O preço das posições conjuntas foi suportado pelo BCE. Quem diria!
O BCE voltou a reduzir as compras de obrigações soberanas portuguesas para um novo mínimo. No mês passado, as aquisições do banco central ao abrigo do programa alargado de compra de activos foram de 526 milhões de euros, o montante mais baixo de sempre, segundo dados divulgados esta terça-feira pela entidade liderada por Mario Draghi. Foram menos 137 milhões que em Março e o montante compara com as compras de 1.405 milhões de euros registados no mesmo mês do ano passado.
—in Jornal de Negócios. Rui Barroso ruibarroso@negocios.pt
02 de maio de 2017 às 15:21
Entre novembro de 2015 e junho-julho de 2016 foi fartar vilanagem. Mas o festim acabou, como se pode observar na inversão da tendência nas compras de dívida pública portuguesa pelo BCE, a partir de junho, e mais ainda depois de dezembro de 2016.
A tentação de António Costa é grande, mas a maioria absoluta está longe de ser favas contadas.
Em 2017 vamos ter um ano sem grandes sobressaltos, com um crescimento tépido mas ainda assim provavelmente acima do registado em 2016. O pior mesmo será 2018... e 2019.
Entretanto, a Geringonça vai durar até gripar.
A grande questão é saber se nos próximos 12 a 18 meses haverá quem funde um movimento realista capaz de varrer do poder o incurável Bloco Central (agora alargado!) que deixou o país perder a sua soberania económico-financeira nos próximos 40 ou 50 anos.
Virar o jogo exige novos protagonistas. Como temos visto um pouco por toda a parte.
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