Mostrar mensagens com a etiqueta Israel. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Israel. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Crise Global 52

Invasão de Gaza: cerco e genocídio




A televisão portuguesa tem transmitido uma imagem distorcida do criminoso ataque militar desencadeado por uma das mais modernas forças armadas do planeta contra uma população indefesa, subnutrida, sem assistência médica e aterrorizada por uma campanha militar de tipo nazi que mantém cercado por terra, mar e ar, e sob constantes provocações militares, policiais e terroristas, quase um milhão e meio de palestinianos cujo território e vidas foram transformados num inferno a partir do momento em que o Reino Unido, em 1917 (Balfour Declaration), decidiu exportar os judeus fugidos da Rússia para a Palestina, como se a Palestina não fosse há muito uma terra habitada maioritariamente por árabes e filisteus. Hoje, como em 1948, quando foi declarado o Estado de Israel (na sequência do holocausto nazi, mas também após uma campanha de terror nacionalista, étnico e religioso sem precedentes contra os árabes e os antigos filisteus da Palestina), o objectivo das vanguardas políticas sionistas foi sempre o mesmo: expulsar os palestinianos (filisteus e árabes) das suas terras e expandir o território atribuído aos judeus em 1947 pela ONU (sob proposta do presidente americano Harry Truman) até ao perímetro máximo da Palestina — para o que teriam que aterrorizar e expulsar as populações palestinianas para os países vizinhos. Basta olhar para este mapa para perceber que foi precisamente isto que fizeram desde 1947 até hoje! O mau serviço prestado pela comunicação social lusitana à verdade dos factos não poderia ser mais lamentável.

Sabe-se hoje que a criação do estado de Israel foi basicamente um expediente da diplomacia anglo-americana, visando basicamente dois objectivos conjugados: aliviar a pressão que os contingentes de judeus fugidos aos Progrom russos exerciam sobre as economias e sociedades europeias, nomeadamente no Reino Unido, e criar um vórtice de problemas políticos, culturais e religiosos, capaz de oferecer uma espécie de oportunidade permanente de ingerência por parte das potências ocidentais (sobretudo anglo-americanas) naquela que viria a ser a mais importante bacia petrolífera do planeta. Em 1917, holandeses, ingleses e americanos conheciam já o valor estratégico potencial do ouro negro, ao contrário do resto do mundo. A criação do Estado de Israel, além de satisfazer a vontade própria de muitos judeus por esse mundo fora, serviu no essencial (embora por um preço elevado) para assegurar o controlo ocidental da principal fonte energética que sucedeu às máquinas a vapor.

É este o contexto que torna tão difícil resolver o conflito israelo-palestiniano, o denominado problema de Israel, e o denominado problema do Médio Oriente. Os objectivos estratégicos de Israel que presidem a mais esta guerra injusta, desproporcional e de contornos genocidas, são ilegais, eticamente intoleráveis e politicamente inaceitáveis. Ou seja, a Europa e o resto do mundo devem unir-se numa só exigência dirigida ao estado e à nação israelitas: parem imediatamente a vossa agressão contra a faixa de Gaza!

Um dia virá em que o petróleo deixará de ser a fonte energética principal das economias deste planeta. Crê-se, aliás, que esse dia não está longe, antes pelo contrário. É bem possível que entre 2030 e 2050 o petróleo deixe de ser uma fonte de conflito entre os homens. Nessa altura, o Ocidente deixará de proteger os interesses de Israel. Nessa altura, Israel, com uma demografia em plena decadência, rodeada por inimigos árabes, palestinianos e persas, por todos os lados, que irá fazer? Talvez seja tempo de repensar radicalmente as suas prioridades.


ÚLTIMA HORA

5-1-2009 12:56 — Os serviços de espionagem e operações especiais israelitas (Mossad) acabam de lançar uma operação de contra-informação, segundo a qual o Hezbollah estaria a preparar-se para atacar Israel. Esta manobra destina-se, por um lado, a criar uma atmosfera internacional menos desfavorável à actual invasão criminosa da faixa de Gaza por parte das forças armadas sionistas. Mas há uma segunda intenção nesta manobra: alargar, em caso de necessidade, a guerra ao Líbano, provocando desta forma uma rápida internacionalização do conflito. Interessados nesta proliferação da guerra? Muitos! Desde logo, todos os produtores de petróleo e gás natural, e bem assim boa parte dos produtores de matérias primas e alimentares, que vêm na actual deflação mundial uma séria ameaça aos seus equilíbrios económicos. Por outra parte, uma nova guerra alargada poderá levar os Estados Unidos a novos esforços militares na zona, com o consequente impacto na sua despesa pública, a qual já prevê para 2009 um agravamento na ordem dos 2 biliões de USD. Obama vai pois ter uma cermónia de posse bem regada de sangue!


REFERÊNCIAS

Understanding The Gaza Catastrophe
By Richard Falk, UN Human Rights Envoy
Professor Emeritus Of International Law and Policy At Princeton University.

For eighteen months the entire 1.5 million people of Gaza experienced a punishing blockade imposed by Israel, and a variety of traumatizing challenges to the normalcy of daily life. A flicker of hope emerged some six months ago when an Egyptian arranged truce produced an effective ceasefire that cut Israeli casualties to zero despite the cross-border periodic firing of homemade rockets that fell harmlessly on nearby Israeli territory, and undoubtedly caused anxiety in the border town of Sderot. During the ceasefire the Hamas leadership in Gaza repeatedly offered to extend the truce, even proposing a ten-year period and claimed a receptivity to a political solution based on acceptance of Israel's 1967 borders. Israel ignored these diplomatic initiatives, and failed to carry out its side of the ceasefire agreement that involved some easing of the blockade that had been restricting the entry to Gaza of food, medicine, and fuel to a trickle.

Israel also refused exit permits to students with foreign fellowship awards and to Gazan journalists and respected NGO representatives. At the same time, it made it increasingly difficult for journalists to enter, and I was myself expelled from Israel a couple of weeks ago when I tried to enter to carry out my UN job of monitoring respect for human rights in occupied Palestine, that is, in the West Bank and East Jerusalem, as well as Gaza. Clearly, prior to the current crisis, Israel used its authority to prevent credible observers from giving accurate and truthful accounts of the dire humanitarian situation that had been already documented as producing severe declines in the physical condition and mental health of the Gazan population, especially noting malnutrition among children and the absence of treatment facilities for those suffering from a variety of diseases. The Israeli attacks were directed against a society already in grave condition after a blockade maintained during the prior 18 months.

Gaza: The World’s Largest Prison, by Ghali Hassan. Global Research, August 13, 2005.

Sometime in August, Israel will configure its 38-years illegal military occupation of the Gaza Strip by unilaterally ‘disengaging’ from the territory and evacuating the Jewish settlers there. No one knows for sure if it really will happen. The Palestinian territory will continue to be under Israel’s brutal occupation. Israel’s ‘disengagement’ plan is nothing but an Israeli PR over-sold by Western media as the brutality of the Occupation continues unhindered, and Israel will continue to guard the world’s largest open-air prison.

...It is revealed recently that the Israeli Army (IA) is building a high tech complex to surround the coastal territory with the world most impenetrable barrier. The barrier will include fences with electronic sensors, watchtowers mounted with remote control machineguns, and hundreds of videos and night vision cameras. The complex includes new army bases and 22-foot concrete walls around nearby Israeli settlements. Watchtowers armed with remote-controlled machine guns are to be built every 1.2 miles. Remote-controlled, unmanned vehicles will begin patrolling the area soon after the completion of the barrier. The barrier will run about 35 miles and will cost about $220 million. The barrier will be completed by mid-2006. Thus, Israel will symbolically relinquish its control of Palestinian lives to remote-controlled aliens. Freedom of movement will disappear completely from the life of Palestinians.

...The Wall is not only imprisoned the Palestinian people, but also expropriates their land and fractionates the entire Palestinian civil society. Israel claims that the Wall is built to protect Israel is a fabricated lie. Its true purpose is to expropriate Palestinian land and water sources, weaken Palestinian identity, and at the same time consolidate Jewish ethnicity over Palestine (Judaisation of Palestine). The aim is to create a ‘demographically pure Jewish state’. "[W]e are going to cleanse the whole area and do the work ourselves", said Benjamin Netanyahu, America’s favourite terrorist and former Israel’s Prime Minister and Finance Minister.

...As for Palestinians living in Gaza, Israel will continue to control Gaza's borders, coastline, airspace, telecommunications, water sources, and electricity supply. Egypt, which is well-known for its harsh treatment of Palestinians, may be given the role of Israeli enforcer on its border with Gaza. US-made F16 fighter planes and Apache helicopters will continue as often as possible to rain their deadly missiles and bombs on Palestinian population centres there. Palestinian identity will be further weakening – by Israel’s policy of fractionation –, and Palestinians in Gaza will be more isolated from not only the rest of the world, but also from the rest of Palestinians living in the West Bank and Jerusalem.

As Ur Shlonsky, a professor of Linguistics at Geneva University in Switzerland wrote, Israel’s aim is to "terrorise the civilian population, assuring maximal destruction of property and cultural resources". At the same time, "the daily life of the Palestinians must be rendered unbearable: They should be locked up in cities and towns, prevented from exercising normal economic life, cut off from workplaces, schools and hospitals, This will encourage emigration and weaken the resistance to future expulsions" similar to that of 1948.

The Invasion of Gaza: "Operation Cast Lead", Part of a Broader Israeli Military-Intelligence Agenda, by Michel Chossudovsky (Global Research.)

The aerial bombings and the ongoing ground invasion of Gaza by Israeli ground forces must be analysed in a historical context. Operation "Cast Lead" is a carefully planned undertaking, which is part of a broader military-intelligence agenda first formulated by the government of Prime Minister Ariel Sharon in 2001:

"Sources in the defense establishment said Defense Minister Ehud Barak instructed the Israel Defense Forces to prepare for the operation over six months ago, even as Israel was beginning to negotiate a ceasefire agreement with Hamas."(Barak Ravid, Operation "Cast Lead": Israeli Air Force strike followed months of planning, Haaretz, December 27, 2008)

It was Israel which broke the truce on the day of the US presidential elections, November 4:

"Israel used this distraction to break the ceasefire between itself and Hamas by bombing the Gaza strip. Israel claimed this violation of the ceasefire was to prevent Hamas from digging tunnels into Israeli territory.

The very next day, Israel launched a terrorizing siege of Gaza, cutting off food, fuel, medical supplies and other necessities in an attempt to “subdue” the Palestinians while at the same time engaging in armed incursions.

In response, Hamas and others in Gaza again resorted to firing crude, homemade, and mainly inaccurate rockets into Israel. During the past seven years, these rockets have been responsible for the deaths of 17 Israelis. Over the same time span, Israeli Blitzkrieg assaults have killed thousands of Palestinians, drawing worldwide protest but falling on deaf ears at the UN." (Shamus Cooke, The Massacre in Palestine and the Threat of a Wider War, Global Research, December 2008)

..."Operation Justified Vengeance"

A turning point has been reached. Operation "Cast Lead" is part of the broader military-intelligence operation initiated at the outset of the Ariel Sharon government in 2001. It was under Sharon's "Operation Justified Vengeance" that F-16 fighter planes were initially used to bomb Palestinian cities.

"Operation Justified Vengeance" was presented in July 2001 to the Israeli government of Ariel Sharon by IDF chief of staff Shaul Mofaz, under the title "The Destruction of the Palestinian Authority and Disarmament of All Armed Forces".

"A contingency plan, codenamed Operation Justified Vengeance, was drawn up last June [2001] to reoccupy all of the West Bank and possibly the Gaza Strip at a likely cost of "hundreds" of Israeli casualties." (Washington Times, 19 March 2002).

According to Jane's 'Foreign Report' (July 12, 2001) the Israeli army under Sharon had updated its plans for an "all-out assault to smash the Palestinian authority, force out leader Yasser Arafat and kill or detain its army".

...The Dagan Plan

"Operation Justified Vengeance" was also referred to as the "Dagan Plan", named after General (ret.) Meir Dagan, who currently heads Mossad, Israel's intelligence agency.

Reserve General Meir Dagan was Sharon's national security adviser during the 2000 election campaign. The plan was apparently drawn up prior to Sharon’s election as Prime Minister in February 2001. "According to Alex Fishman writing in Yediot Aharonot, the Dagan Plan consisted in destroying the Palestinian authority and putting Yasser Arafat 'out of the game'." (Ellis Shulman, "Operation Justified Vengeance": a Secret Plan to Destroy the Palestinian Authority, March 2001):

"As reported in the Foreign Report [Jane] and disclosed locally by Maariv, Israel's invasion plan — reportedly dubbed Justified Vengeance — would be launched immediately following the next high-casualty suicide bombing, would last about a month and is expected to result in the death of hundreds of Israelis and thousands of Palestinians. (Ibid, emphasis added)

The "Dagan Plan" envisaged the so-called "cantonization" of the Palestinian territories whereby the West Bank and Gaza would be totally cut off from one other, with separate "governments" in each of the territories. Under this scenario, already envisaged in 2001, Israel would:

"negotiate separately with Palestinian forces that are dominant in each territory-Palestinian forces responsible for security, intelligence, and even for the Tanzim (Fatah)." The plan thus closely resembles the idea of "cantonization" of Palestinian territories, put forth by a number of ministers." Sylvain Cypel, The infamous 'Dagan Plan' Sharon's plan for getting rid of Arafat, Le Monde, December 17, 2001)

...Ground Attack

On January 3, Israeli tanks and infantry entered Gaza in an all out ground offensive:

"The ground operation was preceded by several hours of heavy artillery fire after dark, igniting targets in flames that burst into the night sky. Machine gun fire rattled as bright tracer rounds flashed through the darkness and the crash of hundreds of shells sent up streaks of fire. (AP, January 3, 2009)

Israeli sources have pointed to a lengthy drawn out military operation. It "won't be easy and it won't be short," said Defense Minister Ehud Barak in a TV address.

Israel is not seeking to oblige Hamas "to cooperate". What we are dealing with is the implementation of the "Dagan Plan" as initially formulated in 2001, which called for:

"an invasion of Palestinian-controlled territory by some 30,000 Israeli soldiers, with the clearly defined mission of destroying the infrastructure of the Palestinian leadership and collecting weaponry currently possessed by the various Palestinian forces, and expelling or killing its military leadership. (Ellis Shulman, op cit, emphasis added)



OAM 507 05-01-2009 04:23

terça-feira, agosto 12, 2008

Eurasia adiada - 2

O regresso da Rússia

12-08-2008 10:15. O Presidente russo Dmitri Medvedev anunciou hoje a decisão de pôr fim à operação russa na Geórgia, segundo as agências de notícias russas.

"O objectivo da operação, de impor a paz, foi cumprido. A segurança das tropas de paz e de cidadãos russos está garantida", adiantou Medvedev, segundo a agência russa Interfax.

Medvedev fez o anúncio durante uma reunião com o ministro da Defesa, Anatoli Serdiukov, e o Chefe do Estado-Maior do exército russo, Nikolai Makarov. "O agressor sofreu baixas significativas. As suas forças armadas estão desorganizadas", explicou. -- Expresso.

A Rússia deu por terminada a sua acção de defesa da independência, mais do que histórica e justificada, da Ossétia do Sul. Após a saída airosa dos americanos de um teatro por eles desenhado e de uma guerra suja por eles provocada, e depois dos protestos hipócritas da NATO e do gatinhar ridículo da União Europeia, o garnisé de Paris teve oportunidade de exibir uma vez mais a sua inócua pequenez.

Os Estados Unidos, Israel e a NATO instigaram os idiotas que dirigem os destinos da Geórgia a desencadearem um genocídio na Ossétia do Sul (e Abcácia, caso a primeira ofensiva passasse impune), em nome dos interesses petrolíferos do Reino Unido, dos Estados Unidos, de Israel, do Japão, da Turquia, da França e da Itália. Ou seja, em nome dos accionistas do pipeline conhecido por BTC, que liga Baku (capital e maior porto do Azerbeijão, no Mar Cáspio) ao porto turco de Ceyhan, passando pela capital georgiana Tbilisi (Tíflis, em russo). O tiro saiu-lhes inesperadamente pela culatra. Pior do que isso: a União Europeia fica, a partir desta exposição ao ridículo, numa posição extremamente frágil perante, não apenas a Rússia, mas sobretudo face à generalidade dos países que há exactamente 17 anos, perante a implosão da União Soviética, acreditaram que a Europa e o "mundo livre" lhe trariam mais pão, saúde, felicidade e paz. O que estes povos hoje sabem é que perderam tudo o que de bom a União Soviética lhes dera (emprego, educação, saúde e paz), e do Ocidente livre e democrático apenas receberam a destruição das suas economias, emigrações em massa, estados e governos inteiramente corruptos e agora, à medida que a União Europeia definha e entra num longo período de recessão, leis punitivas contra os imigrantes, xenofobia, desemprego estrutural, inflação, desmantelamento das leis sociais e super-exploração. Saudades do império soviético? Não diria tanto. Mas a saudade de uma grande Rússia, politicamente moderna, próspera, militarmente renovada, ávida de gente nova que reponha os seus depauperados níveis demográficos, certamente! Ora essa grande Rússia sabe que tem pouco mais de uma década para se realizar. O sinal da Ossétia pode muito bem ser o início de uma viragem decisiva nas relações entre a Rússia e os países vizinhos, que da União Europeia só podem esperar más notícias, enquanto da Rússia podem ambicionar quase tudo, a começar por uma nova cultura de liberdade. Se Berlim e Paris desperdiçaram uma vez mais a possibilidade de liderar a Eurásia, pois que sejam os Russos a fazê-lo. Para nós, portugueses, é uma excelente oportunidade para nos virarmos de novo para o mar!

A disputa em torno dos preciosos recursos petrolíferos do Médio Oriente, com particular destaque para o Iraque, o Curdistão, o Irão e a vasta região do Mar Cáspio tem-se vindo a agravar desde a primeira invasão do Iraque pelo pai do actual presidente dos Estados Unidos.

Vistos à distância, todos os conflitos que se lhe seguiram, nomeadamente na Palestina (onde Israel tem procurado reduzir a pó, de forma criminosa, qualquer possibilidade de criação e reconhecimento internacional de um estado Palestiniano), formam o padrão cada vez mais claro de uma guerra global que, a qualquer momento, poderá derivar para uma III Guerra Mundial. A diferença entre guerra global e guerra mundial é, na minha perspectiva, a seguinte: enquanto uma guerra global é, no essencial, uma guerra de proxis, feita de episódios sucessivos e/ou simultâneos de guerra convencional, e assimétrica, onde os principais protagonistas utilizam exércitos, forças irregulares e países terceiros para prosseguirem um grande jogo estratégico, a guerra mundial envolve directamente os protagonistas numa confrontação maciça dos respectivos povos, economias e arsenais bélicos.

A tentação americana, inglesa e israelita é seguramente a de precipitar a passagem da guerra global em curso para uma guerra mundial. O problema é que uma tal decisão implicará necessariamente o uso de armas nucleares. As guerras não se ganham no ar, a menos que o terror nuclear entre em acção. É por isso que os americanos não ganharam o Vietnam, não ganharam o Iraque e não irão ganhar o Afeganistão. O mesmo é verdade para a tentativa sionista de erradicar os povos da Palestina. Para ganhar uma guerra convencional são necessárias forças terrestres de combate e de ocupação prolongada. Se os países definidos como inimigos forem países populosos, como a Rússia, ou a China, então o problema torna-se praticamente insolúvel, salvo se for aplicada uma qualquer "solução final"! Ora, também por questões de ordem demográfica, já para não falar das motivações morais, o Ocidente perderia qualquer guerra mundial por si desencadeada. Isto é verdade hoje, e será uma evidência esmagadora daqui a dez ou quinze anos. Assim sendo, se existe empate técnico no grande jogo de estratégia em curso, a única alternativa decente é começarmos a pensar no mundo como uma entidade única, cujos desafios a todos dizem respeito e só poderão ser resolvidos na base de princípios inovadores e activos de harmonia e cooperação. Talvez seja a hora de trocar Carl von Clausewitz por Confúcio.




REFERÊNCIAS

Reportagens televisivas que não verá na subserviente televisão portuguesa (pelo menos enquanto durar a crise)

Embaixador russo denuncia apoio americano à aventura militar da Geórgia
Os Estados Unidos terão apoiado a operação militar da Geórgia contra a auto-proclamada república separatista da Ossétia do Sul que provocou a intervenção do exército russo. A informação é avançada pelo embaixador russo junto da ONU, Vitaly Tchurkine. -- RTP.

Rússia rejeita as criticas por parte da OTAN em relação à operação militar
11-08-2008. A Rússia considera que a OTAN , com sua experiência de bombardeiros na ex-Jugoslávia, é o organismo menos adequado para criticar a operação russa de imposição da paz na Ossétia do Sul. O secretário geral da Aliança Jaap de Hoop Scheffer, destacou ontem que a Rússia “violou a integridade territorial da Geórgia e usou Força militar enorme” no território da Ossétia do Sul.

“Estamos dispostos a escutar a opinião das entidades defensora dos direitos humanos mas não a de um bloque militar”, diz uma nota emitida por representação permanente perante a Aliança. Se a OTAN se empenha em ensinar a Rússia, ela “irá obrigada a recordar-lhe o suposto sentido da medida à hora de usar a força contra o povo e Exército da Sérvia , quando os benefícios democráticos se levavam mediante a destruição dos cidades sérvios , bombardeiros de Belgrado, liquidação de pontos e outras infra-estruturas do país”.

Na noite entre 7 e 8 agosto as tropas georgianas invadiram a autoproclamada república da Ossétia do Sul e bombardearam com artilharia a capital, Tsikhinvali, quase destruindo totalmente a cidade, causando mais de 2 mil vítimas mortais e mais de 30 mil refugiados. Para defender a população , a maioria da qual é da cidadania russa , o contingente russo de paz , com ajuda do 58 Exército e outras tropas efetuou as ações militares adequadas. -- Pravda.

Putin: Promotor deve investigar crimes de guerra
08/11/2008. Na sua reunião com Presidente Dmitry Medvedev no Domingo, o Primeiro-ministro da Federação Russa, Vladimir Putin, disse que o Promotor da Justiça deve investigar os crimes de guerra perpetrados pelo lado georgiano em Ossétia Sul, onde 40.000 civis foram forçados a fugir das suas casas e onde cerca de 2.000 foram chacinados pelo bombardeamento georgiano e acções de limpeza étnica. -- Pravda.

Contextualizando o conflito Rússia-Geórgia
O governo mafioso da Geórgia, apoiado e armado pelo imperialismo estado-unidense, agrediu dia 8 de Agosto a República da Ossétia do Sul. Este conflito tem implicações sérias para o oleoduto Baku-Tíflis-Ceyhan (BTC), que transporta petróleo do Cáspio para mercados ocidentais. O BTC custou US$3 mil milhões e é possuído em 30% pela British Petroleum (1).

A Geórgia tem um papel importante na geopolítica dos pipelines. O país, em si próprio não tem reservas significativas de petróleo ou de gás natural. No entanto, o seu território é uma peça chave para o escoamento da produção da Bacia do Cáspio. Na verdade, é o único caminho prático que evita tanto a Rússia como o Irão.

Os 1770 km do oleoduto BTC entraram em serviço há apenas um ano. Através dele são bombeados diariamente mais de 1 milhão de barris, desde Baku (no Azerbaijão) até Yumurtalik (na Turquia). Ali é carregado em super-petroleiros a fim de ser transportado para os EUA e a Europa. Cerca de 249 km da rota do BTC passa através da Geórgia e parte dele, apenas 55 km, na Ossétia do Sul.

O Ocidente, os EUA em particular, atiçaram a guerra regional. A cimeira da NATO em Bucareste, este ano, pressionou a Geórgia e a Ucrânia a aderirem à Aliança. A medida foi bloqueada por países europeus mas a NATO comprometeu-se a oferecer aos dois países a condição de membro da Aliança numa fase posterior. Esta oferta foi encarada por Moscovo como um desafio. Desde então a Rússia tornou claro, por atitudes e acções, que fará tudo o que estiver ao seu alcance para impedir a expansão da NATO nos seu flanco Sul.

O conflito tem implicações sérias para o relacionamento da Rússia com os EUA e o Ocidente em geral. O conflito pode propagar-se à Abkhazia, que pretende separar-se da Geórgia. Tanto a Ossétia do Sul como a Abkhazia têm mais razões para se tornarem repúblicas independentes do que o "país" que a NATO criou artificialmente no Kosovo.

Após a intervenção da Força Aérea russa e do bloqueio naval à Geórgia, iniciado a 10 de Agosto pela frota russa do Mar Negro, o agressor georgiano apressou-se a pedir um cessar fogo. O bloqueio naval destina-se a impedir a Geórgia de receber mais armamento dos países da NATO. Por outro lado, aviões russos bombardearam a base militar de Vazania, no arredores da capital georgiana e próxima do oleoduto BTC e a frota russa do Mar Negro bombardeou o terminal petrolífero do porto de Poti.

[1] Os accionistas do BTC Co. são: BP (30.1%); AzBTC (25.00%); Chevron (8.90%); Statoil (8.71%); TPAO (6.53%); Eni (5.00%); Total (5.00%), Itochu (3.40%); INPEX (2.50%), ConocoPhillips (2.50%) e Amerada Hess (2.36%). (fonte: BP) -- Pravda.

War in the Caucasus: Towards a Broader Russia-US Military Confrontation? By Michel Chossudovsky
During the night of August 7, coinciding with the opening ceremony of the Beijing Olympics, Georgia's president Saakashvili ordered an all-out military attack on Tskhinvali, the capital of South Ossetia.

The aerial bombardments and ground attacks were largely directed against civilian targets including residential areas, hospitals and the university. The provincial capital Tskhinvali was destroyed. The attacks resulted in some 1500 civilian deaths, according to both Russian and Western sources. "The air and artillery bombardment left the provincial capital without water, food, electricity and gas. Horrified civilians crawled out of the basements into the streets as fighting eased, looking for supplies." (AP, August 9, 2008). According to reports, some 34,000 people from South Ossetia have fled to Russia. (Deseret Morning News, Salt Lake City, August 10, 2008)

... Let us be under no illusions. This is not a civil war. The attacks are an integral part of the broader Middle East Central Asian war, including US-NATO-Israeli war preparations in relation to Iran.

... Russian forces are now directly fighting a NATO-US trained Georgian army integrated by US and Israeli advisers. And Russian warplanes have attacked the military jet factory on the outskirts of Tbilisi, which produces the upgraded Su-25 fighter jet, with technical support from Israel. (CTV.ca, August 10, 2008)

When viewed in the broader context of the Middle East war, the crisis in Southern Ossetia could lead to escalation, including a direct confrontation between Russian and NATO forces. If this were to occur, we would be facing the most serious crisis in US-Russian relations since the Cuban Missile crisis in October 1962. -- in Global Research.

In Russia-Georgia Conflict, Balkan Shadows, By Robert McMahon
August 11, 2008. Circumstances in two separatist Georgian border regions—South Ossetia in the north and Abkhazia in the northwest—brought Russia and Georgia into open conflict (RFE/RL) this month. Yet beyond the immediate triggers, some analysts see two international developments in the past six months as major catalysts for Russia's biggest military campaign outside its borders since the fall of the Soviet Union. And the fighting could have consequences far beyond Georgia's borders for the West and Russia.

The first catalyst was recognition of Kosovo's February declaration of independence (NYT) by the United States and European powers. Vladimir Putin, then Russia's president and now its powerful prime minister, had warned for years of the danger of recognizing Kosovo without Serbia's agreement. After it occurred, James Traub writes in the New York Times, "Mr. Putin responded by leveling a blow at America's Caucasus darling." Putin set in motion moves to recognize South Ossetia and Abkhazia, and stepped up patrols of Russian forces—ostensibly peacekeepers—in those regions. Russia expert Dmitri Simes of the Nixon Center told a CFR meeting late last year that Western recognition of Kosovo would have to be followed by a "quid pro quo in the Caucasus or where we are [is] a new era in international relations" between Russia and the West.

Now, just days into Russia's offensive, writes the Financial Times' Quentin Peel, the events in Georgia have become "Russia's Kosovo," including Russian portrayals of President Mikheil Saakashvili as a dangerous rogue in the mold of Serb leader Slobodan Milosevic. An analysis from the Russian news agency RIA Novosti described Saakashvili as unstable but a master propagandist. Soon after fighting broke out in South Ossetia, Russian Foreign Minister Sergei Lavrov was voicing concern over Georgian "ethnic cleansing (Reuters)" of the region, conjuring a term from 1990s Bosnia and Kosovo.

A second international catalyst for Russia's offensive in Georgia was a decision at NATO's Bucharest summit in April. The alliance, in a bow to Russia, declined to consider Georgia and Ukraine right away for a Membership Action Plan, or MAP. But a NATO statement pledging to reconsider the two countries' bids in December infuriated the Kremlin (FT). Russia followed that decision by stepping up moves to upgrade its relations with the two breakaway Georgian regions, which it already provided with crucial economic support. Analysts have linked the strong Russian reaction with a growing feeling of isolation as countries on its periphery join Western institutions. That is now coupled with newfound Russian "prosperity and self-confidence and geopolitical entitlement" that give it an opportunity to reverse this trend, says CFR Senior Fellow Stephen Sestanovich in a new interview.

... Much depends on whether the August military campaign represents a turning point for Russian foreign policy. Former top Clinton administration officials Ronald D. Asmus and Richard Holbrooke write that this moment could be the end of an era (WashPost) in Europe when "spheres of influence were supposed to be replaced by new cooperative norms." CFR Adjunct Fellow Jeffrey Mankoff's recent profile of Russia's foreign policy elite notes that the "neo-imperialist" camp, keen for Russia to challenge the West for leadership, appears well positioned to grow in influence. -- in Council on Foreign Relations.

Russia marks its red lines, By F William Engdahl
August 13, 2008. What is playing out in the Caucasus is being reported in the United States media in an alarmingly misleading light, making Moscow appear the lone aggressor after it sent troops into the breakaway Georgian region of South Ossetia following a Georgian offensive on that territory.

The question is whether President George W Bush and Vice President Dick Cheney are encouraging Georgian President Mikheil Saakashvili to force the next US president to back the North Atlantic Treaty Organization (NATO) military agenda of the current Bush administration. Washington may have badly misjudged the possibilities, as it did in Iraq, and there are even possible nuclear consequences.

The underlying issue is the fact that since the dissolution of the Warsaw Pact in 1991, one after another former member as well as former states of the Soviet Union have been coaxed and in many cases bribed with false promises by Washington into joining the counter organization, NATO.

Rather than initiate discussions after the 1991 dissolution of the Warsaw Pact about a systematic dissolution of NATO, Washington has steadily converted NATO into what can only be called the military vehicle of an American global imperial rule, linked by a network of military bases from Kosovo to Poland to Turkey to Iraq and Afghanistan. -- in Asia Times Online.

US & Israel Created Georgia War With Russia, Bt Elaine Meinel Supkis
Georgia wishes to drag everyone into this business. The US is very tempted to join in because this means the military/industrial complex can make more money. The Iraqis and Afghanis are not armies, they are civilians fighting the US military death machine. But RUSSIA can shoot down our jets, sink our ships and do other massive damage! Whoopee for our Daddy Warbucks from Cheney on down! They rub their hands with glee. This will be an übermassive opportunity to make big bucks. Forget the nickel and dime business of building crummy structures in Iraq with bad wiring and flimsy doors! Just one jet shot down and the stock for Boeing will go through the roof! Imagine that.

The idea this can launch WWIII and end up with all of us dead doesn't occur to these monsters licking their chops over the idea of the US plunging deep into a very destructive war! They only see the profits. - in Elaine Meinel Supkis, "War and Peace".


OAM 414 12-08-2008 14:06 (última actualização 13-08-2008 10:24)

quarta-feira, julho 09, 2008

Crise Iraniana 4

Mini nuke
Os EUA querem experimentar as suas mini-bombas nucleares no Irão!

Jogos de Guerra no Golfo Pérsico
Sionistas e Cowboys querem III Guerra Mundial

1:54 | Quinta-feira, 10 de Jul de 2008
Irão realiza novo lançamento de mísseis no Golfo Pérsico
Durante os exercícios, as forças armadas lançaram o torpedo Hoot, uma arma extremamente rápida com capacidade para atingir submarinos inimigos. -- Expresso.
L'Iran "mettra le feu" à Tel Aviv et à la flotte US en cas d'attaque
NOUVELOBS.COM | 08.07.2008 | 10:54

"Le régime sioniste fait actuellement pression sur les dirigeants de la Maison Blanche pour préparer une attaque contre l'Iran", déclare le représentant du guide suprême Ali Khamenei, "s'ils commettent une telle stupidité, la première réponse de l'Iran sera de mettre le feu à Tel Aviv".

... Armée parallèle

Crées au lendemain de la victoire de la révolution de 1979, les Gardiens de la révolution islamique sont une armée parallèle avec ses propres forces terrestres, navales et aériennes.
Armée idéologique du régime, ils disposent de nombreuses missiles, notamment les Shahab-3 capables d'atteindre le territoire israélien et les bases militaires américaines dans la région.
Samedi, le chef des Gardiens, le général Mohammad Ali Jafari, a menacé "les ennemis" de "frappes fatales" dans le Golfe.

Il a ajouté qu'en cas d'attaque contre l'Iran, "les tactiques (...) de guerre éclair des bateaux des Gardiens ne laisseront aucune chance de s'enfuir aux ennemis".

Téhéran pourrait fermer le détroit stratégique d'Ormuz, par où transite environ 40% du pétrole mondial, si les intérêts de l'Iran étaient en jeu, avait également averti samedi le chef d'état-major de l'armée iranienne. LINK

A verdade é que os Estados Unidos e o Reino Corrupto de Sua Majestade Britânica estão falidos, outra vez! Daí que lhes convenha muito estourar com a União Europeia (ver comportamentos da Irlanda, da República Checa, da Polónia e da França capturada) e provocar uma III Guerra Mundial, usando o Sionismo e Israel como espoletas dum ataque ao Irão.

Israel nunca foi um fim em si, mas um instrumento. Continua a sê-lo, apesar da ilusão de muitos judeus justos e razoáveis.

A contra-informação dirá que o Irão apenas quer petróleo mais caro. Mas não se iludam! O verdadeiro objectivo de Londres (que continua a mandar em Nova Iorque) é re-assegurar o controlo das reservas petrolíferas mundiais, operando, como sempre fez, uma partilha escandalosamente desigual dos recursos. Só que agora, recuperar uma tal supremacia energética, no momento em que o petróleo do Mar Norte está cada vez mais aguado, e está iminente a explosão do casino mundial de derivados --uns inimagináveis 675 BILIÕES DE US DÓLARES ($675 000 000 000 000), ou seja, o PIB do planeta multiplicado por dez! (1)-- parece uma missão desesperadamente impossível. A menos que, juram os falcões e os idiotas de serviço (entre os quais algumas plumas na nossa subserviente praça jornalística), se arranje um bom pretexto para invadir o Irão, desencadeando um Guerra Mundial Preventiva!!

Iranian missile test fire

Passo 1 da estratégia provocatória: levar os corruptos governos do Ocidente e a sua massa de eleitores mediaticamente hipnotizados a acreditar que o Irão não só não deve defender-se contra uma agressão em fase adiantada de preparação, como, qual novo Iraque, é uma ameaça nuclear à democracia e à civilização! Como escreve Elaine Meinel Supkis, é obrigação estrita dos dirigentes iranianos preparar o país para a iminência de um ataque israelita-americano contra a sua soberania, que a realizar-se será, como foi no Iraque e é na Palestina, uma carnificina contra a população civil daquele país. O verdadeiro terrorismo que hoje existe no mundo, não vem do Islão, mas do terrorismo de Estado praticado impunemente pelas grandes potências, com os Estados Unidos à cabeça!

Iranian missile range

Passo 2 da estratégia provocatória: desestabilizar a União Europeia, por forma a impedir consensos contra o ataque há muito decidido contra o Irão, desestabilizando ao mesmo tempo toda a região, por forma a criar pretextos para alastrar imediatamente o conflito à Síria, ao Líbano e ao próprio Paquistão. Para isso, tal como fez no Afeganistão, na Colômbia, na Nicarágua, na Venezuela, ou mais recentemente na Bolívia, a CIA e as Operações Especiais do Pentágono estão particularmente activas na criação de movimentos de oposição terrorista a Teerão, como acaba de ser revelado pelas declarações recentes de um general paquistanês.
'US backs Jundullah to destabilize Iran'
Press TV. Wed, 09 Jul 2008 03:42:04

Pakistan's former Army Chief, Retired General Mirza Aslam Baig, says the US is supporting the outlawed Jundullah group to destabilize Iran.

He said that the US is providing training facilities to Jundullah fighters--located in eastern areas of Iran--to create unrest in the area and affect the cordial ties between Iran and its neighbor Pakistan.

Baig added that Iran and Pakistan are under the siege of western conspiracies.

The intelligence agencies of the coalitional forces are very active in Afghanistan and work against the interests of Iran, Pakistan, China and Russia in the region, he said as quoted by Pakistan Daily newspaper.

The former Pakistani official hailed Islamabad's decision to hand over the captured Jundullah members to Iran, saying those working against the interests of Iran and Pakistan should be dealt with iron fist.

Jundullah is a terrorist group, headed by Abdolmalek Rigi, which operates in Iran's Sistan-Baluchistan and Pakistan's Baluchistan.

Last month Pakistan handed over Abdolhamid Rigi, brother of Abdolmalek, to Iran.

MGH/PA -- PressTV



NOTAS
  1. Sobre este ponto, recebi um comentário vindo do Brasil, de um blogue "económico" que recomendo vivamente, chamado Rumores da Crise. Aqui fica um extracto de um belo artigo dedicado ao casino dos "derivados" (ou "derivativos"):
    ... O ataque neoliberal ao trabalho improdutivo, segundo a lógica do capital, não foi suficiente para reverter a queda da rentabilidade na economia real que tem como fundamento a crise do valor, situação que se agravava com a revolução da informática. Não só a expansão do trabalho improdutivo necessário ao desenvolvimento do capital punha em xeque a acumulação, mas as novas formas de produção e gestão, movidas pela concorrência global, que incorporam tecnologia e ciência, aumentam vertiginosamente o capital fixo e a produtividade, expulsando homens de antigos empregos. É a crise do trabalho agravando a crise do valor.

    As exportações de capitais dos países desenvolvidos para países em desenvolvimento como a China, Índia e outros, em busca de uma maior rentabilidade, aumentaram a disponibilidade de mercadorias no mundo que precisam de um mercado para se realizarem. É quando o crédito se expande de forma jamais vista e o pagamento dos produtos adquiridos no mercado é transferido para um trabalho futuro que nunca acontecerá, pois a tendência do capitalismo é racionalizar e dispensar trabalho de forma crescente. Aí está a base das bolhas, que injetam dinheiro fictício no mercado e na produção (fictício por ser vazio de substância, não representar valor, trabalho abstrato), e aprisiona a economia real aos seus movimentos já que esta não consegue por ‘meios normais’, ‘valorizar o valor’(Marx). -- 16.08.2007, Procura-se uma Nova Bolha, por Rall in Rumores da Crise.

OAM 389 08-07-2008, 23:09 (última actualização: 13-07-2008 00:15)