Mário Soares e Álvaro Cunhal na manifestação do 1º de maio de 1974 |
A corja partidária prepara a vingança contra o grito de autonomia democrática das últimas eleições. Mas terá a resposta que merece.
O Facebook andou o dia todo a receber e distribuir efusivos vivas ao 5 de outubro e à República desmamada que temos. Os meninos e as meninas da Maçonaria, como se ainda fossem uma coisa do Salazarismo, resolveram dar o nó. Convém meditar sobre esta seita meio clandestina, sem qualquer justificação numa sociedade democrática aberta, a não ser para perpetuar a corrupção, a mediocridade e a consanguinidade no poder, e dizer disparates sobre as delícias do republicanismo indígena, um dos mais cretinos e corruptos que a Europa conhece.
Na penumbra da democracia partidária que vemos arengar nas inúmeras sinecuras dos ditos eleitos há um reino biológico de estupidez, cupidez e corrupção chamado Maçonaria. Será mais difícil fazer o que há que fazer, isto é, superar o regime corrupto e em bancarrota que expulsa mensalmente do país dezenas de milhar de portugueses, se não exigirmos a legalização destas pequenas igrejas anti-democráticas. Contra estas sobrevivências jacobinas ridículas precisamos de refundar a democracia!
Para tal será preciso preparar e convocar uma Nova Assembleia Constituinte, que faça a revisão constitucional profunda do texto pateticamente ideológico em vigor. Em breve PSD e PS estarão em fanicos. Antes que tal ocorra é vital que se lance o diálogo sobre a mudança democrática do regime partidário que, ao invés do que propugna, conduziu Portugal à mais grave das crises sociais e de insolvência financeira de que há memória viva.
No imediato é fundamental construir uma plataforma eleitoral capaz de consolidar a dinâmica de renovação democrática independente em curso, concorrendo às próximas eleições europeias com uma lista de candidatos autónomos e credíveis.
A corja partidária quer vingança, mas a nossa resposta deve ser uma nova e soberana resposta democrática à sua incompetência, corrupção e arrogância.
CNE e empresas de sondagem trabalham para a nomenclatura partidocrata instalada
A micro-sondagem do Partido Democrata feita com a ferramenta disponível do Blogger (e pouco mais de 100 euros de investimento) foi menos ambiciosa, mas muito mais precisa na deteção das grandes novidades nas intenções de voto dos portugueses —a emergência clara das CANDIDATURAS INDEPENDENTES e a SUBIDA DO PCP— do que as cada vez mais incompetentes e subordinadas agências de sondagens indígenas.
A distorção induzida pelos juízos arbitrários da corja partidária da CNE, que provocou justamente o boicote das televisões, foi uma manobra que ninguém investigou, mas que precisa de ser investigada, talvez entrando pelas capelas da Maçonaria.... Se tivesse havido debates televisivos e cobertura mediática da campanha, o PS teria perdido mais votos a favor do PCP e dos candidatos independentes, teria havido mais votos brancos e nulos (isto é, votos contra os dinossauros autárquicos sem vergonha, e contra os paraquedistas autárquicos, sobretudo oriundos dos bairros finos de Lisboa), e as votações nos candidatos independentes teria sido ainda mais expressiva.
As previsões à boca das urnas da Eurosondagem, das Autárquicas de 2031 (sic!), ainda favoreciam Menezes... No dia seguinte as eleições às eleições, como que por mistério, as anteriores sondagens desapareceram do sítio desta chafarica. E até mesmo o sorumbático Pedro Magalhães andou a navegar no vazio da propaganda sondagística.
Precisamos de uma boa tese de doutoramento (feita em universidade estrangeira, claro!) sobre a realidade obscura das empresas de sondagem e ninhos universitários. Dispõem de tecnologia e de gente competente. No entanto, tem a mania de errar sempre a favor da propaganda de quem as sustenta até ao fecho das urnas. Ao fim do dia eleitoral, no entanto, como que por milagre, todas coincidem na previsão dos resultados sem grande margem de erro! É esta espécie de transformação das sondagens em mais uma ferramenta oculta de manipulação e propaganda que é preciso averiguar e, se necessário, punir com mão pesada.
Entretanto, que tal pouparmos a massa pública desperdiçada nestas agências de propaganda, recorrendo aos instrumentos já disponíveis na tecnosfera ao preço de uma esferográfica?
Última atualização: 6 out 2013, 11:17 WET