in Expresso 5/3/2016 (pormenor) |
From LIFT to NIFT, quer dizer: cidades-região de Lisboa e Porto
Expresso, 5/3/2016
Lisboa é uma metrópole em arco e precisa de um lift global
A Câmara de Lisboa e a Fundação Gulbenkian concertam estratégia de promoção da região, de Leiria a Sines.
A este propósito ler as minhas crónicas sobre as cidades-região de Lisboa e Porto... desde 2009. Basta escrever na caixa de Pesquisa a expressão 'cidade-região'.
Destaco sobre o assunto, que aliás correspondeu ao início da intervenção de António Costa no debate sobre o Orçamento, a que ninguém ligou peva, estes dois textos publicados, respetivamente, em 2009 e 2011.
sábado, julho 18, 2009
Por Lisboa 27 | Região Autónoma de Lisboa, já!
O desenho não está ainda bem definido, mas andará numa geometria a meio caminho entre a antiga Região de Lisboa e Vale do Tejo (cerca de 3,5 milhões de habitantes) e a actual Região de Lisboa (2,8 milhões de habitantes). O importante mesmo é exigi-la quanto antes.
terça-feira, maio 29, 2012
A caminho da Grécia?
O principal da reforma autárquica deve começar pelas regiões de Lisboa e do Porto, e não pelas freguesias rurais! É em Lisboa e no Porto que se deve eliminar a principal gordura autárquica, fundindo freguesias, e sobretudo criando duas cidades-região como são hoje todas as grandes cidades que funcionam bem: Londres, Paris, Pequim...
No caso de Lisboa, o ponto de partida deveria ser o regresso ao conceito de uma cidade-região decalcada do mapa da antiga Região de Lisboa e Vale do Tejo, o qual só foi abandonado para efeitos estatísticos e de angariação de fundos do QREN (por causa do embuste aeroportuário da Ota?).
Esta cidade-região seria, como a de Paris, ou a de Pequim, organizada em anéis ou semi-circulares, de Lisboa para a Grande Lisboa e desta para a região de Lisboa, marcada por dois grandes rios: o Tejo e o Sado. Uma assembleia com 50 deputados, um por cada um dos concelhos, um executivo formado por um presidente e nove vice-presidentes, e 30 ou 40 unidades técnicas de gestão (Pequim tem 47), dariam coerência, riqueza conceptual, coesão, e grande força democrática às decisões estratégicas. As freguesias da cidade-região deveriam reunir-se anualmente em congresso, tecnicamente bem assessorado, com a missão clara de reforçar o exercício local da democracia e garantir um desenvolvimento equilibrado de todo o território municipal. A poupança, a eficiência e a capacidade de idealizar e desenhar a nova metrópole sustentável (urbana, suburbana e rural) para o clube das grandes cidades-região polinucleares mundiais seria quase imediato. Numa década a criação das cidades-região de Lisboa e do Porto, marcadas pela sua história e urbanidade, mas também pelos seus estuários e pelas suas cuidadas zonas e riquezas agrícolas mudariam radicalmente a performance estrutural do país.
Ainda sobre este tema ler as teorias de Richard Florida sobre as mega-regiões (pdf), para dar o seu a seu dono...
The Rise of the Mega-Region by Richard Florida, Tim Gulden e Charlotta Mellander October 2007 |