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quinta-feira, outubro 10, 2013

O atavismo deste regime

Marine Le Pen não é a velha extrema direita. É a nova!
O Bloco Central da Corrupção, no poder em Portugal há décadas, é uma ponte sem obstáculos para um regresso a novas formas de ditadura.

Marine Le Pen: “Sim, estou pronta para o Eliseu.” ANSAmed

O que está a ocorrer em França, isto é, o colapso financeiro, económico, social e cultural de uma democracia burguesa demasiado distraída, 'politicamente correta' e laxista, cuja tradução política é a vantagem nas sondagens do partido de extrema direita de Marine Le Pen nas próximas eleições europeias, vai seguramente ocorrer em Portugal assim que os efeitos da inevitável reestruturação da nossa imparável dívida pública começarem a rebentar sem cerimónias o tecido social do país.

As iniciativas aventureiras do falso operário Arménio Carlos e do PCP, infelizmente, irão acelerar, e não atrasar, a emergência de propostas populistas para sairmos de uma crise que até as viúvas ameaça atirar ao lixo.

A criação em Portugal de uma Plataforma Eleitoral Independente, unida em volta de um programa básico de refundação constitucional da nossa democracia, evitará a emergência de perigosos e incontroláveis populismos, de esquerda, primeiro, e de direita, depois, ao virar da esquina da inevitável reestruturação da nossa dívida pública.

Mais liberdade, melhor representatividade democrática, introdução de referendos locais, regionais e nacionais sobre um conjunto de matérias claramente explicitadas na nova Constituição, menos burocracia, fim da partidocracia vigente, fim do rentismo económico, são algumas das traves mestres da Plataforma Eleitoral Independente (PEI) que é preciso criar quanto antes entre todos os democratas que já concluíram que o regime falido que temos não tem emenda se não mudarmos os protagonistas.

Muitos perguntarão onde está a base social de um novo movimento de massas nacionalista em Portugal. A minha resposta é clara: nos partidos instalados no parlamento, nas administrações e empresas públicas, nos desempregados sem qualificações, nas centenas de milhar de cidadãos atirados ao lixo por este imprestável regime.

Quem poderá financiar tal movimento? Os de sempre, a começar pela banca portuguesa e pelas velhas e novas famílias rentistas e devoristas ameaçadas pela lógica intrínseca da União Europeia.

O meu apelo é claro: formemos uma Plataforma Eleitoral Independente, já!