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quarta-feira, fevereiro 12, 2025

As revoluções argentina e americana

Musk entrou a matar, mas com o passar das semanas e meses a carecada na despesa pública americana verá os seus limites estruturais e sociais. 

Uma dieta nas contas públicas estado unidenses, como nas contas públicas europeias, é seguramente necessária. A hemorragia causada nas economias avançadas pelo crescimento imparável das dívidas públicas é uma Espada de Dâmocles, desde logo, sobre a segurança interna e externa destes países, ameaçada pelos regimes autocráticos. 

Mas é preciso igualmente ter em conta que o crescimento das desigualdades sociais e o empobrecimento de vastos setores da população gera por si só uma grave instabilidade social e política que, não sendo bem estudada e corrigida, penalizará inevitavelmente a despesa pública. 

As experiências (ou revoluções) atualmente em curso na Argentina e nos Estados Unidos trarão seguramente muitos ensinamentos úteis, nomeadamente à Europa, ao longo de 2025 e 2026.


The United States needs a Spending Chainsaw
9 February 2025S
Daniel Lacalle

The latest figures published by the Department of Government Efficiency (DOGE) are staggering—$75 billion saved in two weeks.

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As Scott Bessent has correctly stated, the United States does not have a revenue problem but a spending problem. The CBO expects annual outlays of $23 trillion in 2026-29.

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No revenue measure will eliminate the deficit. The United States government have implemented numerous tax increases in the past decades, and the national debt continues to reach record levels. Additionally, when revenues rise, governments spend even more than before.

The US spending problem comes from an unsustainable increase in mandatory spending, which is never audited and rises without control. Mandatory spending is expected to increase to $14 trillion per annum. Overspending and inefficiencies in these programs have never been adequately tackled.

The measures announced by the Trump administration so far may generate an additional $300 billion in revenues. If the current pace of savings announced by DOGE is sustained, it could reach $1 trillion. However, as time passes, some savings become more difficult to find. Furthermore, the deep state machine does everything possible to prevent more cost savings, even using the judicial system.

quarta-feira, maio 20, 2015

Vai votar em Alexis Costa?

Este não é o meu Benfica, mas será o da dupla Costa e Salgado.

Uma mão cheia de nadas. Pesca de votos à linha


Tocar nas rendas excessivas (energia, auto-estradas, hospitais, águas e saneamentos) dos piratas da EDP, do Grupo Mello, ou da Mota-Engil, e quejandos? Nem pensar? Diminuir a burocracia inútil e devorista? Nem pensar? Libertar a sociedade civil e a iniciativa privada do big brother 'socialista' e, em geral, do Leviathan Estado? Nem pensar! Diminuir a diarreia legislativa que permite à cleptocracia e à partidocracia instaladas fazerem e desfazerem leis, normas e regulamentos, à medida das suas necessidades endogâmicas? Nem pensar! Escrever uma nova Constituição compatível com uma sociedade livre e adulta, integrada na União Europeia—cujo espírito e normativas constitucionais são incompatíveis com o socialismo burocrático, neocorporativista e falso que faz da Constituição que temos um trapo velho e imprestável? Nem pensar! Então para que serviria o regresso deste vigário de Sócrates, cheio de novos simplexes populistas, à terra lusitana? Para nada. Só mesmo para fazer marcha atrás!

As nove ideias, 21 causas e 164 medidas do projecto de Programa do PS
20 Maio 2015, 16:28 por Jornal de Negócios


Telegraph compara discurso do PS de Costa ao do Syriza
20/5/2015, 9:16 por Observador

Na linguagem pré-eleitoral e nas propostas anti-austeridade, António Costa é semelhante ao grego Alexis Tsipras, defende no Telegraph um dos analistas mais influentes no Reino Unido.

(...) “O endividamento combinado do sectores público e privado está nos 370% do PIB, o mais elevado da Europa. Isso deixa o pais perigosamente exposto aos efeitos da deflação e da estagnação do crescimento nominal do PIB”, escreve Pritchard. Já sobre o sector público, e citando o economista-chefe do Citigroup, o analista lembra que os rácios da dívida estão além do desejável e que por isso o país “precisa de algum tipo de reestruturação” e é esse “medo constante” nos mercados que configura a principal vulnerabilidade do país a uma nova crise da dívida.

Duas certezas, para já: o António Maria não vai votar, nem no PS, nem na coligação PSD-CDS/PP.


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