O fraco 'load factor' em muitas rotas da TAP serviu propósitos inconfessáveis |
Assim anda a TAP revertida do Costa e companhia...
Comentário de Rui Moreira sobre a imagem que ilustra este post: “colocado esta manhã no Facebook de um viajante. Voo Lisboa - Gotemburgo. Este deve dar lucro.”
Ao que parece o dito voo transportou 13 pessoas (pessoal de cabine incluído) entre Lisboa e Gotemburgo, e 110 no percurso inverso. Ou seja, 110+13=123. A média foi de 61,5. Quer dizer, o A320, que pode transportar entre 150 e 180 passageiros em cada voo (300 a 360 nos dois sentidos), teve um ‘load factor’, em ambos os sentidos, inferior a 50%.
É este cadáver adiado, a TAP, que chegou a um estado comatoso por exclusiva responsabilidade do velho PS e do velho PSD, que a Geringonça das esquerdas quer agora, ruidosamente, resgatar dos credores e da incompetência—sabem lá eles de quem!
Na verdade, o que persiste a bailar na rarefeita massa cinzenta da burguesia extrativa que temos, e da sua nomenclatura partidária, é o sonho de construir um novo aeroporto, muitas centenas de milhões de euros enterrados na especulação de terrenos depois, emprestados, recorde-se, pela falida banca indígena, que para estas e outras piratarias recorreu à banca e aos fundos abutres globais. Esta é uma fantasia conhecida, que raramente passou nos média, e que até o Jerónimo de Sousa parece não conseguir enxergar. Lá saberá porquê...
A Geringonça mal sabe no que se meteu. António Costa, afinal, tinha um sonho na vida: ser primeiro ministro. Mais vale rei por um dia, que autarca toda a vida.
Os resultados da reversão da TAP são cada vez melhores!
Ryanair disposta a voar para a Madeira
NEGÓCIOS, Wilson Ledo | 03 Março 2016, 20:18
A companhia “low cost” já demonstrou disponibilidade para voar para a Madeira, estreando-se no arquipélago. O autarca Paulo Cafôfo pede urgência ao Governo regional. Para combater os preços praticados pela TAP e Easyjet.
Estudo. TAP é a quinta pior companhia aérea do mundo
Jornal i, 03/03/2016 08:16
Estudo internacional baseado nas reclamações dos passageiros coloca a SATA em último lugar
A TAP e a SATA estão entre as piores companhias aéreas do mundo no que respeita à qualidade dos serviços e à gestão de reclamações. No estudo internacional divulgado esta quinta-feira em vários países, como Inglaterra e EUA, a SATA é dada como a pior companhia entre as 34 que foram analisadas. Já a TAP é considerada a quinta pior companhia aérea do mundo. O estudo foi feito pela AirHelp, uma start-up fundada em 2013, em Silicon Valley, nos EUA, já com colaboradores em todo o mundo e a operar em Portugal.
Costa aflito prepara-se para pranchar Fernando Pinto
O Governo, aflito com as asneiras e manobras protagonizadas pelo lóbi do NAL da Ota em Alcochete, e pela Geringonça, já encontrou um bode expiatório: Fernando Pinto, o gaúcho que foi contratado pelo PS no ano 2000, para privatizar a TAP!
A folha de despedimento com justa causa (a falência da companhia) vem já a seguir.
Fernando Pinto merece, sem dúvida, um processo de despedimento, mas os piratas que usaram a TAP para levar por diante o embuste do Novo Aeroporto de Lisboa merecem ser investigados, acusados e metidos na prisão. Lá chegaremos um dia. Os grandes capi deste mundo não perdoam.
O que sempre esteve em causa, e pelos vistos ainda faz sonhar alguns piratas do velho Bloco Central, é isto: sem TAP não há NAL!
Sem esgotar artificialmente a Portela não teria havido nunca forma de justificar o NAL. Para esgotar artificialmente a Portela teria sempre sido necessário segurar ‘slots’, e rotas a perder dinheiro anos a fio, endividando a empresa até ao tutano. A frota, essa, envelheceu até se tornar irremediavelmente obsoleta face à concorrência e sobretudo face às Low Cost. O resultado está à vista: mais de dois mil milhões de euros de passivo acumulado (Relatório e Contas de 2014), prejuízos operacionais sucessivos, financiamento estatal oculto (nomeadamente através a Parpública e do ex-BES), empréstimos de cobrança duvidosa estacionados numa banca que rebenta dia a dia, e ainda a encomenda de 88 Airbus, cujo preço de catálogo supera os 12 mil milhões de euros, mas que ninguém sabe como pagar.