sábado, agosto 08, 2015

A verdade do emprego num só gráfico

Gráfico da esquerda: A. S. Pereira; gráfico da direita: INE
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Não vale a pena tapar o Sol com a peneira do populismo partidário


A guerra eleitoral em curso sobre as estatísticas do emprego e do desemprego é o exemplo típico da demagogia de que padece a maioria dos partidos há quatro décadas sentados na Assembleia da República e em todos os escaninhos da comunicação social enquanto o país foi caindo, uma vez mais, paulatinamente, na fossa: bancarrota, salva in extremis pelos próprios credores, desequilíbrio fatal das contas externas, emigração em massa, colapso do sistema financeiro, balbúrdia no seio da nomenclatura (1% da população)—ou seja, na presidência da república, governos central e regionais, parlamentos, poder local e agremiações corporativas de todas as cores e feitios— em suma, fim de mais um regime, atingido na sua fase final por uma corrupção galopante e sem vergonha.

Haverá saída para isto? Há. Mas é preciso começarmos por eliminar o ruído e o fogo-de-artifício atrás do qual os piratas do regime continuam a esconder-se.

1 comentário:

Unknown disse...

Mas os cidadãos podem (e devem), pensar pela sua cabeça, neste como em todas as situações. Quantos empregos foram criados pelos diversos discursantes (sindicatos, partidos, analistas, tudologos, governos)? tirando aqueles que nos custam os olhos da cara pagar - os criados para os amigos pelo governo, todos os emmpregos a sério são criados pelos empresários!! e notamos claramente que como prova da demagogia do discurso, são aqueles que os média nem procuram para botar faladura. Como sendo distraidos, não somos tolos, podemos perceber que este discurso é falacioso e de faz de conta.