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sexta-feira, maio 19, 2017

Nacionalidade e esquizofrenia

As moedas mundiais, que só apareceram na Época Moderna, têm tido uma duração média de 100 anos. 

Portugal foi, é e será um país europeu com os olhos virados para o mar.


El misterio portugués 
Gabriel Magalhães, 23/09/2009 03:31 | Actualizado a 02/10/2009 13:10. La Vanguardia 

¿Cuáles son los retos actuales de la portugalidad? El lector ya se ha dado cuenta de que, en realidad, Portugal es un país inviable. Siempre lo ha sido. No posee una individualidad geográfica; sus raíces más profundas las comparte con Galicia; su propio idioma es una evolución, una mundialización del gallego. La independencia portuguesa hay que crearla todos los días. Por eso, ser portugués cansa muchísimo.

Um texto subjetivo, quase justo, sobre o nosso país. Falha em dois pontos cruciais: é incapaz de explicar o mistério da nossa independência (ninguém em Portugal vive a esquizofrenia duma dupla nacionalidade imposta), bem como a existência dum idioma novo e seminal, vindo do galaico-português, que veio do latim, etc., mas que também veio do árabe, tanto no vocabulário, como na entoação da língua.

A manta de retalhos que existe na Península Ibérica resultou da chamada Reconquista Cristã, em resposta à queda do Império Romano e ao ascenso do Islão (que fecharia então o acesso a Rota da Seda, que a China está neste momento a reabrir, mas que há quem queira manter fechada...), e nem os Reis Católicos alteraram realmente este mosaico de nações. Rainhas portuguesas em Leão, Aragão e Castela foram 12...

Quanto ao futuro, diria que terminou em 2015 um ciclo de 600 anos de diáspora europeia moderna e contemporânea, cujo primeiro passo foi dado por Portugal, sob influência decisiva duma rainha portuguesa vinda de Inglaterra (Filipa de Lencastre), ao pisarmos terra em Ceuta, uma cidade estratégica que ainda hoje, mesmo tendo optado por ser espanhola, depois de 1640, continua a exibir na sua bandeira as cores de Lisboa e o brasão de armas de Portugal). Não é um pormenor!

Já agora: depois de completada a rede de autoestradas e depois da necessária atualização das ligações da nossa rede ferroviária à rede euro-asiática (2030), a prioridade será reconstruir uma marinha mercante e militar ligeiras ultra-moderna.


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Leituras recomendadas

The Rise of the Great Powers
Documentário televisivo chinês, difundido pela CCTV-2 em Novembro de 2006

The documentary “endorses the idea that China should study the experiences of nations and empires it once condemned as aggressors bent on exploitation” and analyzes the reasons why the nine nations rose to become great powers, from the Portuguese Empire to current United States hegemony. The series was produced by an “elite team of Chinese historians” who also briefed the Politburo on the subject.” In the West the airing of Rise of the Great Powers has been seen as a sign that China is becoming increasingly open to discussing its growing international power and influence—referred to by the Chinese government as “China’s peaceful rise.” (LINK)


The rise and fall of navies, Paul Kennedy, Herald Tribune, Aril 5, 2007.

"By 2010, China's submarine force will be nearly double the size of the U.S. submarine fleet The entire Chinese naval fleet is projected to surpass the size of the U.S. fleet by 2015." -- USA Congressional Research Service, March, 2007.

In the very first decades of the 15th century, the great Chinese admiral Cheng Ho led a series of amazing maritime expeditions to the outer world, through the Straits of Malacca, into the Indian Ocean, across even to the eastern shores of Africa. Nothing at that time compared with China's surface navy.

Yet, within another decade, the overseas ventures had been scrapped by high officials in Beijing, anxious not to divert resources away from meeting the Manchu landward threat in the north and about how a seaward-bound open-market society might undermine their authority.

Coincidentally, on the other side of the globe, explorers and fishermen from Portugal, Galicia, Brittany and southwest England were pushing out, across to Newfoundland, the Azores, the western shores of Africa.

While China's great fleets were being dismantled by imperial order, Western Europe was beginning to move into "new" worlds, full of ancient peoples and cultures in the Americas, Africa, Asia and the Pacific. Any place vulnerable to Western naval and military power was at risk. Above all, as the American naval captain A. T. Mahan taught us over a century ago in his classic book, "The Influence of Sea Power Upon History" (1890), the West valued navies as the key to global influence.

quarta-feira, abril 29, 2015

INFOGRAPHIE : Les anciennes colonies, premières bénéficiaires de l'APD des pays européens.

O poder da cultura favorece a reconciliação entre os antigos impérios coloniais e o 'novo mundo' americano, asiático e africano — o que é bom para os interesses económicos e sociais partilhados.

La France, le Royaume-Uni, la Belgique, l'Espagne et le Portugal,
anciennes puissances coloniales européennes jusqu'à la moitié du XXe
siècle, consacrent aujourd'hui une majorité de leur aide publique au
développement (APD) à leurs anciennes colonies.

INFOGRAPHIE : Les anciennes colonies, premières bénéficiaires de l'APD des pays européens. | EurActiv.fr