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sexta-feira, dezembro 04, 2009

Gripe A

H1N1 - Pandemia
Finalmente alguém com bom senso…



Recomendações da OMS

POR FAVOR PREPARE-SE PARA A GRIPE A

A Organização Mundial de Saúde prevê que por 2011, cerca de um terço da população mundial tenha contraído a pandémica Gripe A.

Qualquer pessoa que passe tempo significativo em locais públicos como escolas, supermercados, transportes públicos, igrejas, cinemas, centros comerciais, ou estádios de futebol, está em risco de a contrair, faça o que fizer para a prevenir.

Por isso, será melhor que cada um de nós vá desenvolvendo uma atitude psicologicamente positiva em relação a esta doença, assim como é importante que vá preparando o ambiente familiar e profissional para o momento em que irá ficar doente.


Conceitos básicos de infecção respiratória

A maior parte das pessoas, incluindo alguns profissionais de medicina, não têm informação correcta sobre infecções respiratórias comuns. É frequente ouvir um doente dizer "este ano já tive três gripes e o médico receitou-me antibiótico em todas elas". Claro que esta é uma situação altamente improvável e o que essa pessoa teve foram três viroses respiratórias comuns incorrectamente tratadas com antibiótico.

Pode generalizar-se dizendo que 75% das infecções respiratórias são víricas e 25% bacterianas. Estas últimas, ao contrário das primeiras, necessitam tratamento antibiótico.

Quando se trata de infecções víricas, em ano "normal", a grande maioria delas é constituída por constipações comuns (common cold em inglês) que só causam aborrecimento. Este inverno será provavelmente diferente, com a gripe real (influenza) causada pelo vírus H1N1 a assumir papel preponderante. Em Portugal esta gripe é designada por Gripe A; em alguns países, é chamada de gripe porcina (swine flu).


A grande diferença entre a constipação vulgar e gripe real (sazonal ou tipo A) é que na constipação vulgar, somente os preguiçosos deixam de ir á escola ou trabalho, enquanto na segunda situação não se pode e não se deve sair de casa.


Preparação em relação a escola e trabalho

Se alguém do seu agregado familiar contrair gripe, essa pessoa deve permanecer em casa. Globalmente, esta é a atitude mais importante a tomar em caso de Gripe A. Se for só o seu filho pequeno a contrair a doença, então será necessário que pai ou mãe acompanhem em casa o filho durante todo o tempo da doença.

Contacte a escola dele para saber que tipo de plano foi estabelecido para ajuda escolar à distância para aqueles que têm que faltar às aulas. O regresso à escola (ou ao trabalho) deve fazer-se somente 24 horas depois do desaparecimento da febre, quer se trate de criança ou adulto.

Se for um dos pais o doente, será gentil comunicar ao seu empregador a sua impossibilidade de comparência e sugerir o que achar mais próprio em relação ao trabalho que habitualmente executa e que temporariamente vai ficar parado.


Aquisição de bens alimentares

Pense na situação mais radical: o casal vai ficar retido em casa uma semana. Lembre-se ainda que é aconselhável não haver visitas! Por isso, adquira bens alimentares básicos para aquele período de tempo, principalmente aqueles que, quando alguém do agregado familiar fica doente, mais aprecia comer. Sopa de galinha, água, sumos, chá, compotas, arroz, massas, carne branca etc., reúne a preferência da maioria mas naturalmente que cada um sabe dos gostos dos seus familiares. Não esqueça alimentação para bebé ou para eventual animal doméstico.

Os mais idosos diziam, correctamente, na gripe, "avinhe-se, abife-se e abafe-se". O que eles queriam dizer é que na gripe, deve hidratar-se, comer o melhor possível e ficar em casa.


Medicamentos

Da mesma maneira que deve assegurar um stock de alimentos, deve proceder da mesma forma com medicamentos. Lembre-se que provavelmente não vai sair de casa durante uma semana.

É importante ter em casa medicamentos para baixar febre, controlar a dor, antidiarreicos, vasoconstritores nasais, e pastilhas de chupar aromáticas sem antibióticos para a garganta. Não se esqueça do termómetro novo, pois o que lá tem em casa pode não funcionar.

Tenha reserva suficiente de sabão rosa ou azul, fundamental e suficiente para uma higiene das mãos e de tudo o que se toca na casa. O vírus H1N1 transmite-se principalmente pelo contacto cutâneo, e só secundariamente pela inalação de gotículas disseminadas na atmosfera por tosse ou espirro. Nada de beijos nem apertos de mão. Dizer "Olá" é suficiente. Se tiver que tossir ou espirrar, proteja a sua boca e nariz com lenço de papel descartável. Pode naturalmente também utilizar máscaras do tipo usado nas salas de operações e que podem ser adquiridas na farmácia.

Líquidos anti-sépticos são também importantes. Utilize-os nas suas mãos e face várias vezes por dia, e esterilize áreas que eventualmente tenha tocado como torneiras, manípulos de portas, ou telefones com o mesmo produto.

Claro que se houver outras situações de doença não relacionadas com a gripe, como diabetes, hipertensão ou artrose, stock de medicamentos específicos deve ser adquirido.


Espaço

A pessoa doente deve dormir só, pelo que tem que haver uma correcta gestão de quartos de dormir. Se necessário, alguém vai ter que dormir no sofá.


Contactos

Faça uma lista de contactos importantes, caso outra pessoa deva tomar conta da sua família por toda a gente estar doente.

Deve ter à mão os telefones do seu médico de família, otorrinolaringologista ou pediatra, de vizinhos, familiares, do seu local de trabalho, e escolas pois pode haver necessidade de contactar alguém destes grupos.


E se alguém fica doente?

É completamente errado e desaconselhável ir a correr para o médico ou hospital!

Mantenha serenidade e contacte o médico que achar conveniente. Explique detalhadamente a situação da pessoa doente. Lembre-se que nenhum médico será capaz de fazer o diagnóstico correcto logo nas primeiras horas da doença. Lembre-se também que em nenhum país do mundo será possível (nem sequer indicado) fazer a análise que garante a presença do vírus H1N1 a todos os doentes.

A pessoa doente deve manter o isolamento máximo possível, desta forma prevenindo contactos com outros elementos da família.

Os cuidados higiénicos - sabão e líquido anti-séptico já referidos são importantes. O doente deve beber muito, alimentar-se muito bem e dormir o máximo que puder pois o sono ajuda o corpo a curar. Medicamentos para a febre e dor são importantes. Se tiver diarreia, telefone ao seu médico de família. Se o nariz entupido o incomoda muito pode usar durante 2-3 dias descongestionantes nasais.


Se a garganta o incomoda, chupe pastilhas aromáticas.

Nada de antibióticos!

À medida que o doente se começa a sentir melhor, especialmente depois de a febre descer ou desaparecer, mas antes de regressar à escola ou ao trabalho, comece a fazer coisas em casa, mesmo sentindo-se fraco. Se exagerar ou regressar cedo de mais ao trabalho, pode ter uma recidiva.

Portanto prepare-se para aquele tempo em que adultos ou crianças se começam a sentir melhor e tenha à mão um bom livro ou DVD.

O regresso à escola ou trabalho não deve verificar-se antes de 24 horas do desaparecimento da febre.

Caso a situação inicial se tenha agravado, ou o doente pertença a grupo de risco, como os muito jovens, idosos, ou portadores de doença crónica importante, contacte o seu médico. Ele pode achar ser necessário receitar-lhe medicamentos antivirais, como o oseltamivir (Tamiflu). Claro que este tipo de medicamento só é útil se iniciado cedo na doença o que vai colocar certas dificuldades.

A grande maioria das pessoas que irão contrair gripe A, vai melhorar simplesmente por permanecer em casa com hidratação e alimentação adequadas.

A gripe A tem mostrado um comportamento muito mais " simpático " do que a gripe clássica sazonal que todos os anos nos visita. Para dar uma ideia da benignidade da Gripe A, deve dizer-se que todos os anos a gripe clássica sazonal mata, em todo o mundo, entre 250.000 e 500.000 pessoas. No momento em que esta notícia está a ser escrita, com seis meses de evolução mundial de gripe A (Março a Setembro de 2009) este tipo de gripe matou, em todo o mundo, pouco mais do que 3.000 pessoas, isto é, cerca de 100 vezes menos mortes do que seria de esperar com a gripe sazonal!

Dr. Eurico de Almeida (Médico de ORL)

segunda-feira, outubro 19, 2009

H1N1 (3)

Vacinar o vértice do poder em primeiro lugar?!

H1N1: as primeiras vacinas anti gripais vão para Sócrates, Cavaco e Jaime Gama. Será? Há quem diga que estas vacinas podem matar!

H1N1 influenza virus image
Imagem do virus H1Ni in Wikipedia.

Se as estatísticas americanas se aplicassem a Portugal (afinal, são dois países do 1º mundo), a probabilidade de contrair a gripe por acção do H1N1 seria maior em José Sócrates e Jaime Gama (~3,9%) do que em Cavaco Silva (~1,3%), assim como a probabilidade de morrer em resultado dos danos colaterais provocados pelo vírus seria também maior para o Primeiro Ministro e para o Presidente da Assembleia da República (~24%), do que para o Presidente da República (~9%).

Embora o potencial mórbido do vírus seja algo preocupante uma vez contraída a infecção, a verdade é que a probabilidade de contracção do vírus é demasiado baixa para justificar a administração de uma vacina pouco testada e com efeitos adversos (por vezes fatais) conhecidos. Esta é aliás a razão porque boa parte dos médicos informa privadamente os seus doentes que não tenciona tomar a vacina impingida pela máfia das multinacionais farmacêuticas.

Que leva então as agências de informação a lançarem a campanha de vacinação da OMS no nosso país invocando os exemplos das três principais figuras do Estado? A pergunta está feita e seria bom que a nossa depauperada e manipulada imprensa investigasse o assunto. Até porque, diga-se em abono da verdade, quer o Director-Geral de Saúde, Francisco George, quer a Ministra da Saúde, Ana Jorge, têm mantido um comportamento até agora exemplar sobre este delicado tema. Portugal tem excelentes epidemiologistas, boas unidades de investigação sobre doenças contagiosas (nomeadamente de origem tropical), mas pergunto: terá um sector científico e institucional suficientemente corajoso e independente para se opor a qualquer possibilidade de manipulação da opinião pública em matéria tão sensível e preocupante?

Se por remota hipótese a pandemia da gripe suína estiver a ser empolada e manipulada por motivações comerciais, ou pior ainda, estratégico-militares, haverá quem no nosso país consiga desmascarar o embuste a tempo de evitar uma catástrofe? Eu sugiro que se comece por investigar a fileira do lucro nesta pessegada toda. Por onde entra, quem encomenda, quem paga e quem ganha com o gigantesco negócio montado em volta do H1N1?

Quanto à vacinação das altas figuras do Estado sugiro que tal operação seja controlada directamente por uma comissão médica expressamente nomeada para o efeito, com todas as garantias de transparência e acesso público aos detalhes da operação. Só assim estaremos todos tranquilos.

O facto de a OMS ter aconselhado os Estados a deixar de contar o número de infectados a partir dum indeterminado número de casos levanta dúvidas legítimas sobre a dimensão efectiva da pandemia, ou se existe mesmo uma pandemia. Daqui até ao surgimento de inúmeras teorias da conspiração, mas também de análises fundamentadas que merecem toda a nossa atenção foi um passo. Sou dos que pensam que devemos levar a sério o H1N1. Tenho tido até agora confiança nas autoridades sanitárias do meu país, mas gostaria de ver conferidos maiores e mais claros poderes ao director-geral de saúde, Frederico George, e à ministra Ana Jorge, no que se refere à decisão de uma campanha de vacinação generalizada. Este não pode ser um assunto onde haja interferência camuflada dos Serviços Secretos e do Ministério da Administração Interna. Se o Primeiro Ministro tem nesta matéria algum motivo fundado de segurança interna deve explicá-lo ao país, antes de largar os mastins das secretas e das agências de comunicação por aí.

Para uma melhor contextualização dos problemas convocados pela anunciada pandemia gripal que deverá atingir o nosso país com os primeiro frios de Inverno, aqui ficam algumas leituras de leitura obrigatória — umas objectivas e acertivas, outras arrepiantes! Mas antes de ler esta bibliografia seleccionada, fique a saber que o principal componente do Tamiflu é a flor de anis ! Disponível em qualquer ervanária, dá uma excelente infusão e vai muito bem com caril de vitela, porco e guisados à base de feijão vermelho e preto !

  • No António Maria: Tamiflu e H5N1.
  • Novel H1N1 Flu: Facts and Figures
    ... How many people have been infected with novel H1N1 flu?

    A CDC model was developed to try to determine the true number of novel H1N1 flu cases in the United States. The model took the number of cases reported by states and adjusted the figure to account for known sources of underestimation (for example; not all people with novel H1N1 flu seek medical care, and not all people who seek medical care have specimens collected by their health care provider). Using this approach, it is estimated that more than one million people became ill with novel H1N1 flu between April and June 2009 in the United States. The details of this model and the modeling study will be submitted for publication in a peer reviewed journal. — in CDC - Centers for Disease Control and Prevention (USA).
  • Debunking False Media Claims on the 2009 H1N1 Vaccine (Flu.gov / October 14, 2009)

    Myth: Healthy people are not vulnerable to dying from the new 2009 H1N1 virus.

    Fact: Both healthy people and people with underlying conditions, such as asthma and diabetes and other chronic diseases, are vulnerable to the 2009 H1N1 flu. CDC studies have shown that about 70 percent of people who have been hospitalized with this 2009 H1N1 virus have had one or more medical conditions previously recognized as placing people at “high risk” of serious seasonal flu-related complications. That leaves 30% of those hospitalized in the previously healthy category. The 2009 H1N1 flu has especially affected young people ages 5 to 24. A recent study of by the New England Journal of Medicine of 272 hospitalized H1N1 patients showed that although 60% of the children who were hospitalized had an underlying condition, the remaining 40 percent had no underlying condition. Since April, 81 children who contracted 2009 H1N1 flu have died.
  • Vaccine creators will refuse the H1N1 vaccine !
  • Swine flu jab link to killer nerve disease: Leaked letter reveals concern of neurologists over 25 deaths in America

    By Jo Macfarlane (Last updated at 11:05 PM on 15th August 2009)

    A warning that the new swine flu jab is linked to a deadly nerve disease has been sent by the Government to senior neurologists in a confidential letter.

    The letter from the Health Protection Agency, the official body that oversees public health, has been leaked to The Mail on Sunday, leading to demands to know why the information has not been given to the public before the vaccination of millions of people, including children, begins.

    It tells the neurologists that they must be alert for an increase in a brain disorder called Guillain-Barre Syndrome (GBS), which could be triggered by the vaccine.
  • Now legal immunity for swine flu vaccine makers.
    by F. William Engdahl

    The US Secretary of Health and Human Services, Kathleen Sebelius, has just signed a decree granting vaccine makers total legal immunity from any lawsuits that result from any new “Swine Flu” vaccine. Moreover, the $7 billion US Government fast-track program to rush vaccines onto the market in time for the Autumn flu season is being done without even normal safety testing. Is there another agenda at work in the official WHO hysteria campaign to declare so-called H1N1 a pandemic virus threat?

    First and foremost, neither the WHO nor the CDC or any other scientific body has demonstrated required scientific proof for the existence of the alleged H1N1 Influenza A new virus, a proof which requires such a virus to be scientifically isolated, characterized and photographed with an electron microscope—the scientifically accepted standard procedure. Yet it is being used as the basis for declaring a global “pandemic” threat.

    The current official panic campaign over alleged Swine Flu danger is rapidly taking on the dimensions of a George Orwell science fiction novel. The document signed by Sebelius grants immunity to those making a swine flu vaccine, under the provisions of a 2006 law for public health emergencies.
  • Martial Law and the Militarization of Public Health: The Worldwide H1N1 Flu Vaccination Program. By Michel Chossudovsky

    ... There is ample evidence, documented in numerous reports, that the WHO's level 6 pandemic alert is based on fabricated evidence and a manipulation of the figures on mortality and morbidity resulting from the N1H1 swine flu. — in Global Research, 26-07-2009.
  • 2 new moms in Bay Area die from swine flu; concern raised about risk for pregnant women

    Swine-flu virus has claimed the lives of two Bay Area women who recently gave birth, adding to the growing body of evidence that pregnancy puts women at increased risk of flu-related hospitalization and death.

    News of the deaths comes as the federal Centers for Disease Control and Prevention recommends that pregnant women be among the first to receive a vaccine, when it's available. The CDC also urges that anti-viral drugs like Tamiflu or Relenza be quickly administered to pregnant women with suspected influenza. — in MercuryNews.com (31-07-2009).
  • Pregnancy likely to be swine flu shot priority

    ATLANTA — Swine flu has been hitting pregnant women unusually hard, so they are likely to be among the first group advised to get a new swine flu shot this fall.

    Pregnant women account for 6 percent of U.S. swine flu deaths since the pandemic began in April, even though they make up just 1 percent of the U.S. population.

    On Wednesday a federal vaccine advisory panel is meeting to take up the question of who should be first to get swine flu shots when there aren't enough for everyone. At the top of the list are health care workers, who would be crucial to society during a bad pandemic.

    But pregnant women may be near the top of the list because they have suffered and died from swine flu at disproportionately high rates.
  • First picture of pregnant mother flown to Sweden for emergency swine flu treatment

    A pregnant mother with swine flu was battling for her life last night after being flown to Sweden for emergency treatment.

    Sharon Pentleton developed adult respiratory distress syndrome, a rare complication of swine flu.

    She was taken to the Karolinska University Hospital in Stockholm because a specialist five-bed NHS unit in Leicester was full.

    Patients included two other swine flu victims. Her chances of recovery are put at 50-50. — DailyMail (25-07-2009)


OAM 637 19-10-2009 12:16 (última actualização: 21-10-2009 00:37)

quarta-feira, abril 29, 2009

H1N1 (2)

Uma pandemia semelhante à "pneumónica!




Pandemia da Gripe Espanhola, ou Pneumónica (Wikipédia)

1918

1ª onda - Março-Agosto

04 Março: Fort Riley, Kansas, Estados Unidos da América
11 Março: Queens, Nova Iorque, Estados Unidos da América
Abril: portos de embarque de tropas francesas, britânicas e americanas, França
Maio: Grécia, Espanha e Portugal
Junho: Dinamarca e Noruega
Agosto: Países Baixos e Suécia

2ª onda - Setembro-Dezembro (até Janeiro 1919)

3ª onda - Fevereiro-Maio de 1919

Afectou 50% da população mundial; matou entre 20 e 40 milhões de pessoas. Em Portugal casou 120 mil vítimas, atingindo sobretudo a faixa etária entre os 20 e os 40 anos. O presidente do Brasil, Rodrigues Alves, e o pintor modernista português Amadeo de Souza-Cardoso são algumas das personalidades fatalmente atingidas pelo H1N1 e subsequente "tempestade de citocinas", naquela que ficou conhecida por Gripe Espanhola, Gripe Pneumónica ou simplesmente Pneumónica. Deus te salve!

A Gripe Suína tem características semelhantes à da devastadora gripe que atingiu o mundo em 1918: provém do vírus H1N1, propaga-se a uma velocidade extraordinária e atinge sobretudo as pessoas saudáveis de tenra idade, ou jovens dos os 20 aos 40 anos. Este paradoxo deve-se, tanto quanto se sabe, a um fenómeno chamado "tempestade de citocinas".

Uma resposta imune exacerbada do hospedeiro acometido com o vírus H1N1, conhecida como tempestade de citocinas, está associada com a alta taxa de mortalidade da gripe espanhola.

As citocinas são moléculas de sinalização produzidas por tipos celulares presentes em locais de infecção e por células de defesa como linfócitos T e macrófagos. As citocinas coordenam a reação imune do organismo e sua produção é regulada de forma precisa. Porém, nas ocasiões em que o sistema imune tem de enfrentar bactérias e vírus muitos patogênicos como o H1N1, o organismo pode perder a capacidade de regular a liberação das citocinas. Conseqüentemente, a ação das células de defesa pode ficar descontrolada e elas podem começar a agir de forma indiscriminada, destruindo tecidos do próprio organismo.

O termo “tempestade de citocinas” foi cunhado em 1993 por Ferrara e colaboradores. Esse fenômeno pode ocorrer em respostas imunes contra enxertos, septicemia e varíola. Acredita-se que, no caso da gripe espanhola, um dos alvos dessas células imunes sejam os pulmões: devido à inflamação, eles se enchem de líquido e a respiração é bloqueada, levando à morte. Pessoas acometidas pela gripe espanhola apresentavam uma obstrução severa nos pulmões após algumas horas e, em estágios mais avançados, uma hemorragia pulmonar associada com pneumonia. in "1918, um ano funesto", por Jerry Carvalho Borges, CH On-line.



Atenção aos sintomas: febre alta, cansaço, dores musculares, tosse, fadiga, ou mesmo vómitos e diarreias.

Em caso de observar em si ou nalgum familiar, pessoa amiga ou qualquer cidadão estes sintomas, tome precauções: faça imediatamente uma medição da febre, em casa, ou na farmácia mais próxima; se for alta (acima dos 38º) dirija-se a uma urgência hospitalar ou chame o seu médico de família, ou particular. Esteja atento sobretudo às pessoas jovens e saudáveis, pois são as principais vítimas, devido às chamadas "tempestades de citocinas".

Entretanto, lave frequentemente as mãos, evite os beijos durante os próximos dois meses e use máscaras anti-virais sempre que estiver atacado por sintomas gripais: espirros, tosse e estados febris, mesmo que de baixa intensidade. Compre a tempo e horas e enquanto os preços não disparam, máscaras anti-virais. Uma empresa internacional sediada em Hong-Kong —Filigent— desenvolveu e colocou no mercado uma BioMask —ler notícia no Yahoo! e no Scientific Blogging—, que promete matar o vírus H1N1 à entrada das vias respiratórias.

Creio que as autoridades de saúde nacionais sabem o que estão a fazer. O director-geral de saúde, doutor Francisco George, inspira-me confiança.


OAM 582 29-04-2009 12:06