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sexta-feira, outubro 31, 2014

Why We're Poorer: Inflation and Deflation Are Now Globalized

As democracias estão a perder a corrida para os gangsters da globalização


Quando os nossos batráquios parlamentares, os nossos governantes e os nossos jornalistas palram de deflação, não sabem obviamente o que dizem, mas tal como as ovelhas em rebanho, quando uma começa a berrar, as outras berram em uníssono!

Já escrevemos várias vezes sobre o mito da deflação e do motivo que leva banksters, cleptocratas, governos e a partidocracia a propagarem o pânico em volta da deflação. Basicamente querem reestruturar (i.e. anular parcialmente) as dívidas soberanas e as imparidades gigantescas do setor bancário e corporativo, à custa, por um lado, da destruição das taxas de juro e da deflação dos rendimentos do trabalho e da poupança e, por outro, da inflação dos preços de uma vasta gama de bens essenciais, como a energia, transportes, bens alimentares, saúde e educação.

Só há deflação de salários. Quase tudo o resto está sob o império da inflação e da reflação.

Vale a pena ler mais esta desmontagem do embuste da deflação.

We're being hit with a double-whammy: Wages are under deflationary pressure, and almost everything else is exposed to inflationary pressure.

Now that prices for commodities such as oil and grain are set on the global market, local surpluses don't push prices down. If North America has record harvests of grain, on a national basis we'd expect prices to fall as local supply exceeds local demand.

But since grain is tradable, i.e. it can be shipped to other markets where demand and thus prices are much higher, the price in North America reflects supply and demand everywhere on the planet, not just in North America.

If we put ourselves in the shoes of a farmer or grain wholesaler, this is a boon: why sell your product for 1X locally, when it fetches 2X in other countries? You'd be crazy not to put it on a boat and get double the price elsewhere.

As the share of the economy exposed to digitization increases, so does the share of work that can be done anywhere on the planet. When work is digitized, it is effectively commoditized, meaning that it no longer matters who performs the work or where they live.

If people in countries with low wages can perform the work, why on Earth would you pay double to have high-wage people do the work? It makes no sense. Taking advantage of the differences in local pay scales is called labor arbitrage, as the employer is trading on (i.e. arbitraging) two sets of prices.

It's not just labor that can be arbitraged: currency, interest rates, risk, environmental regulations, commodities--huge swaths of the global economy can be arbitraged.

The basic idea of the global carry trade is to borrow money cheaply in a currency that's weakening and use the money to buy low-risk, high-yield assets in currencies that are gaining in relative value.
It's a slam dunk arbitrage: not only does the trader earn an essentially free return (borrowing yen at 1%, for example, converting the yen to dollars and buying Treasury bonds paying 3%), but there is a bonus yield on the dollar strengthening against the yen: a two-fer return.

Global labor is in over-supply--one reason why wages in the U.S. have been declining in real terms, i.e. when inflation is factored in. The better description is purchasing power: how much can your paycheck buy?




Courtesy of David Stockman, here is a chart of inflation (i.e. loss of purchasing power) since 2000:



oftwominds-Charles Hugh Smith: Why We're Poorer: Inflation and Deflation Are Now Globalized

domingo, outubro 05, 2014

Só os ricos estão preocupados com a deflação

Para a maioria dos europeus as principais preocupações chamam-se inflação, emprego e impostos


Basta olhar para estes dois gráficos para percebermos que a consequência universal do empobrecimento europeu, nomeadamente das suas classes médias e profissionais, é o custo de vida. No caso português, a seguir à inflação vem o desemprego e depois os impostos excessivos. Tudo o resto parece ficar bem longe destas preocupações.



O quadro seguinte é sintomático da tranversalidade geracional, de género, social e profissional do fenómeno, sobretudo no caso português, onde os trabalhadores manuais e sem estudos são, ainda assim, os mais atingidos, e os estudantes parecem sentir menos o problema, em parte porque serão na sua maioria dependentes.


Perante estes elucidativos quadros do Barómetro Europeu da primavera passada (junho, 2014), percebe-se que apenas os especuladores e os devedores sistémicos (governos e milhares de grandes empresas, nomeadamente públicas) estão preocupados com o chamado perigo de  deflação. É que a tão pretendida reflação —que a política de destruição das taxas de juro via BCE supostamente pretende induzir— serve apenas para uma coisa: diminuir o peso relativo das dívidas dos devedores sistémicos (valor líquido e serviço das dívidas), à custa dos rendimentos do trabalho e das pequenas/médias poupanças. O contentamento dos partidos políticos refastelados em cima dos orçamentos fiscais e das dívidas públicas adoram juros negativos, pois, na realidade, é uma forma perversa de continuarem a endividar-se pagando juros negativos pelo desplante.

Fica a pergunta: mas se o CPI, ou seja a inflação, se encontra em níveis historicamente baixos, porque se queixa a maioria dos europeus de inflação?

Por uma razão simples: perder rendimento é o mesmo que ver aumentar os preços das coisas. Se eu não tenho dinheiro, tudo é caro. Por outro lado, a tal deflação que anda nas bocas dos devedores sistémicos, dos especuladores e de alguns governantes, políticos e analistas económico-financeiros, corresponde apenas ao abrandamento de uma longa curva ascensional dos preços, nomeadamente de alguns bens importantes —energia, habitação, transportes, ensino—, e na carga fiscal.

Por fim, como a transmissão monetária das patacas emprestadas pelo BCE aos bancos, nomeadamente para que estes comprem dívida soberana, nunca chega à economia real, beneficiando apenas os grandes especuladores profissionais, os governos gastadores mais as suas clientelas, e o status quo burocrático, se houver um regresso da inflação a taxas na ordem dos 2%-3% ou mais, quando a economia real está estagnada ou em recessão intermitente, então sim, teremos uma revolução na Europa!

Atualização: 5/10/2014 09:16 WET

sexta-feira, maio 16, 2014

Balelas do senhor Brian da Allianz

O BCE prepara-se para uma diarreia monetarista. É o fundamentalismo keynesiano no seu pior.


Brian Tomlinson: "Quanto mais tarde o BCE usar a 'bazuca', pior"
16 Maio 2014, 00:01 por Edgar Caetano | Jornal de Negócios

O programa de expansão monetária é uma inevitabilidade, diz Brian Tomlinson, especialista em obrigações da Allianz Global Investors. É a única forma de baixar o euro, animar a economia e "escapar ao abismo da deflação".

O BCE prometeu fazer tudo o que for necessário para evitar o colapso do euro, agora precisa de fazer o que for necessário para impedir que a Zona Euro caia na deflação.

Depois de roubarem o pessoal através da destruição das taxas de juro (uma política do BCE destinada a baixar o serviço das dívidas soberanas e dos encalacrados banksters), a que se seguiu uma destruição em massa do emprego, nomeadamente através do estrangulamento do crédito à economia, os especuladores profissionais querem agora reflação para assim continuarem a ir ao nosso bolso, alviando também por esta via as dívidas dos governos, especuladores afundados no buraco negro dos derivados financeiros especulativos e banksters. A destruição da remuneração das poupanças, i.e. taxas de juro estupidamente baixas (negativas, até!), favoreceu durante uma década o investimento, o gasto público e o consumo aventureiros, aliviando ao mesmo tempo os serviços das dívidas públicas que começavam então a ficar fora de controlo; por outro lado, hoje, mais inflação, baixaria o peso real do endividamento explosivo dos governos, dos bancos e dos oligopólios encostados às rendas públicas garantidas, ao aumentar o valor dos ativos que servem de colaterais das dívidas (o imobiliário parqueados nos balanços dos bancos, os aviões encomendados da TAP, o home equity e as ações da Brisa, Mota Engil e Cª.) Tudo isto, porém, seria uma vez mais realizado à custa da expropriação salarial, bancária e fiscal dos contribuintes e da destruição sistémica de empresas e empregos!


quinta-feira, maio 15, 2014

BCE vai pagar para emprestar!

Numa terra queimada, seja uma pastagem ou um mercado de emprego, o dinheiro é inútil.
Photos and reporting by Lateline's Jason Om.

Bundesbank ready to back ‘significant’ ECB easing
Will support array of measures if needed to fight low inflation
By Brian Blackstone. The Wall Street Journal/ MarketWatch, May 13, 2014.

FRANKFURT — Germany’s central bank is willing to back an array of stimulus measures from the European Central Bank next month, including a negative rate on bank deposits and purchases of packaged bank loans, if needed to keep inflation from staying too low, a person familiar with the matter said.

O BCE preapara-se para emprestar a juros negativos, ameaçando de espoliação quem não gastar o que tem.

E será que o BCE também me vai pagar para acabar de pagar a casa, ou comprar um carro novo, porque o velho está a cair de podre?

Juros negativos são uma forma de ajuda aventureira aos principais responsáveis pela crise sistémica em curso: bancos, especuladores profissionais e governos. Assim, os governos e autarquias falidos da Europa emitem dívida de curto, médio e longo prazo; depois os bancos e os especuladores financeiros (hedge funds, Goldman Sachs e similares) compram essa dívida com dinheiro emprestado pelo BCE a juros negativos; e por fim, esperam que os títulos de dívida soberana adquiridos rendam mais de 1, 2 e 3%.

É evidente que o capitalismo de estado venceu (e não o neoliberalismo, como continua a gritar a desmiolada 'esquerda'). Mas é evidente também que este capitalismo de estado, digno das oligarquias russa e chinesa, não passa de uma gigantesca bolha financeira especulativa, e de uma deriva cada vez mais próxima do fascismo. Começa a ser altura de nos aliarmos seja com quem for para travar esta perigosa deriva autoritária.

A reflação é uma forma pós-moderna de expoliação dos povos pelas elites financeiras e burocráticas criminosas que dominam este mundo em colapso.

quarta-feira, maio 07, 2014

Monetização da dívida europeia acelera

Christine Lagarde, chefe desesperada do FMI

BCE vai começar a pagar para emprestar. Mas só aos governos e banqueiros!


IMF urges European Central Bank to mull cutting interest rates below zero
Larry Elliott Economics editor
The Guardian, Wednesday 19 February 2014 19.55 GMT   

The International Monetary Fund has urged the European Central Bank to consider cutting interest rates to below zero as it warned that deflation in the eurozone was a key new risk facing the world economy.

In its assessment of global prospects published ahead of the meeting of G20 finance ministers in Sydney, the IMF said recovery from the deep global recession had been disappointingly weak and urged stronger co-operation between developed and developing countries to promote growth and financial stability.

"A new risk stems from very low inflation in the euro area, where long-term inflation expectations might drift down, raising deflation risks in the event of a serious adverse shock to activity," the Fund said.

A demagogia da 'esquerda' oportunista e desmiolada que temos perdeu o pé.

Na medida em que a monetização da dívida europeia acelera, o que teremos, em suma, é a famosa reestruturação das dívidas soberanas tão do agrado da burocracia partidária que fede por toda a Europa, embora não exatamente como gostariam.

Já toda a gente sabe que os estímulos financeiros, e agora a descarada súplica da chefe do FMI para que os bancos centrais reinflacionem as economias, não tem qualquer efeito na resolução da profunda recessão global —oficialmente reconhecida por Lagarde—, salvo no prolongamento da agonia que o sobreendividamento provoca, e ainda na pseudo socialização forçada da riqueza material das pessoas e das empresas através da destruição completa das poupanças e dos rendimentos de capital —seja pela destruição das taxas de juro, seja pelo fascismo fiscal que medra por toda a parte. Quererão o PS, o PCP e o Bloco, expropriação da propriedade privada mais descarada do que esta?

Os gráficos são consistentes: destruir as taxas de juro de referência não levou, até hoje, dinheiro à economia, seja nos Estados Unidos, seja na Europa. Esta política financeira desesperada serve apenas para manter os bancos centrais e os governos em unidades de suporte de vida. Entretanto, as depressões e os suicídios aumentaram exponencialmente entre os banqueiros. E o emprego continua encalhado no chamado 'estado social', cujos serviços de dívida não param de aumentar e vão conhecer em breve novos episódios, nomeadamente em França e no Reino Unido.

Antes e depois das eleições europeias iremos assistir a um novo ciclo de afluência monetária destinado a proteger, in extremis, os regimes políticos, democráticos ou não, das múltiplas rebeliões em formação, ou que já tomaram as ruas de muitas cidades por esse mundo fora. Pode até acontecer que o Quantitative Easing seja uma forma de Jubileu, ou seja, uma forma sofisticada de anulação recíprocas das dívidas, públicas e externas. Mas se esta foi a intenção, pode ter chegado tarde demais.

Neste campeonato cada vez mais exigente o PS e a 'esquerda' em geral ficaram, de repente, descalços.




Why European QE Will Not Help (In 2 Simple Charts)
Submitted by Tyler Durden on 05/06/2014 14:55 -0400 | ZeroHedge

With the world (or mostly the Japanese) front-running Draghi's ever-increasing threat of QE in Europe, Spanish and Italian government bond yields have reached levels commensurate with insanity compared to their risk (event and macro). Lower rates are great news right? They encourage growth... as the cost of borrowing drops across the nation's capital assets and the phoenix rises from the flames. Well - as the following 2 charts show - no! The lower rates are not 'trickling down' to real loans and loan creation continues to contract.



Comentário oportuno e certeiro recebido por email (07/05/2014 19:14)

"Tudo o que a esquerda pediu foi dado pela eurocracia:

1. eurobonds = bce compromete-se a comprar dívida no mercado secundário no caso dos Estados não honrarem as suas obrigações.

2. restruturação da dívida = bce reduz taxa de juro (quase zero), o que permite que os empréstimos de especuladores e bancos, aos Estados, sejam feitos com dinheiro barato e "bons negócios" se façam com juros entre 1 a 4% a pagar pelos Estados.

3. Plano Marshal e relançamento do crescimento = quantitative easing assumido há pouco mais de um mês pelo Draghi.

Em suma, a eurocracia e os grandes bancos q controlam o bce, enganaram os eleitorados do norte e deram ao sul tudo o que é preciso para controlar a dívida e reduzir a austeridade."

Ou seja, Seguro fica a falar sozinho, ou melhor, com o PCP e o Bloco. Três partidos populistas a ver navios. Ainda não perceberam que a receita do Capitalismo de Estado já foi absorvida inteiramente pela grande burguesia! OAM

Réplica recebida por email (07/05/2014 22:14):

Meu caro Desculpe lá, mas o seu leitor faz uma série de confusões,  e algumas grosseiras.

1º Comprar dívida pública no mercado secundário foi assumido pelo BCE em 2012, através das OMT, e na sequência do anúncio ( Mário Draghi) de que o BCE faria tudo o que fosse preciso para defender o Euro. Foi uma decisão que mudou a luta entre o Dólar e o Euro. Foi um anúncio  decisivo  no pior período da crise das dívidas soberanas ( 2011/2012). Isto nada tem a ver com Eurobonds. Estas são uma mutualização da dívida pelos vários membros do Euro, e destinavam-se a financiar directamente os governos em dificuldades. Felizmente nunca foram levadas a sério, pois só serviriam para precipitar a crise dentro do Projeto Europeu. E não haveria unanimidade entre os membros do Euro.

2º Reestruturação da dívida vai acontecer com a descida das taxas de juro?

Mas elas estão baixas ( 0,25%) para empréstimos à banca, desde finais de 2011 e princípios de 2012, e o BCE emprestou através das LTRO    (   long term refinancing operations) a 3 anos mais de 1 trilião de Euros à banca comercial europeia, para combater a falta de liquidez e ausência de mercado interbancário. O BCE     fez isso para combater a fragmentação financeira ( diferenças nos vários mercados financeiros entre países do centro da Europa e da periferia, sobretudo). Mas não foi por isso que a banca começou a emprestar mais às empresas dos países da periferia. E não foram as LTRO que melhoraram o financiamento  dos bancos nacionais aos seus   governos. Os bancos continuaram a comprar  dívida dos seus países aos preços especulativos.

3º Plano Marshall e relançamento do crescimento=  quantitative easing assumido pelo BCE recentemente? Mas que grande confusão para aí vai!!! Vamos ser um pouco mais sérios.

O pano de fundo nesta altura é uma guerra cambial que está lançada, em que a Europa está a ver os navios a passarem, isto é, o Japão a procurar desvalorizar, o Reino Unido a fazer o mesmo, juntamente com  outras economias, enquanto a Europa não tem capa cidade de reação. Hoje o Euro está a quase 1,4 dólares, o que é uma ameaça à competitividade da economia europeia. E isto preocupa o BCE( Mário Draghi). O BCE vai possivelmente baixar ainda mais(!) a sua taxa de referência, e comprar dívida pública aos bancos e seguradoras com a finalidade diz ele, de combater a deflação. Será uma QE a exemplo da Reserva Federal dos EUA, mas daí a falar-se em monetização da dívida é um passo de pura fantasia! Vamos ver no que dá a nova fase da avaliação bancária no quadro da preparação da União Bancária.  Esse vai ser o "este da Barata" sobre a real situação do sistema bancário, e sobre a determinação em liquidar os bancos que não estejam em condições.

Meu caro. A Europa vai agora entrar numa nova fase da crise. Não na solução da crise. Não se entusiasme. A Esquerda não obteve nada do que diz que pediu.

O Sr. Mário Draghi salvou o Euro no momento em que ele ameaçava colapsar por pressão  sobretudo das agências de rating, mas o BCE não resolveu a crise europeia nas suas raízes. O mesmo acontece com  os bancos   centrais doutros países. Nada de novo, e os    próximos tempos vão mostrar isso mesmo. É uma questão de tempo.

Gostava que a realidade fosse como o eu leitor referiu. Mas ela é muito diferente.

Abraço,

VL

Eu diria 1) que o primeiro comentário é substancial, quer dizer, o que a 'esquerda' pediu, tentando faturar a impossibilidade dos liberais acudirem às exigências, realizou-se 'por outros meios', como diria Lenine: a política é a continuação da guerra por outros meios e que 2) a resposta ao comentário é sobretudo formal, e peca pelo mesmo vício de toda a 'esquerda' que recomenda à Europa que corra com os lémures americano, japonês e chinês, na mesma guerra cambial e se atire como aqueles para o precipício das taxas de juro negativas.

Os EUA jogaram contra a Europa uma guerra financeira suja, E depois ousaram desestabilizar militarmente todo o continente e empurrar o mundo para uma nova guerra fria. Perderam ambas as guerras, felizmente! E não foi a 'esquerda', certamente a 'esquerda' soarista babada com Obama, que contribuiu para resistir ao imperialismo moribundo de Washington. Por outro lado, Cavaco e Barroso são, na realidade, dois oportunistas nada patrióticos, sempre a venderem o país aos piratas americanos por um prato de gambas!  OAM


ÚLTIMA HORA (5 de junho 2014 19:57)


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Há cerca de um mês (neste post, de 7 de maio) anunciámos o que hoje Mario Draghi anunciou: vai penalizar os depósitos que os bancos fizerem no BCE e vai continuar a emprestar aos mesmos bancos a juros próximos de zero (na realidade são juros negativos!)

By Alen Mattich, Wall Street Journal, 8:22 am EST Jun 4, 2014
In a groundbreaking policy move for a major central bank, the European Central Bank is widely expected to introduce negative deposit rates at Thursday’s meeting. UPDATE: The ECB cut its deposit rate to -0.1%.

[...] Most economists think the ECB’s primary aim in introducing negative rates is to drive down the value of the euro. ECB President Mario Draghi has argued the currency is too strong and has pushed euro-zone inflation down to levels where descent into a deflationary spiral becomes a risk.

By Stefan Riecher and Jeff Black, Jun 5, 2014 1:04 PM GMT+0100 Bloomberg.

ECB President Mario Draghi reduced the deposit rate to minus 0.10 percent from zero, making the institution the world’s first major central bank to use a negative rate. Policy makers also lowered the benchmark rate to 0.15 percent from 0.25 percent. Draghi will hold a press conference at 2:30 p.m. in Frankfurt — in  Draghi Takes ECB Deposit Rate Negative in Historic Move

Submitted by Tyler Durden on 06/05/2014 12:29 -0400 
Between Eurostat's lengthy forecasts, the press release, and Draghi's droning on... it's easy to get lost in what was delivered, what was promised, and what it means... here is the ultimate ECb announcement cheat sheet. Simply put, Draghi does not have many options left — in Draghi's Action Plan Cheat Sheet: "Not Many Options Left" 

Por Nuno Carregueiro | Jornal de Negócios
O corte na taxa de juro de referência do euro para 0,15%, anunciado esta quinta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE), foi o sexto da era de Mario Draghi à frente da autoridade monetária.
Uma descida que deixa o preço do dinheiro da Zona Euro muito perto de zero e o valor da taxa dos depósitos em terreno negativo, com as duas taxas em mínimos históricos.

Atualizado em 06-06-2014 16:50 WET