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quinta-feira, junho 19, 2014

Renacionalizar?

Vladimir Tatlin - Monumento à III Internacional
Réplica miniatura da escultura nunca construída, Royal Academy of Art, Londres, 2011. Google Images.

Aos banqueiros e outros criminosos parecidos devemos permitir que se enforquem com a corda da sua própria ganância


l'Humanité, 19 jun 2014: Les sénateurs de tous bords politiques étaient unanimes jeudi 19 juin pour dénoncer la privatisation de gestion des autoroutes faite par la droite en 2005. Ils ont cependant repoussé la proposition de loi faite par les élus communistes visant à nationaliser les sociétés concessionnaires. L’UMP, l’UDI-UC, les socialistes et le RDSE ont voté contre, appelant à une simple amélioration du système, jugé trop favorable aux groupes privés par la Cour des comptes. « La privatisation a été une erreur, mais il n’est pas possible de revenir en arrière » a déclaré le secrétaire d’Etat Kader Arif, promettant au passage une annonce du gouvernement sur l’éco-taxe pour la semaine prochaine.

Lá como cá... E no entanto, renacionalizar autoestradas, como querem os populistas do PC francês, é um disparate. Os privados que se afundem com as ditas à medida que o Pico do Petróleo for reduzindo paulatinamente o número de automóveis em circulação. Em todo o caso, o princípio da prevalência do interesse público em todos os bens estratégicos do país (água, energia, mobilidade, alimentação, cuidados básicos de saúde e segurança) deve estar claramente expresso na nossa Constituição e nas leis gerais. Mas não está, pois não?

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Bem-vindo senhor Hollande!

Paisagem partidária europeia em mudança

Ségolène Royal e François Hollande: a separação de águas deu frutos! (Foto)

MADRID (MarketWatch) -- French presidential candidate Francois Hollande on Sunday said his real opponent was not current President Nicolas Sarkozy, but the "world of finance." In the first big speech of his campaign on Sunday, he said: "My principal adversary has no name, it has no face and does not belong to a political party. It has never presented its candidature and has never been elected, but it still governs," according to France24. "This adversary is the world of finance." Saying he wanted to "change the destiny of France," Hollande outlined his manifesto, pledging to cut presidential and government salaries by 30% and create a tax on financial transactions among other goals.

Uma surpresa chamada Hollande. As eleições presidenciais francesas poderão fazer do discreto socialista François Hollande uma das personalidades do ano. Se tal vier a ocorrer, e as sondagens apontam neste sentido, o namoro entre a Alemanha e a França mudará de protagonistas. Quem sabe se não teremos os sociais-democratas e os verdes à frente dos destinos da Alemanha em 2013...

E em Portugal? Estou cada vez mais pessimista relativamente às propriedades reformistas da atual coligação. O que vejo é um sprint desesperado da nomenclatura laranja e azul em direção aos benefícos certos do poder, e nenhuma preocupação de levar a sério o Memorando assinado com a Troika, e muito menos levar a sério os rapazes independentes que vieram estagiar no nosso país para conhecerem in situ como é a bancarrota de um país da zona euro, e como é que as dificuldades europeias em curso vão ou não permitir a consolidação da União, nomeadamente pela via de uma transferência mais acelerada de poderes das burocracias populistas nacionais para a grande burocracia de Bruxelas e para o BCE.

Se o meu palpite der certo, o senhor Passos de Coelho não aguentará mais de quatro anos à frente do Executivo. E para lhe suceder só vejo esta saída (democrática): uma coligação entre o PS e um partido que ainda não existe!