Foto: Nuno Ferreira Santos. Público, 11-03-2013 |
Nem Bloco Central Alargado (até ao PS), nem Frente Popular
Sondagem dá liderança mais destacada ao PSA nossa democracia é um sistema partidário viciado. Como disse o Freitas, neste momento, só uma improvável aliança entre o PS, PCP e BE poderia alterar dramaticamente a situação e o regime. O problema desta ideia lunática é que para a dita Frente Popular poder marchar teríamos que estar à beira de uma convulsão social, o que ainda não é o caso. Enquanto houver dinheiro para o rendimento mínimo e para financiar o desemprego e as pensões mínimas de reforma, enquanto a válvula da emigração continuar a funcionar, e enquanto houver turismo e exportações em alta, o regime não cai, e portanto mantém-se o que é: uma democracia populista irresponsável, que não percebe que o estado paquidérmico e corrupto que temos é o nosso maior inimigo, e uma cleptocracia de colarinho branco.
Negócios, 11 Abril 2014, 13:40
A última sondagem da Eurosondagem registou uma completa inversão nas tendências registadas por esta empresa nos inquéritos de Março. PS e BE sobem enquanto o PSD, o CDS e a CDU caem em Abril depois de terem verificado subidas no mês anterior.
Se as eleições legislativas fossem hoje o Partido Socialista seria vencedor com mais votos do que os actuais partidos que compõem a coligação de Governo. Na última sondagem da Eurosondagem para a SIC e o “Expresso” o PS sobe 0,7 pontos percentuais para 37,3% das intenções de voto.
O Tó Zé é o que é: um zero à esquerda!
Por outro lado, se houvesse uma nova Frente Popular, o PS seria comido vivo em menos de uma legislatura. Por fim, as tensões na Ucrânia favorecem o protagonismo da Aliança Atlântica, e por esta via, Cavaco Silva e Durão Barroso. Daí a luta desesperada de Mário Soares para levantar as hostes 'socialistas'!
“Posso testemunhar a atenção que Durão Barroso sempre prestou aos problemas do país”, agradece Cavaco Silva
“Posso testemunhar, como poucos, a atenção que o doutor Durão Barroso sempre prestou aos problemas do país e a valiosa contribuição que deu para encontrar soluções, minorar custos, facilitar apoios e abrir oportunidades de desenvolvimento”, disse na tarde desta sexta-feira o Presidente na República na abertura da conferência Portugal: Rumo ao Crescimento e Emprego. Fundos e Programas Europeus: solidariedade ao serviço da economia portuguesa, que está a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Daí que, quase a terminar o seu discurso de quatro páginas, Aníbal Cavaco Silva tenha sido ainda mais claro: “Portugal e os Portugueses, tal como os outros Estados-Membros, muito lhe devem.”
Público, 11/04/2014 - 17:25