Sem abanão, este regime não cai. E não caindo, apodrecemos todos!
O voto branco é, por assim dizer, um voto voluntarista e por conseguinte mais político do que a abstenção, e menos ambíguo do que o voto nulo, que pode ser voluntário, ou inadvertido.
Os votos brancos andam ligeiramente acima dos 2% e abaixo dos 3%. Logo, para dar expressão sociológica e política ao voto branco seria necessário organizar esta decisão de votar branco. Uma ideia: formar um PARTIDO BRANCO, destinado precisamente a promover o voto branco, exigindo, por exemplo, que estes votos se traduzam em lugares no parlamento. É uma ideia polémica, mas mobilizadora. E poderá atrair algumas centenas de milhar de abstencionistas, se houver mobilização, desde logo a partir das redes sociais....
No entanto, há que valorizar devidamente a abstenção. Mais de 50% dos eleitores deixaram de votar, e mais de 100 mil estão a emigrar anualmente, deixando o país entregue à sua irresponsabilidade.
Continuar a votar nos partidos do sistema deixou de ser um ato de cidadania democrática, para converter-se numa manifestação imperdoável de distração, ou então, pior: uma espécie de ato de contrição dominical pelos pecados da democracia que nos levaram à bancarrota.
Lavar a consciência desta forma é, nesta fase de colapso inexorável do regime saído do 25 de Novembro, perigoso. Portugal depende demasiado do Estado, e o Estado depende demasiado dos bancos, dos partidos e das corporações instaladas. É urgente interromper este círculo vicioso!
Enquanto não varrermos o lixo partidário dos partidos, os devoristas e os rendeiros que conduziram o país à falência, e que continuam a gastar alegremente o que não têm, indo aos nossos bolsos e aos bolsos dos nossos filhos e netos, sem vergonha alguma, não sairemos do buraco sem fundo à vista em que nos vamos precipitando todos.
É preciso dar um sinal claro e muito forte a esta corja sem vergonha já nas próximas eleições, autárquicas!
- NÃO VOTANDO
- VOTANDO BRANCO
- ou... (vão passando por este blogue!)
Sem comentários:
Enviar um comentário