveis e sem plástico. O impacto no OE não será, pois, aquele que impingiram à Troika.

E, pelo menos desta vez, o ambiente até ganhou alguma coisa!

RESPOSTA A UM COMENTÁRIO

Pergutam-me o que fazer ao lixo sem os habituais sacos de plástico do supermercado?
Em primero lugar, tal como se faz noutros países, deveríamos usar sacos de lixo apropriados às funções, permitindo a separação dos detritos desde o início, em vez de usarmos sacos de plástico demasiado finos e frequentemente perfurados, obrigando ao uso duplicado (ou triplicado!) de sacos para um mesmo transporte. Mas enquanto não chegarmos aqui, o que posso afirmar é que os sacos de papel são resistentes, permitindo a sua reutilização para o transportes de compras. Quando já não servirem, então poderemos utilizá-los para o transporte de detritos. Os restos de comida, no entanto, devem ser previamente acondicionados naqueles sacos de plástico transparentes mais pequenos que continuamos a usar e que não foram (ainda) abrangidos pela fúria fiscal do governo.

quinta-feira, outubro 30, 2014

Lucros da Jerónimo Martins quebram 15,5% nos primeiros nove meses do ano

Alexandres Soares dos Santos/ Grupo Jerónimo Martins

O grupo de distribuição registou, entre Janeiro e Setembro, uma queda dos resultados, fruto da pressão de uma "maior deflação alimentar". As vendas melhoraram em Portugal e na Polónia, mas as margens voltaram a cair.

A companhia Jerónimo Martins consolidou resultados líquidos, após interesses minoritários, de 237,1 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano, uma queda de 15,5% face a igual período do ano passado, anunciou o grupo esta quarta-feira, após o fecho da bolsa. O resultado líquido por acção passou de 0,45 euros para 0,38 euros.

Lucros da Jerónimo Martins quebram 15,5% nos primeiros nove meses do ano - Resultados - Jornal de Negócios

Em vez de atacar a China (o resultado está à vista!) o senhor Pingo Doce deveria olhar para os seus concorrentes americanos que, graças ao entusiasmo do ex-comunista Vital Moreira e dos 'socialistas' em geral, deverão desembarcar em Portugal assim que a famosa Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP) seja aprovada. A saber: Walmart, Kroger, Albertson, Safeway, Publix, Shoprite,TARGET, etc.

Ao contrário dos comes e bebes, onde a cozinha portuguesa e as nossas tascas conseguiram até agora conter a infestação do 'junk food' americano —McDonald's, KFC, Burger King, Pizza Hut, Subway, Dominos's Pizza, Starbucks, Wendy's etc.— a fileira dos supermercados com produtos baratos e coloridos será muito mais difícil de travar.

Com tanta loja por alugar vai ser uma verdadeira guerra comercial. Com uma diferença: os americanos têm o papel higiénico verde que quiserem, enquanto os tugas vão ao banco e levam népias!