A TAP foi vítima de má gestão e da nomenclatura do regime
A Imprensa local não está a explicar a principal causa da falência da TAP...
A principal causa do colapso da TAP chama-se Low Cost, ou melhor, a falta de resposta da ruinosa gestão da TAP ao desafio das Low Cost. Fernando Pinto chegou a dizer que eram as Low Cost que tinham que cuidar-se, e não a TAP!
Dado essencial: 60% do mercado da TAP está na União Europeia
Produtividade: no caso do transporte aéreo de pessoas, mede-se pelo número de passageiros por trabalhador.
Então vejamos:
- TAP: 630 passageiros por trabalhador
- easyJet: 6.800
- Ryanair: 10.000
Um exemplo do colapso da TAP face às Low Cost, que Fernando Pinto alegremente subestimou.
No passado, a TAP transportava, por ano, 800 mil passageiros para o Funchal
O custo de um bilhete de ida e volta era de 430 euros.
Quando a Easyjet entrou no Funchal a TAP perdeu 30% do mercado.
O preço dos bilhetes TAP, entretanto, caíram a pique pois a empresa de Low Cost fazia o mesmo serviço por 55 euros!
Ou seja, só nesta rota Lisboa-Funchal a TAP teve uma perda aproximada de 60 milhões de euros
RR/OAM