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sábado, abril 17, 2021

Democracy vs. Technology


To discuss post-democracy or a 2.0 democracy, we will first have to realize the degree of technological sophistication of today's societies. We cannot compete with AI algorithms, data-mining networks, or DarkNet, using old-fashioned ideological and political tools: manifestos and political parties, parliaments, governments and presidents.

The following shows how deep states connect to dark technology.

The Military Origins of Facebook

By Whitney Webb
Unlimited Hangout
Facebook’s growing role in the ever-expanding surveillance and “pre-crime” apparatus of the national security state demands new scrutiny of the company’s origins and its products as they relate to a former, controversial DARPA-run surveillance program that was essentially analogous to what is currently the world’s largest social network.
(...)

Facebook, a Front

Because of the coincidence that Facebook launched the same day that LifeLog was shut down, there has been recent speculation that Zuckerberg began and launched the project with Moskovitz, Saverin, and others through some sort of behind-the-scenes coordination with DARPA or another organ of the national-security state. While there is no direct evidence for this precise claim, the early involvement of Parker and Thiel in the project, particularly given the timing of Thiel’s other activities, reveals that the national-security state was involved in Facebook’s rise. It is debatable whether Facebook was intended from its inception to be a LifeLog analogue or if it happened to be the social media project that fit the bill after its launch. The latter seems more likely, especially considering that Thiel also invested in another early social media platform, Friendster. 

An important point linking Facebook and LifeLog is the subsequent identification of Facebook with LifeLog by the latter’s DARPA architect himself. In 2015, Gage told VICE that “Facebook is the real face of pseudo-LifeLog at this point.” He tellingly added, “We have ended up providing the same kind of detailed personal information to advertisers and data brokers and without arousing the kind of opposition that LifeLog provoked.” 

Users of Facebook and other large social media platforms have so far been content to allow these platforms to sell their private data so long as they publicly operate as private enterprises. The backlash only really emerged when such activities were publicly tied to the US government, and especially the US military, even though Facebook and other tech giants routinely share their users’ data with the national-security state. In practice, there is little difference between the public and private entities.

Edward Snowden, the NSA whistleblower, notably warned in 2019 that Facebook is just as untrustworthy as US intelligence, stating that “Facebook’s internal purpose, whether they state it publicly or not, is to compile perfect records of private lives to the maximum extent of their capability and then exploit that for their own corporate enrichment. And damn the consequences.”

Snowden also stated in the same interview that “the more Google knows about you, the more Facebook knows about you, the more they are able . . . to create permanent records of private lives, the more influence and power they have over us.” This underscores how both Facebook and intelligence-linked Google have accomplished much of what LifeLog had aimed to do, but on a much larger scale than what DARPA had originally envisioned.

The reality is that most of the large Silicon Valley companies of today have been closely linked to the US national-security state establishment since their inception. Notable examples aside from Facebook and Palantir include Google and Oracle. Today these companies are more openly collaborating with the military-intelligence agencies that guided their development and/or provided early funding, as they are used to provide the data needed to fuel the newly announced war on domestic terror and its accompanying algorithms. 

It is hardly a coincidence that someone like Peter Thiel, who built Palantir with the CIA and helped ensure Facebook’s rise, is also heavily involved in Big Data AI-driven “predictive policing” approaches to surveillance and law enforcement, both through Palantir and through his other investments. TIA, LifeLog, and related government and private programs and institutions launched after 9/11, were always intended to be used against the American public in a war against dissent. This was noted by their critics in 2003-4 and by those who have examined the origins of the “homeland security” pivot in the US and its connection to past CIA “counterterror” programs in Vietnam and Latin America. 

Ultimately, the illusion of Facebook and related companies as being independent of the US national-security state has prevented recognition of the reality of social media platforms and their long-intended, yet covert uses, which we are beginning to see move into the open following the events of January 6. Now, with billions of people conditioned to use Facebook and social media as part of their daily lives, the question becomes: If that illusion were to be irrevocably shattered today, would it make a difference to Facebook’s users? Or has the populace become so conditioned to surrendering their private data in exchange for dopamine-fueled social-validation loops that it no longer matters who ends up holding that data?

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segunda-feira, julho 03, 2017

Amazon Food e a Low Cost Society

A Amazon, de Jeff Bezos, vale quase o dobro do PIB português


Empresas globais preparam-se para substituir os estados (falidos)


Basicamente o truque é este: à medida que os estados, invariavelmente estúpidos e corruptos, vão à falência e, ao mesmo tempo, se transfere a riqueza mundial das pessoas e empresas tradicionais para os novos oligarcas globais, via concentração capitalista e especulação financeira, possível a partir da destruição das taxas de juro em curso há quase uma década, Amazon, Google, Facebook, Apple, Microsoft, e outras tantas empresas globais, ou melhor, da metade não comunista do globo, irão substituir paulatinamente as funções primordiais dos governos, começando por patrocinar o famoso Rendimento Básico Garantido, obviamente indexado à subscrição destas redes sociais, mas também através da criação de novos paradigmas de trabalho, alimentação, saúde, educação e segurança. A palavra-chave é: LOW COST SOCIETY.

Já é possível perceber este desenho social. Mas só estudando este novo fenómeno em profundidade perceberemos melhor as múltiplas direções do colapso em curso nos regimes políticos tradicionais, de que a entropia das democracias demopopulistas, mais ou menos beijoqueiras, é o que melhor vamos conhecendo, escandalizados, na Europa e América do Norte.

 

domingo, junho 01, 2014

Meninos e meninas cor-de-rosa do Papá


Isabel Moreira: “A política não é o palco das mágoas.”


A minha intepretação é diametralmente oposta à sua, Isabel Moreira. Foi precisamente o vislumbre de uma solução governativa viável depois das próximas legislativas —e não qualquer estado de alma— que sobressaltou Mário Soares, António Costa, José Sócrates, a Maçonaria aflita e jovens como V. e o João Galamba, que deveriam livrar-se das sombras paternais e do nepotismo onde vivem como se o mundo fosse naturalmente assim, preferindo prolongar a lógica medieval e oligarca do favoritismo familiar, ofendendo-se como puras virgens quando tal lhes é lembrado.

Quem não sente não é filho de boa gente. Conhece o provérbio, Isabel Moreira?

E que diz a sua sapiência jurídica sobre este caso? Há ou não há regras institucionais que impedem que a substituição de um líder partidário seja uma tourada? E quem deu a alternativa a Mários Soares, Costa, etc., para exigirem a cabeça de António José Seguro (1) depois de uma vitória eleitoral clara?

Se a vantagem eleitoral do PS nestas eleições, que foi maior do que a que Sócrates obteve no ano em que distribuiu o que não tinha aos papalvos que agora berram nas ruas (2009), em vez de quase 5%, fosse de 10%, já chegaria? Não, não chegaria! Pois não foi o ex-comunista Mário Soares (há tiques que não se esquecem...) que escreveu há dias que
“...a “grande vitória” anunciada por Seguro foi uma vitória de Pirro. Que não pode deixar de desagradar aos socialistas a sério que tenham uma ambição para lá de ganhar eleições (...) ?”
Não foi Seguro que enterrou o país, mas o seu pai, o seu Deus (Mário Soares) e o estarola José Sócrates. Convém não nos esquecermos do essencial.

Comentário de Isabel Moreira no Facebook:
A leitura de resultados eleitorais e as conclusões subsequentes não são uma questão de afetos. Seguro fica mal afirmando-se “magoado”. Ninguém o quer “magoar” e o que me causa mágoa é estar a ouvir e a repetir a palavra. Fazer política passa por observar, concluir e agir. Sempre no interesse do país através do fortalecimento do Partido, aqui o PS, desde logo perante um eleitorado desiludido. Um líder com estatura desafiado por Costa e por uma cada vez mais abrangente vontade de socialistas, simpatizantes e eleitores em geral, convoca um Congresso e clarifica a questão com rapidez. Um líder agarrado ao poder pelo poder, pelo sonho de uma frase no seu CV, faz o que Seguro nos apresentou: adia. Primeiro agarra-se aos estatutos como um professor de gramática; depois larga os estatutos e adia propondo uma alteração conjuntural dos estatutos, sem congresso, para aprovar o que sempre rejeitou; depois ultrapassa Marinho no populismo. É impressionante ver alguém chegar ao ponto de preferir prejudicar o país, destruir um Partido fundador da democracia, a sair da cadeira. Está magoado, diz. Pois. Mas a política não é o palco das mágoas.
POST SCRIPTUM —  O candidato Marcelo colocou-se esta noite ao lado de António Costa e do Pinóquio, pois imagina que é a melhor alternativa para os seus incontidos desejos presidenciais. Tem razão, pois a trampa que falta soltar sobre o socratismo é suficiente para eliminar qualquer candidato oriundo da malta que afundou o país. Como é possível, por outro lado, deixar o Marcelo usar semanalmente um canal de televisão para promover a sua ambição pessoal? Será que a TVI decidiu transformar este sabonete num presidente?

NOTAS
  1. Tive, até à resposta redonda dada por António José Seguro este fim de semana à conspiração que visa derrubá-lo através do acosso e do atropelo das mais elementares regras institucionais e de decência democráticas, a pior impressão deste dirigente do PS. Escrevi várias vezes que Seguro estava a prazo, e sempre fui dizendo que a culpa era exclusivamente dele, por não ter sabido, ou não ter querido, criticar José Sócrates pelo desastre que conduziu o país a mais um resgate humilhante. Escrevi sobre esta cobardia, ou cálculo impercetível, o óbvio: que se não promovesse a autocrítica do PS face ao passado recente, atribuindo responsabilidades especiais a José Sócrates e à gentinha que o acompanhou até o país ficar sem dinheiro para pagar aos funcionários públicos, seria conivente com a situação e, pior ainda, seria sempre uma presa fácil dos condes, barões e baronesas do PS, ao mesmo tempo que afastaria muito eleitorado tradicional e potencial do PS legitimamente indignado com o que fomos sabendo da nomenclatura do Partido Socialista desde o célebre escândalo de pedofilia até ao mundo sinistro do socratismo. Com a apresentação das quatro rosas institucionais para a mudança do sistema político-partidário produziu a insolvência estrutural do regime, o caso muda objetivamente de figura! A expetativa não poderia ser maior. Nem mais prudente.

Sobre Isabel Moreira neste blogue

Atualizado: 1/6/2014 23:48