Mostrar mensagens com a etiqueta juros negativos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta juros negativos. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, agosto 16, 2019

E agora Costa?

in ECO

Uma nova estratégia para Portugal, já!


Juros negativos travam emissão de obrigações do Tesouro para as famílias 
Com os juros da dívida portuguesa abaixo de 0% até aos sete anos, maturidade das emissões de OTRV, IGCP poderá não avançar com a operação. Certificados vão tapar "buraco" de mil milhões de euros. 
As OTRV foram criadas para oferecer aos pequenos investidores uma forma de investirem diretamente nas obrigações do Tesouro, com as vantagens e desvantagens que tal oferece. Se nos últimos anos permitiu ter acesso a taxas atrativas, à luz das alternativas do próprio Estado, com o contexto de taxas negativas o interesse destes investidores desaparece. Em julho de 2018 — altura em que se realizou a única emissão de OTRV do ano passado–, a taxa a sete anos estava em 1,3% no mercado, tendo o IGCP oferecido 1% aos aforradores nas OTRV. Agora, a yield dos títulos com a mesma maturidade está em -0,05%. 
—in ECO

A Cristina Casalinho faz o que pode, mas pagar para emprestar ao Estado que, ao mesmo tempo, enveredou por uma espécie de fascismo fiscal, não dá!!!

Quando o sistema financeiro mundial der um novo grande estouro, quem irá governar este país de corruptos e tolos chamado Portugal?

É possível que haja um Reset do sistema financeiro ocidental, ou mesmo global, baseado na utilização do chamado blockchain (uma espécie de livro aberto e universalmente partilhado de contas e transações), o qual, porém, terá que ser indexado ao ouro, única medida universalmente assumida como válida (1). Por algum motivo desde há mais de uma década a China acumula reservas de ouro, enquanto outros, como nós, as desbarámos (das 800 toneladas deixadas pelo ditador Salazar, já vendemos 500) em nome de um socialismo que não conseguimos financiar com o que realmente produzimos e vendemos.

Resta-nos definir sem demora um agenda clara de ação:

1) exigir um Estado menos corrupto, economicamente sustentável e menos arrogante (privatizando tudo o que pode ser privatizado sem prejuízo do interesse da comunidade, acabando de vez com a proteção corporativa e partidária dos ditos setores estratégicos, a maioria dos quais faliu e foi alienada, nomeadamente para pagar a monstruosa dívida do Estado); racionalizar o estado social, estabelecendo, nomeadamente, uma pensão de reforma mínima e uma pensão de reforma máxima;

2) exigir a redução da classe política, e da sua obsessiva e omnipresente propaganda, à sua real (quer dizer, escassa) importância económica, social e cultural;

3) atacar politicamente de forma decisiva a voragem fiscal das elites e da partidocracia que têm arruinado o futuro do país;

4) manter a trajetória (imposta pela Alemanha e pelos credores) da redução do défice e da dívida públicos;

5) apoiar estrategicamente todas as indústrias exportadoras, a começar pelo turismo, indústrias tradicionais (têxteis e calçado e maquinaria), a horticultura, a vinha, a produção de fruta e a olivicultura, os serviços florestais certificados, a requalificação das fileiras do mármore, granito e outras rochas decorativas, a exploração sustentável dos metais raros, a aquicultura em mar aberto, e, finalmente, as indústrias de conhecimento e prestação de serviços cognitivos (nomeadamente na esfera das redes 5G, computação quântica, robótica e nanorobótica, e medicina molecular).




NOTA

States-gold-cryptos: the three pillars of the next international currency

...globalized human society is trying to find solutions between maintaining open participation in the world, refocusing on regions of economic activity, reinventing national added value, and optimizing the degree of anchoring to the reality that cities provide. Solutions capable of integrating all these levels exist thanks to new technologies and the networking model in general.

It is in this context that we must place the reflections currently being carried out by the international bodies in charge of conceiving the next world monetary system – reflections made more urgent by the dollar’s return home. In monetary terms, if we combine new technologies (cryptocurrencies, virtual currencies), the mandatory global dimension, the need to re-anchor the system and the inevitability of states, some solutions emerge: a mix of monetary virtualisation offset by the support of gold, all guaranteed by the only level of governance connected to citizens i.e. the State. One can then imagine an international monetary system technologically unified by the blockchain, anchored in national gold reserves that are networked through it and embodied in national denominations: crypto-dollars/Swiss francs/yuan… supported by gold.

Let’s look now at the current events which seem to be heading in this direction...

[...]

In monetary terms, if we combine new technologies (cryptocurrencies, virtual currencies), the mandatory global dimension, the need to re-anchor the system and the inevitability of states, some solutions emerge: a mix of monetary virtualisation offset by the support of gold, all guaranteed by the only level of governance connected to citizens i.e. the State. One can then imagine an international monetary system technologically unified by the blockchain, anchored in national gold reserves that are networked through it and embodied in national denominations: crypto-dollars/Swiss francs/yuan… supported by gold.

Let’s look now at the current events which seem to be heading in this direction.

Beyond the various withdrawals, openness to the world remains (e.g. tourism)
Despite the many tensions at the international level, on an individual basis, the will to get together and interact with other cultures remains strong. In fact, away from the major conflicts, tourism on a global scale is experiencing strong growth, with about 100 million people moving from one country to another each month as visitors. In total, in 2017, 1.4 billion people made the decision, of their own free will, to experience another way of life. France and Spain are the most visited countries, with 87 million and 82 million international tourists respectively, followed by the United States (77 million tourists) and China (60 million tourists).
In 2017, tourism worldwide grew by 7%, well above the forecasts of the UNWTO (World Tourism Organisation), which forecasted a 3.8% growth.
These figures shed light on the dynamics being generated at a human level. They show that, beyond potential trade wars or other diplomatic tensions, there is a greater than expected appetite for abroad, near or far.

The current appetite for global currencies

In the same vein, beyond the populist and nationalist movements, we have seen over the past two years how fond people are of these de facto global currencies called cryptocurrencies. Although there are still few users in comparison to the world’s population, the fact remains that the trend is rising, thanks to the integration of cryptocurrencies within popular services. We can mention here the most emblematic projects already deployed or announced such as Reddit, Telegram, Facebook or even the browser Brave...

Read more in GEAB 132

Atualizado: 17/8/2019 20:41

quinta-feira, abril 26, 2018

BCE continua a cobrar juros negativos



Apertar a política monetária = recessão

Manter as facilidades = adiar o colapso


É bom para o endividamento imparável dos governos, é bom para a especulação bolsista e imobiliária, etc., é bom para as dívidas estacionadas nos cartões Visa e nas hipotecas de casas e automóveis, mas não é estruturalmente uma boa notícia, pois significa que a economia global, e europeia, permanecem frágeis e à deriva. Significa que o emprego estável e produtivo continua a encolher, a população a envelhecer, e a procura agregada global estagnada, os rendimentos do trabalho a decair, e as desigualdades de rendimento a aumentar exponencialmente. A população e o PIB mundiais continuam a crescer por inércia, mas as respetivas taxas de crescimento estão globalmente em declínio. Em suma, acabou-se o petróleo barato. Sem energia barata, porém, tudo o resto vai ficando mais caro. O endividamento alimentado por taxas de juro negativas está a encobrir esta realidade dramática. Mas quanto mais tarde acordarmos para a ela, pior :(
ECB 
Monetary policy decisions26 April 2018 
At today’s meeting, the Governing Council of the ECB decided that the interest rate on the main refinancing operations and the interest rates on the marginal lending facility and the deposit facility will remain unchanged at 0.00%, 0.25% and -0.40% respectively. The Governing Council expects the key ECB interest rates to remain at their present levels for an extended period of time, and well past the horizon of the net asset purchases. 
Regarding non-standard monetary policy measures, the Governing Council confirms that the net asset purchases, at the current monthly pace of €30 billion, are intended to run until the end of September 2018, or beyond, if necessary, and in any case until the Governing Council sees a sustained adjustment in the path of inflation consistent with its inflation aim. The Eurosystem will reinvest the principal payments from maturing securities purchased under the asset purchase programme for an extended period of time after the end of its net asset purchases, and in any case for as long as necessary. This will contribute both to favourable liquidity conditions and to an appropriate monetary policy stance. 

quarta-feira, novembro 15, 2017

Fim da austeridade? LOL


Depois do verão de São Martinho vem o inverno.

Negócios jng@negocios.pt15 de novembro de 2017 às 11:18 
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, contabilizou na ordem dos 90% a adesão dos professores à greve desta quarta-feira, 15 de Novembro, convocada para exigir que as carreiras dos docentes sejam descongeladas e para que todo o tempo de serviço seja contabilizado para efeitos de progressão de carreira.

O fim da austeridade chama-se AUSTERIDADE DAS ESQUERDAS, por mais que os sindicatos finjam desconhecer a realidade. Disse isto mesmo na RTP (Política Sueca) desde que a Geringonça tomou o poder. Claro que há neste caso um sério problema sobre a qualidade do nosso estado de direito democrático!

Não se iludam com o dinheiro fácil!

Negócios, Nuno Carregueiro nc@negocios.pt15 de novembro de 2017 às 10:34 
Portugal voltou a emitir dívida de curto prazo com taxas negativas, que foram ainda mais baixas do que no último duplo leilão realizado a 20 de Setembro, numa operação onde angariou 1.500 milhões de euros, que corresponde ao limite máximo do montante indicativo.
Os bilhetes do Tesouro com maturidade em 18 de Maio de 2018 (seis meses) foram colocados com uma taxa média de -0,4%,o que compara com os 0,363% da última emissão. Já os bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade em 16 de Novembro de 2018 (12 meses) foram emitidos com uma taxa de -0,349%, o que compara com os -0,345% da emissão de Setembro.

É por isto que os sindicatos andam tão agitados. São insaciáveis! O problema é que, com desconto, ou com juros (e estes vêm aí!), há que pagar a dívida pública. Esta é tão grande que daria para encomendar mais de 1600 Airbus!!!

sexta-feira, julho 21, 2017

O Capitalismo das esquerdas



A riqueza atual é expropriada com o fim exclusivo de perpetuar o poder da nova burocracia mundial, ou seja, uma modalidade só na aparência diferente do comunismo financeiro russo, ou chinês.


Pagamentos em dinheiro serão limitados a 3 mil euros 
Observador, 19/7/2017, 8:32357 
A lei, que ainda terá de ser promulgada por Marcelo Rebelo de Sousa, prevê que os pagamentos em dinheiro vivo na maioria das transações, designadamente nas operações comerciais, prestações de serviços e empréstimos, estejam limitados a um máximo de 3.000 euros. 
Há, contudo, uma exceção: os estrangeiros, desde que não sejam comerciantes ou empresários, podem fazer pagamentos em dinheiro vivo até 10.000 euros. Este foi um dos pontos mais criticados pelo Banco Central Europeu no parecer que enviou ao Parlamento, classificando a medida como discriminatória. 
O PSD ainda apresentou uma proposta para que o limite fosse aumentado para 10.000 euros para todos os cidadãos — portugueses e estrangeiros –, mas a proposta foi rejeitada pelo Parlamento.

Quando se proíbe o uso de numerário no pagamento de despesas superiores a 3.000 euros está-se, na prática, a confiscar a liquidez existente nos bolsos das pessoas, em benefício de entidades privadas, os bancos, cujo ofício é, por definição, a usura.

Ora isto só pode ser descrito como uma atividade ilícita a que chamamos roubar!

Através deste género de assalto dissimulado, a liquidez que o Estado força os portugueses a entregar aos bancos acaba por servir para financiar o próprio Estado (ou seja, para aumentar o buraco da sua já incomportável dívida), na medida em que força a transferir, das pessoas para os bancos, a liquidez que estes já não têm, assegurando assim o cumprimento das regras de solvabilidade sem o que não podem ir buscar dinheiro ao BCE em troca de títulos de dívida soberana portuguesa.

As imparidades, boa parte das quais está associada a créditos fraudulentos à burguesia rentista (nomeadamente aos pândegos das PPP), e às insanavelmente desorganizadas, improdutivas e corruptas empresas públicas, agravam a insolvência latente dos bancos, cujo negócio tem aliás sido também seriamente prejudicado pela política de destruição das taxas de juro praticada pelos bancos centrais em nome da monetização de dois buracos negros: a dívida global, e o risco de perda em contratos de derivados especulativos que ascendem a mais de 10x o PIB mundial!

Finalmente, quando os bancos quebram, ou pré-quebram, como quebraram o BPN, o BES e o Banif, e pré-quebraram o BCP, o Montepio e a Caixa Geral de Depósitos, resta uma de duas soluções:

— ou encontrar um cangalheiro da área que compre a sucata (foi o que sucedeu ao BCP e ao BPI), ou forçar os depositantes distraídos, idiotas ou gananciosos, mais a generalidade dos contribuintes do país, a resgatar por dezenas de milhar de milhões de euros os bancos em quebra. Tudo, claro, em nome da dita estabilidade do sistema financeiro e, agora que somos governados por uma Geringonça que ainda não saiu do armário, mas que é Geringonça, em nome também de sacrossantos bancos públicos como a Caixa Geral de Depósitos (concerteza!) e o Montepio abençoado pelo misericordioso Pedro Santana Lopes. Os bancos, depois destas operações de descapitalização intensiva, tornam-se, na realidade, espetros da ruína que nos espera. Ou seja, zombies político-financeiros.

Mas o que é extraordinário hoje é que sejam os indigentes políticos comunistas, maoistas e trotskystas, do PCP e do Bloco, os principais paladinos desta expropriação capitalista e desta destuição de valor, ambas ilegais e criminosas, dos portugueses que poupam, e até dos que não poupam!

Votem no vermelho, e na rosa, mas depois não se queixem. O 'depois', no entanto, acabará por chegar, talvez mais cedo do que alguns pensam e a maioria deseja.

sábado, janeiro 31, 2015

Juros negativos



Nordea Credit: o primeiro banco a pagar juros, em vez de cobrar, por um empréstimo à habitação!


“Thanks of Mario Draghi’s generosity with “other generations’ slavery”, and following 3 consecutive rate cuts by the Danish Central Bank, a local bank - Nordea Credit - is now offering a mortgage with a negative interest rate! This means, according to DR.dk, that Nordea have had to pay instead of charging interest to to a handful of customers, says housing economist at Nordea Kredit, Lise Nytoft Bergmann for Finance” — in Zero Hedge, 30-01-2015.


Quando compramos uma casa e pedimos dinheiro ao banco, ficamos a dever esse dinheiro, que pagaremos em 10, 15, 20 ou 30 anos, mais os juros do empréstimo, que é, alías, o montante que começamos por pagar em primeiro lugar.

Imagine agora que, depois de pedir 100 mil euros à Caixa para comprar um apartamento, em vez de pagar os 100 mil euros mais juros, irá pagar menos de 100 mil euros. A isto chama-se NIRP (Negative Interest Rate Policy), e a esta economia surrealista, NEW NORMAL!

Na realidade, aquilo a que estamos a assistir é o princípio da evaporação das dívidas.

No entanto, embora o NIRP possa beneficiar temporariamente o comum dos mortais, no essencial, este ato de monetização desesperada destina-se sobretudo a salvar bancos e governos duma implosão social.

Voltamos a sublinhar: não foi por acaso que o anúncio da diarreira financeira do BCE —60 mil milhões de euros mensais, entre março deste ano e setembro de 2016— ocorreu na mesma semana em que o Syriza venceu as eleições na Grécia.

PS: se pensa comprar uma casa, um terreno, ou mesmo um carro, espere até abril. Se pensa vender uma casa, um terreno, ou trocar de carro, espere até ao verão ;)

quinta-feira, maio 15, 2014

BCE vai pagar para emprestar!

Numa terra queimada, seja uma pastagem ou um mercado de emprego, o dinheiro é inútil.
Photos and reporting by Lateline's Jason Om.

Bundesbank ready to back ‘significant’ ECB easing
Will support array of measures if needed to fight low inflation
By Brian Blackstone. The Wall Street Journal/ MarketWatch, May 13, 2014.

FRANKFURT — Germany’s central bank is willing to back an array of stimulus measures from the European Central Bank next month, including a negative rate on bank deposits and purchases of packaged bank loans, if needed to keep inflation from staying too low, a person familiar with the matter said.

O BCE preapara-se para emprestar a juros negativos, ameaçando de espoliação quem não gastar o que tem.

E será que o BCE também me vai pagar para acabar de pagar a casa, ou comprar um carro novo, porque o velho está a cair de podre?

Juros negativos são uma forma de ajuda aventureira aos principais responsáveis pela crise sistémica em curso: bancos, especuladores profissionais e governos. Assim, os governos e autarquias falidos da Europa emitem dívida de curto, médio e longo prazo; depois os bancos e os especuladores financeiros (hedge funds, Goldman Sachs e similares) compram essa dívida com dinheiro emprestado pelo BCE a juros negativos; e por fim, esperam que os títulos de dívida soberana adquiridos rendam mais de 1, 2 e 3%.

É evidente que o capitalismo de estado venceu (e não o neoliberalismo, como continua a gritar a desmiolada 'esquerda'). Mas é evidente também que este capitalismo de estado, digno das oligarquias russa e chinesa, não passa de uma gigantesca bolha financeira especulativa, e de uma deriva cada vez mais próxima do fascismo. Começa a ser altura de nos aliarmos seja com quem for para travar esta perigosa deriva autoritária.

A reflação é uma forma pós-moderna de expoliação dos povos pelas elites financeiras e burocráticas criminosas que dominam este mundo em colapso.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Corrida de lémures

Quem quer escapar ao precipício? 

Família de lémures. Foto © AFP

Recebi um elucidativo artigo sobre a matemática da crise actualmente em curso, que junto na íntegra ao meu comentário.

Concluo da sua leitura o seguinte:
  1. Tornar a Europa competitiva significa, de acordo com Thambapillai, deflação e desemprego estrutural — certo?
  2. Mas o problema é que se todos entrarem neste corrida de lémures para o abismo —depois do Japão, a China, os EUA, e agora a Europa— o que é que sobra?
  3. Talvez alguém se lembre, antes de esta década chegar ao fim, e entre os mais atingidos por este suicídio em massa —os países mais pobres, populosos e jovens do planeta— de responder com uma guerra, simultaneamente assimétrica e simétrica!
  4. Será isto que os piratas anglo-americanos andam a preparar? Quem lhes garante que se sairão oura vez impunes de mais um morticínio à escala global?
  5. É melhor começar a chamar os burros pelos nomes!

What is meant (in monetary policy) by the ‘zero lower bound problem’?
 By Ravin Thambapillai

tldr;
The zero lower bound problem is when the Central Bank wants to set the interest rate to be negative, but can't, because otherwise people would withdraw all their money from banks and just hold cash. Because the central bank can't choose its preferred interest rate, you get unemployment and disinflation, or worse, deflation.

The Zero Lower Bound problem is the problem that if the equilibrium interest rate falls below 0, the economy can fall into a self perpetuating slump, which can take an unusually long time to get out of.

Firstly:
1. The interest rate cannot go below 0 because if it did, those holding bank deposits might simply withdraw their deposits and hold the money as cash (which earns 0 nominal return, as opposed to a negative nominal return, which bank deposits would be earning).

Secondly:
2. The interest rate equilibriates inflation and unemployment. That is, if inflation is too high, raising the interest rate will bring it down. If unemployment is too high, lowering the interest rate will bring that down.

The Central Bank sets the interest rate according to a very complicated version of an equation that is effectively this (called the Taylor Rule):



i is the interest rate,
pi is the inflation rate
r is the real interest rate, or i - pi
a is just some coefficient that reflects how much you dislike excess inflation and excess unemployment (it can be any number but should be above 0, since excess is by definition too much)
the * represents "what this variable would be in the ideal economy
y is output/employment
y bar is output/employment in the ideal economy (you can have too much output, if that output starts causing unwanted inflation).
the t is basically irrelevant, but means "at time t"

(This equation says the interest rate should be set to the interest rate at equilibrium, plus some amont to adjust for unwanted inflation, minus some amount to adjust for unwanted unemployment).

Now
Imagine you have the following scenario:
Unemployment is high, so
is negative

inflation is below the target amount or equal to it (central banks tend to target about 2% inflation) so

is also negative or 0.
We can therefore conclude, that the optimal interest rate must satisfy:
now, by definition:

So:

But assuming

then you get that

 
But, we've already said this is impossible (its point 1 in this exposition), so in other words, the central bank cannot set an interest rate low enough to achieve equilibrium in the economy.

The consequence of this is that the interest rate must get set at best at 0, which is too high, and prevents the economy from achieving equilibrium employment. The economy therefore cannot achieve/restore full employment. Instead grinding disinflation or worse deflation and low employment continues, until eventually the country's prices have fallen so far that its exports look very cheap and it finds international markets for its goods.
in Quora 

Actualização: 26 jan 2012 14:16