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domingo, agosto 12, 2018

De Caracas a Monchique


Entrevista exclusiva com a ex-procuradora geral da Venezuela
De  Euronews  • Últimas notícias: 09/03/2018 (VIDEO
Há cerca de um ano, a ex-procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, denunciou a rutura da ordem constitucional no país. Foi expulsa do cargo pela Assembleia Nacional Constituinte e, em agosto passado, decidiu deixar a Venezuela. Agora, a partir da Colômbia, onde vive, denunciou alegados atos de corrupção e violações dos direitos humanos pelo governo de Maduro. 
Ortega apresentou uma queixa perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, que inclui mais de 1.000 provas. O TPI abriu uma investigação preliminar.
Que diz a isto a esquerda-caviar do Bloco e do PCP? Que dizem os socialistas do PS? Se não dizem nada, temo o que poderá acontecer no nosso país um dia destes. As ordens dadas à GNR por António Costa sobre o combate aos fogos florestais deste verão têm que ser analisadas à lupa, pois podem configurar o início de uma campanha autoritária anti-constitucional. Junte-se a este sinal a campanha iniciada por dois patetas do regime socialista sobre o regresso do serviço militar obrigatório, mais o braço dado entre Costa e Rio para substituirem a Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal, por um serventuário qualquer, e teremos boa parte da agenda da Oposição que falta organizar.

Uma nova forma insidiosa de autoritarismo, chantagem e censura aflora não apenas no populismo da direita e da extrema direita, mas igualmente no populismo da esquerda e da extrema esquerda. A etiqueta democrática começa a desfazer-se, deixando transparecer a agressividade de quem, afinal, já se posicionou para não largar o poder, aconteça o que acontecer.

Vêm aí tempos difíceis, desde logo para todos os que crêem nas virtudes intrínsecas da liberdade, da democracia e do estado de direito—ameaçado pela prepotência encomendada pelo Governo à GNR durante o maior incêndio deflagrado e mal combativo na Europa este ano.

Pior cego é aquele que não quer ver.





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terça-feira, março 31, 2009

Portugal 94

Uma manifestação da GNR?!

APG lidera manifestação contra «degradação» das condições de serviço
A Associação de Profissionais da Guarda vai estar na liderança de uma manifestação de agentes da GNR que vão protestar contra a «degradação» das condições de serviço. José Manageiro fala mesmo em «absoluta escravatura» na GNR. — TSF.

Quando a guarda pretoriana do regime, espécie de última ratio da ordem civil, fala de escravatura a propósito das condições económicas e de serviço a que terá chegado, temos uma vaia ao regime bem maior e mais grave do que aquela que o actual primeiro ministro sofreu no CCB depois de chegar meia hora atrasado à estreia da ópera Crioulo.

O cerco ao governo PS está cada vez mais apertado e aceso. Começo a pensar que, para além dos meus posts e da justa indignação dos portugueses perante tanta inépcia e corrupção, há mesmo uma conspiração "aliada" capitaneada pelo agente laranja colocado em Bruxelas por Bush e Blair —Durão Barroso, pois quem havia de ser!— para derrubar a estratégia da tríade de Macau.

Mas disto escreverei noutra ocasião.

A minha recomendação à tríade é esta: expliquem ao Pinóquio que será melhor para ele e para todos nós a sua imediata demissão, em nome da defesa tranquila da sua honra contra a conspiração internacional montada contra o PS e apontada directamente à sua cabeça.

António Costa deveria substituir José Sócrates, unir o partido em nome de uma estratégia clara e transparente, pondo a ênfase da sua comunicação nas interferências estrangeiras —em particular inglesa—que ameaçam uma vez mais espezinhar o país, desta vez em nome da defesa criminosa da irremediavelmente decadente aliança anglo-americana.

Os Estados Unidos e a Inglaterra estão literalmente falidos. E o que querem do G20 é que o resto do mundo morra de fome e bombas em nome do seu insustentável estilo de vida, safando uma vez mais a mesmíssima canalha que precipitou o planeta na maior crise económica e social da sua história: JP Morgan, Goldman Sachs e quejandos, FMI e ainda os paraísos fiscais sediados nas ilhas privadas de sua majestade pirata a rainha de Inglaterra.

Para o eixo Londres-Washington, a Portugal não é permitido mijar fora do penico. E mijar fora do penico é, por exemplo, estabelecer uma nova triangulação estratégica activa entre Portugal, a Rússia, o Brasil, a Venezuela, Angola, Guiné e Moçambique, China e Timor.

Para o súbdito Obama e para a rainha de Inglaterra, Portugal não passa de um porta-aviões, deles, claro!

A minha avó odiava os ingleses. Começo a perceber porquê.


OAM 566 31-03-2009 13:22