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A voz autoritária do senhor Schäuble e a rigidez alemã empurraram a Inglaterra para fora da União Europeia.
Até março de 2019 iremos perceber melhor as causas profundas do novo populismo que se tem vindo a impor no discurso, na ação política e na comunicação social, à esquerda (populismo vermelho), à direita (populismo racista) e ao centro (populismo gelatina). Hoje ficámos a saber que a arrogância alemã sofreu mais uma dura e prolongada derrota.
Portugal, como sempre, por estar onde está, deve tornar o inglês a sua segunda língua oficial, com aprendizagem da escola primária em diante, e uso obrigatório em todos os documentos oficiais e comerciais. Deve reforçar as suas relações diplomáticas, comerciais e culturais com os continentes americano e africano, e ainda com o resto do mundo, começando pela Rússia e a China. Até 2019 tem a gigantesca tarefa de ser um honest broker nas difíceis negociações que hoje começaram entre Londres, Bruxelas e Frankfurt. Seria bom que PSD e PS se unissem neste sensível dossier. Confio, apesar de tudo, em Augusto Santos Silva para dirigir tão empolgante missão.
Finalmente, há que desmascarar a corja nacionalista indígena, do senhor Louçã, ao senhor João Ferreira do Amaral. Se querem um referendo, peçam-no!
Quando a União Soviética implodiu era um império insolvente e desacreditado. Não podemos, pois, assumir como favas contadas a sobrevivência da União Europeia a este enorme tiro num dos seus porta-aviões. Em suma, temos que nos preparar para todas as eventualidades.
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