Túnel do Marão, obras. Foto: Nelson Garrido/ Público |
António Costa fez um pacto com o Diabo das esquerdas. O resultado, se vier a ser governo, será desastroso
Goldman Sachs Says Corporate America Has Quietly Re-leveredOne of the biggest post-financial crisis imbalances sits on corporate balance sheets, according to analysts at the bank.
by Tracy Alloway @ Bloomberg Business
Todos se endividaram até aos cabelos, em nome do direito ao consumo, do bem estar social, e do crescimento. Para tal, os governos japonês, americano, europeus, etc., criaram dinheiro do nada, destruíram as taxas de juro e portanto a poupança, e criaram condições financeiras para a proliferação de bolhas especulativas em toda a parte, em nome de uma economia onde a situação geral e dominante é a quebra mundial da procura agregada, por motivos estruturais e de fim de um longo ciclo de expansão inflacionária, que nenhuma reflação artificial conseguiu ou conseguirá contrariar.
A deflação acabaria por chegar, como chegou, à energia e às matérias primas.
Os petrodólares e os petroeuros começaram a regressar aos países de origem, aflitos com a quebra dos preços de venda do petróleo, gás natural, etc., e aflitos com a subida repentina e explosiva da temperatura política e social nas suas sociedades.
Este refluxo maciço da liquidez, dos países ricos e desenvolvidos, entregues à alavancagem financeira sem freio dos seus negócios e hábitos de consumo e bem-estar social, não poderia deixar de os conduzir paulatinamente a um colapso estrutural. É o que está a ocorrer neste preciso momento.
É por isto mesmo que o 'virar a página da austeridade' prometido pelos demagogos do PS, do PCP e do Bloco é um enorme perigo que paira sobre a nossa muitíssimo frágil situação económica e financeira.