Sept. 17 (Bloomberg) -- The U.S. government took control of American International Group Inc. in an $85 billion bailout to prevent the bankruptcy of the nation's biggest insurer and the worst financial collapse in history.
Sept. 17 (Bloomberg) -- Morgan Stanley is weighing a merger with Wachovia Corp. and several other banks as the securities firm seeks to regain investor confidence after its shares sank 42 percent this week, people familiar with the matter said.
... Morgan Stanley and Goldman, the biggest U.S. securities firms, tumbled the most ever after a government rescue of American International Group Inc. failed to ease the credit crisis. The cost to protect against a default by the Wall Street firms rose to a record. Wachovia, the fourth-largest U.S. bank, plunged 21 percent after saying it would support $494 million of Lehman Brothers Holdings Inc. credits held by its Evergreen Investments money market funds.
Bear Stearns, Fannie Mae, Freddie Mac, Lehman Brothers e AIG (American International Group), cinco das maiores instituições financeiras do planeta, caíram a pique dos píncaros vertiginosos da sua inacreditável ganância, volúpia e prepotência sibilina, tendo alguns destes gigantes sido temporariamente "resgatados" sob a forma de uma espécie de nacionalização temporária, pelos bancos da chamada Reserva Federal americana (FED.) O gigante que se segue é, ao que parece, o Washington Mutual. E os prognósticos sobre o J.P Morgan, a Goldman Sachs e o Wachovia Corp (quarto maior banco comercial dos EEUU) estão cada vez mais reservados.
Um dos avisos mais sérios feito esta tarde por um antigo governador do banco da Reserva Federal de Wisconsin, numa entrevista dada ao canal televisivo da Bloomberg, é que as operações de socorro têm limites. De facto, para salvar as maiores empresas financeiras do mundo, a Reserva Federal não dispõe de liquidez suficiente, e continuar a inventá-la, como tem vindo a fazer há anos, agora sob os holofotes da comunicação social global, poderá levar o dólar ao suicídio e a economia americana ao charco ainda antes do Natal! Segundo o Europe 2020, no final deste ano 1 euro deverá custar aos americanos qualquer coisa como 1,7 dólares (e o petróleo regressará aos 110-112 USD...). Os Estados Unidos há muito que estão falidos e dependem dos japoneses, dos chineses e dos árabes, para segurar os seus descomunais gastos, nomeadamente militares e com os pesados desastres naturais que têm atingido o seu território desde o Katrina. É pois provável que o J. P. Morgan e a Goldman Sachs já não existam, pelo menos com os nomes e as configurações actuais, dentro de dias, semanas ou meses. Ou então, se forem verídicas as teorias da conspiração que dão como certo serem estes bancos de investimento parte da família secreta de banqueiros (sobretudo europeus!) que comanda a finança Ocidental, vê-los-emos devorar boa parte do sistema financeiro americano, que tem aliás vindo a tombar como um dominó.
A Reserva Federal americana (FED) -- tal como o Bank of England -- não é, na realidade, um banco central, i.e. uma instituição pública, governamental, estatal, ou federal, como por exemplo o Banco de Portugal, ou o Banco do Brasil, nem supra-estatal, como por exemplo o Banco Central Europeu, mas antes uma entidade privada, regulamentada e com deveres públicos estatutários mais ou menos claros. Para alguns, os dois falsos bancos centrais -- Federal Reserve e Bank of England -- são os mais sofisticados cartéis financeiros à face da terra.
"Examining the organization and function of the Federal Reserve Banks, and applying the relevant factors, we conclude that the Reserve Banks are not federal instrumentalities for purpose of the FTCA, but are independent, privately owned and locally controlled corporations." -- Lewis v. United States, 680 F.2d 1239 (1982); in Global Research.
Por exemplo, quando o FED, que é uma gigantesca rede de bancos privados americanos reunidos por um pacto votado pelo Congresso dos Estados Unidos, protagoniza o salvamento "em último recurso" do Fanny Mae, do Freddy Mac, da Lehman Brothers, ou do American International Group (AIG), poderá argumentar-se que é o próprio sistema bancário no seu todo que se protege à custa do cidadão, recorrendo a instrumentos político-financeiros poderosíssimos, de que a subida e descida das taxas de juro (i.e. o preço do dinheiro e a manipulação da inflação), a par da produção puramente digital de "liquidez" financeira são certamente os mais decisivos e os que melhor revelam a impotência dos restantes actores económicos, políticos e sociais perante as decisões tomada ao domingo à noite pelo presidente do FED. Bastou o motorista dum qualquer banco regional da Reserva Federal na Califórnia atropelar um inocente cidadão, para que os tribunais americanos viessem clarificar o que há muito se sabia: isto é, que o FED é uma rede de corporações independentes, pertencentes aos seus membros, localmente administradas. Mas então, em nome de que interesses falam e decidem os senhores Ben Bernanke (FED) e Henry Paulson (Secretário do Tesouro e ex-Goldman Sachs)?
"If the America people ever allow private banks to control the issuance of their currencies, first by inflation and then by deflation, the banks and corporations that will grow up around them will deprive the people of all their prosperity until their children will wake up homeless on the continent their fathers conquered." -- Thomas Jefferson.
OAM 434 18-09-2008 01:27
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