terça-feira, fevereiro 01, 2022

Em suma...


O país é de esquerda (moderada)

Votaram, segundo a CNE, mais de 50% dos eleitores recenseados... e (contas minhas) o conjunto centro-direita+direita+extrema direita tem menos votos que o conjunto centro-esquerda+esquerda+extrema esquerda. A diferença é de mais de 600 mil eleitores (faltam ainda os votos dos emigrantes).

Se nos vamos suicidar coletivamente ou não, continua a ser um tema controverso. Outra coisa é o método de Hondt e as táticas partidárias. Por aqui diria que, depois de recompostas as lideranças do PSD e do CDS, bem como do BE e do PCP, Portugal mantém intactas as possibilidades de alternância democrática. Tudo dependerá da credibilidade das lideranças, à esquerda e à direita, e da capacidade de irmos pagando a dívida descomunal que acumulámos, de travarmos o ritmo de endividamento, e de boas políticas de crescimento sustentado e sustentável, nos domínios da produção e criação de riqueza em geral, da solidariedade social e do desenvolvimento cognitivo e cultural dos portugueses. Vamos precisar de abrir as portas à imigração, com políticas migratórias transparentes, justas e pragmáticas.

Enquanto o pau vai e vem, vigiem o Costa e a sua turma de piratas!

Sem comentários: